19.8.16

Zygmunt Bauman e a Pós-Modernidade

Para o filósofo Luiz Felipe Pondé, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da PUC/SPa pós-modernidade, é antes de tudo, um tipo de consciência diante dos fracassos da utopia moderna e por isso somente ela pode estabelecer o diagnóstico de nossa época.

No vídeo a seguir, parte da série "O diagnóstico de Zygmunt Bauman para a pós-modernidade", Luiz Felipe Pondé discute a pós-modernidade em seus vários aspectos.


4 comentários:

TONY LABANCA disse...

Pensar na modernidade e na pós-modernidade é, segundo Pondé, admitir que esta prescindi da objetividade daquela. Como educar para este século, se amiúde ouvimos que repositórios já não têm mais valor e que os florilégios pensantes devem ser guardados na poeira do quartinho dos fundos, pois não há mais que duas horas para se pensar em nada?

O tom niilista de Pondé não é afago para quem busca uma resposta, tampouco inverdades.

Unknown disse...

Refletir sobre a Pós-modernidade, provoca uma reflexão sobre a nossa relação com o mundo, com o outro e, principalmente, refletir sobre "nós mesmos". Filósofos discutem a pós-modernidade nos seus variados aspectos, e segundo Bauman, "[...]a Consciência Pós-Moderna é antes de tudo a consciência do fracasso; e qual é esse fracasso? Da Modernidade. Ela fracassou nas utopias que ela nos prometeu." Foi essa definição que me inquietou; fomentou um sentimento de angústia e um questionamento "Será que é isso?" Concluo, após refletir e repensar, que o fracasso vem possivelmente, como consequência das atitudes que tomamos, e somos nós que definimos como fracasso. Acredito que o Pós-moderno é capaz de fazer a sua história, de andar na direção daquilo que deseja e principalmente, é capaz de aprender e passar o seu conhecimento.

Belisa Rabelo disse...

Pondé expõe a seguinte indagação de Bauman: Seria a pós-modernidade o "despertar de um sonho colorido para uma espécie de pesadelo ou para um momento de esperança"?
Nas palavras do próprio sociólogo polonês, encontramos uma possível resposta: "O homem está a anos luz da solução", "mas só a consciência disto já é inteligência".

Vivenciando a "escuridão", as ambivalências da modernidade e da pós-modernidade na educação diariamente, ainda prefiro acreditar no "momento de esperança", com todos os seus desafios e incertezas...

Belisa Rabelo disse...
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