Blog da disciplina "Educação, sociedade e tecnologia", do Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Simão Pedro P. Marinho.
27.12.10
23.12.10
Cyberbullying, por Kátia
21.12.10
O buraco no muro
Definição de Rogender, um garoto indiano que aprendeu sozinho a utilizar o computador pelo muro.
20.12.10
Cyber bullying
A conexão que faz a diferença. Mesmo.
Em entrevista à Revista Nova Escola, especialistas alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento.
Para Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP), o uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. "O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", argumenta o pesquisador.
Acesso à reportagem: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/conexao-faz-diferenca-mesmo-423635.shtml
18.12.10
Escola e árvores
Mas nos últimos tempos parece que, infelizmente, a que ali tem mais florescido é a da direita.
Pobre escola, pobre de nós.
17.12.10
Feliz Natal
Em: "Contos Novos", 1947.
15.12.10
Ciberbullying
(Click no título para ver o vídeo)
Marco Curriculo.
14.12.10
Bullying na internet pode ser pior do que a violência real
13.12.10
11.12.10
Reportagem sobre nível da educação no Brasil
O que mais me impresionou foi que a revista levantou razões para a má qualidade do ensino. Entre elas estaria o desperdício de dinheiro gasto com salários dos professores! Sobrou pra nós de novo! É mole?
“Como os professores se aposentam com salários integrais após 25 anos para mulheres e 30 para homens, até a metade dos orçamentos da escola vai para as aposentadorias”, diz a revista. A publicação afirma ainda que, exceto em poucos locais, professores podem faltar em 40 dos 200 dias escolares sem ter o salário descontado.
Reportagem completa aqui.
Cartilha bullying
a cartilha elaborada pelo Conselho Nacional da Justiça no site, voltada para professores e profissionais da escola:
http://www.cnj.jus.br/images/Justica_nas_escolas/cartilha_web.pdf
Professores não usem essa tecnologia...
Celular em sala de aula
10.12.10
Experiência. Construindo um "twittexto"
Nos trabalhos da disciplina Educação, Sociedade e Tecnologia, do Mestrado em Educação da PUC Minas, tentei criar, com os alunos e alunas, o que chamei de "twittexto".
A proposta era a de, através de contribuições de cada um pelo seu Twitter pessoal, mas articuladas ao Twitter da disciplina, criarmos um texto cujo tema seriam as redes sociais virtuais e a escola.
Conforme a orientação, cada nova "tuitada" deveria constituir-se na continuação da imediatamente anterior. Um texto coeso e coerente seria construído progressivamente.Para facilitar a busca entre os colaboradores, cada nova frase, ou "tuitada", para o "twittexto" teria o marcador [hashtag] #textorede. Dessa forma sobravam 129 caracteres para cada contribuição, sendo terminantemente vedado o "internetês". Coisas como pq, q, tb, vc e similares não valeriam, já que um desafio era exatamente que cada estudante fosse conciso usando a linguagem culta.
Ainda que um texto, ou melhor, um “twittexto” tenha se esboçado, o produto final ficou muito aquém do que eu esperava. As contribuições não vieram de todos os estudantes, alguma desarticulação do texto ficou evidente. O “twittexto”, que compilei, acabou curto, sem uma estrutura adequada. Faltou muito para atingir a expectativa, reconheço
Mas espero poder repetir a experiência. Afinal essa foi a primeira.
Solicitei a cada aluno que comentasse a experiência. Dessas análises poderei tirar indicadores importantes se vier a decidir por uma nova experimentação.
Quem sabe, adotarei a mesma estratégia de Tim Burton para escrever uma estória através do Twitter.
Tim Burton aceita a colaboração de qualquer pessoa, no limite de 127 caracteres, para a estória "Cadavre Exquis ". Diariamente ele escolhe as melhores "tuitadas" e organiza o texto. Claro que no meu caso eu teria que restringir as contribuições a alunos e alunas da disciplina. Mas a idéia de escolher as melhores contribuições deve ser considerada.
De todo modo, fica aí uma ideia para professores. Por quê não criarem "twittextos" com seu alunos. Pode ser um ótimo exercício de escrita colaborativa, coletiva.
Feliz Natal ... Digital
A história pode ser sempre a mesma. Mas sempre haverá diferentes formas de contá-la, ainda que guardando todo seu encantamento.
O cyberbullying como pauta de uma aula na Pós-graduação
A proposta foi discutir o papel que pode caber à escola e, em especial, aos professores nesse problema que aflige a muitos. Como dissemos, nos parece essencial uma "educação para a internet" que previna o cyberbullying. A prevenção pode evitar a repreensão.
Quando eu era garoto, e o anglicismo ainda não dominava o Brasil, na escola havia a zoação. "Quatro ôio", baleia, lombriga eram expressões usadas para designar alguns alunos nas escolas. A idéia era a da brincadeira e, a não ser que saísse uma briga por causa dos "títulos", não havia muito problema. Ainda que alguns alunos tenham levado pela vida toda apelidos que ganharam, a zoação era uma questão restrita à escola, confinada em seus muros.
Mais recentemente, por conta em especial da internet, a zoação, o bullying, foi para muito além dos muros da escola. As agressões verbais, os xingamentos se tornaram acessíveis a muitos. Nascia o cyberbullying. E ele se torna realidade também no Brasil, ainda que não na intensidade com que ocorre nos Estados Unidos, por exemplo.
De repente, a escola, que na maioria das vezes tratava o bullying como uma brincadeira e só tomava atitudes quando ele provocava agressões físicas entre alunos, se vê com um novo problema, bem maior.
Pelo fato do cyberbullying ser um problema que afeta a escola, que envolve tecnologias digitais e, em maior ou menor grau, se torna uma questão para a sociedade, decidi abordar esse tema, pela primeira vez, nessa minha disciplina.
Foi bastante interessante ouvir os relatos dos alunos e alunas sobre as experiências com bullying que, de alguma forma, vivenciaram, seja enquanto estudantes, quase todos, seja no exercício da função docente, todos.
Meus alunos e alunas de maneira geral não foram vítimas de cyberbullying. Ainda que vez ou outra apareçam comunidades virtuais de alunos que odeiam o professor X ou a professora Y, nenhum deles se viu envolvido nisso. Mas, como educadores, têm responsabilidade junto a seus próprios alunos.
Na aula adotei uma dinâmica que considerei interessante. Abri o tema, tomando algumas expressões que se usavam nas zoações.
Em seguida, solicitei a eles que buscassem conceitos de bullying e cyberbullying da internet. Cada um, com seu notebook ou netbook, numa sala onde tenho acesso sem fio à internet, alguns alunos usando a cesso 3G, foi buscar os conceitos, usando search engines.
A tarefa seguinte exigiu que cada uma postasse, no Twitter da disciplina [o acesso a esse Twitter é restrito ao pessoal da disciplina], seus próprios conceitos. A jogada era obrigá-los a serem concisos, já que havia a limitação dos 140 caracteres e avisei que o "internetês" não seria permitido. Afinal, seria uma "malandragem".
Depois recomendei que vissem alguns vídeos, disponíveis principalmente no YouTube, que havia selecionado. Cada aluno ou aluna, usando um fone de ouvido para não perturbar os demais, assistiu os vídeos. A eles foi solicitado que tirassem, de quase todos os vídeos, um destaque e "tuitassem" sobre ele.
Também indiquei uma reportagem sobre cyberbullying e uma pesquisa sobre hábitos de jovens brasileiros na internet e ainda recomendei uma visita a um site que trata do tema.
Para encerrar, uma tarefa. Cada aluno ou aluna deverá criar, no Animoto, um vídeo sobre cyberbullying. Na medida em que os vídeos estiverem prontos, seus links serão divulgados aqui no blog.
Em síntese, foi uma aula com um tema contemporâneo, na qual search engines, como o Google, foram utilizadas, juntamente com vídeos on-line e o Twitter, culminando com a criação de um vídeo. Um tema provocador e a mobilização de vários recursos da tecnologia digital podem constituir em um bom ingrediente para uma aula. Pelo menos essa era a expectativa.
Listo, a seguir, os vídeos que recomendei na tarefa. Eles podem ser úteis a um professor que queira trazer, para as salas de aula, para o debate com seus alunos, os temas do bullying e de sua "versão digital", o cyberbullying.
[1] Bullying
[2] Not cool
[3] Bullying. Por quê?
[4] Reportagem sobre cyberbullying
Educação e Tecnologia: uma combinação que dá certo!
É possível construir saberes mediados pelas tecnologias de forma séria e interativa sem perder o caráter divertido do aprender? Os professores Simão Pedro e José Wilson mostraram que sim durante a disciplina “Educação, sociedade e tecnologia” ministrada no curso de Mestrado em Educação da PUC - Minas.
Profissionais com as mais diversas formações embarcaram nessa viagem e durante um semestre interagiram, debateram importantes questões sobre as tecnologias, como: escola e tecnologia, ensino a distância, celular na sala de aula, redes sociais e escola, mídias, bullying, cyberbullyng e muitos outras.
Algumas tecnologias como o Twitter, Webspiration (criador de mapas conceituais), Zoomerang (pesquisas online), ampliaram as discussões em sala de aula e possibilitaram aplicação prática dos conceitos construídos sob a forma de posts e mapas conceituais.
Percebemos ao longo desse período que, enquanto educadores, podemos ser agentes de transformação e promotores de debates e reflexões em nosso local de trabalho.
Nosso sincero agradecimento aos professores Simão Pedro e José Wilson por fazerem a diferença em nossas vidas. Aprendemos mais sobre as tecnologias com vocês!
9.12.10
Aprendizagem ubíqua - Mapa conceitual
Lúcia Santaella relata que inovações tecnológicas e comunicativas moldam a organização social, mais do que isso tecnologias de linguagem produzem mudanças neurológicas e sensoriais que afetam significativamente nossas percepções e ações, mas será que a aprendizagem ubíqua substitui a educação formal?
Clique aqui para ver o mapa conceitual ampliado
8.12.10
WEB E REDES SOCIAIS
BLOG: por que vale a pena ter um
"Ferramenta do mundo virtual é um recurso simples de criar e eficaz para compartilhar as ações pedagógicas"
Uma das vantagens dos blogs é socializar com a comunidade o trabalho realizado em sala de aula. Veja como uma escola que pôs essa idéia em prática montou sua página de forma simples e amigável:
Na Escola Estadual Dona Helena Guilhon, em Belém, o blog elaborado pelo Prof. de História Eric Siqueira, se tornou um importante veículo de comunicação das ações escolares.
Clique aqui para visitar o site.
PESQUISA - SEM FOCO NA FORMAÇÃO
"Estudo da Fundação Victor Civita mostra que reuniões pedagógicas não são prioridade na rotina do coordenador". Revista Gestão Escolar Nº 11 Dezembro/2010.
Segundo Vera Maria Nigro de Souza Placco, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação e Psicologia da (PUC-SP) que é responsável por este estudo, o principal papel dos coordenadores pedagógicos deveria ser a formação em serviço dos professores, porém a pesquisa mostra que eles dedicam a maior parte do tempo a outras atividades, que são:
- atendimento a ligações de pais;
- acompanhamento da entrada e saída dos alunos;
- conferência da organização das salas;
- Substituição de professores que faltam;
- Outras solicitações dos sistemas de ensino.
Neste sentido, uma de suas funções principais que é elaborar o planejamento pedagógico e buscar melhorias constantes para o ensino e a aprendizagem tem sido relegada.
Ao serem questionados sobre essas questões, os Coordenadores Pedagógicos que participaram da pesquisa, relataram as seguintes problemas que os preocupam:
- 43% reclamam da falta de participação dos pais;
- 47% apontam questões ligadas aos alunos;
- 35% dão respostas relativas à infraestrutura;
- 31% citam problemas com os professores ;
- 14% indicam aspectos da gestão da aprendizagem e
- 15% apontam a falta de tempo.
Precisamos então refletir e analisar:
Na prática, qual será então o perfil do Coordenador Pedagógico no Brasil?
2.12.10
1.12.10
O que é bullying virtual ou cyberbullying?
O bullying também acontece em meios eletrônicos, fenômeno conhecido como cyberbullying. Mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulam por e-mails, sites, blogs (os diários sociais), redes sociais e celulares.
É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara. Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão grandes ou piores.
Leia a reportagem Cyberbulling: a violência virtual da Revista Nova Escola e veja como nossas crianças e adolescentes estão usando os recursos tecnológicos.
FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA - EDIÇÃO 233 - JUNHO/JULHO DE 2010