28.9.10

Antes que o PC nos separe - O que a Espanha faz para que escolas e professores entrem na era digital de seus alunos

" Todas as salas de aula da escola possuem lousa digital. Já o uso de laptops é compartilhado a cada grupo de quatro ou cinco alunos. Segundo o diretor, Carlos Díaz, foi uma escolha do corpo docente da escola não ter um laptop por aluno."
Leia a matéria completa no site: www.cartanaescola.com.br
Gianepuc

23.9.10

Essa não é a realidade da maioria, mas é um começo.

TECNOLOGIA

Educação high-tech

Uma seleção de ferramentas tecnológicas que deixam a aprendizagem com cara de brincadeira : Aula em 3D

 
Foto: Lailson Santos
 
 O ensino de biologia e geografia pode se tornar muito mais agradável se esquemas motores e mapas forem apresentados aos alunos em 3D. A anatomia de uma cobra, que impressa em um livro pode não chamar tanto a atenção, na tela ganha vida e faz olhinhos brilharem. A idéia é da P3D, empresa brasileira que desenvolve e exporta para países como Estados Unidos e Finlândia programas educativos em realidade virtual. No Brasil, cerca de 200 escolas já utilizam o recurso. Os softwares podem ser rodados em lousa eletrônica ou em um computador. No segundo caso, basta um projetor e uma tela branca para a exposição dos conteúdos elaborados por oito professores consultores com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais. O pacote completo, que inclui 700 aulas de três disciplinas e treinamento para os docentes, tem um custo aproximado de 1500 reais.

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/educacao-high-tech-390313.shtml?page=page3

Sem Twitter?

Será que o pessoal está usando o Twitter apenas para dizer olá? Hoje, para mim, o Twitter passou a ser uma fonte de informação rica. Me atualizo através dele de forma mais rápida que buscando blogs.
E, convenhamos, o desafio de colocar uma idéia de forma clara em apenas 140 caracteres  a mim parece um das vantagens de usar o Twitter. Somos obrigados a ser extremamente objetivos na nossa comunicação. E, no meu caso, o desafio é ainda maior, já que não uso no Twitter o famoso internetês.


22.9.10

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique,interlace, megahair,alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" virou TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-pong virou Babaloo
O à la carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um fillho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado po e-mail

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor agora é facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

...De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.


Crônica de Luis Fernando Veríssimo

21.9.10

A evolução da tecnologia e a educação

O século XXI está sendo marcado pelo desenvolvimento acelerado da tecnologia. As mudanças ocorridas ao redor do mundo acontecem a todo instante, e quando percebemos algo que era uma novidade, rapidamente se torna ultrapassado. A todo o momento surgem celulares, televisões, ipods, notebooks, entre vários e vários outros tipos de tecnologias que são utilizadas a todo tempo no cotidiano das pessoas, modificando o dia a dia e as relações na sociedade. O quadro abaixo (Evolução da Tecnologia) ilustra bem esses fatos:
Pensando nisso, e na afirmação de Gordon Dryden (1996) que diz: “O mundo em que nossos filhos viverão está mudando quatro vezes mais rápido que nossas escolas”, surgem alguns questionamentos como:

Como inserir a escola neste contexto?
Como preparar os alunos para este contexto?
Por que a escola muda de forma tão lenta?
Sobre esses e outros questionamentos o professor José Manuel Moran fez uma breve análise em Por que as mudanças são tão lentas na educação? Vale a pena conferir.

19.9.10

Vídeo 2
Queridos colegas e professores

Como na última aula discutimos sobre a formação de professores, estou postando dois vídeos, sobre formação de professores da pesquisadora da área, Bernadete Gatti, os quais achei muito interessantes e, penso que, poderão contribuir para mais uma reflexão sobre a profissão docente.

18.9.10

Plug Edu a Rede Social dos Educadores


Participe da rede social feita exclusivamente para você, educador:
- Conheça educadores de todo o Brasil;
- Leia artigos e notícias sobre educação;
- Participe de discussões on-line.



Mais do que educar, você pode compartilhar.
Acesse: www.plugedu.com
Fonte: Revista Nova Escola nº 235 - Setembro/2010

13.9.10

USP lança Licenciatura em Educomunicação

"A USP prepara-se para dar início, em fevereiro de 2011, ao curso de Licenciatura em Educomunicação. A nova proposta abrirá um campo diferenciado de atuação de um novo profissional: o educomunicador.

O novo curso destina-se a preparar, simultaneamente, um professor de comunicação para a educação básica, especialmente o ensino médio e um consultor tanto para para o próprio sistema educacional, quanto para as organizações, veículos de comunicação e empresas envolvidas com o tema."

Para mais informações: http://www.cca.eca.usp.br/educom

A ERA DOS GAMES - Como usar os games eletrônicos como um método interativo de ensino de geografia

JOGOS E GEOGRAFIA
A geografia é uma disciplina que nos abre uma vertente com diversos temas, sem contar a importância da correlação entre Geografia e os temas de atualidades. Por outro lado, requer também uma grande capacidade de abstração por parte do aluno, pois, além do material que é mostrado como fotos e vídeos, quanto maior for a interação e a prática, melhor será a assimilação dos conteúdos. Aqui vamos nos ater aos jogos específicos desenvolvidos com o objetivo de ensinar, mas isso não significa que os jogos comerciais não podem ser usados com finalidades de demonstrações em salas de aula, principalmente nas aulas de Geografia, pois geralmente os jogos históricos possuem cenários com paisagens mais fiéis, demonstrando relevos, clima e etc. Outra forma de se lidar com esse nicho mais fictício de games é identificar o que difere da realidade, apenas ideias que poderão ser modificadas, aprimorar etc. Alguns modelos definem como trabalhar aspectos geopolíticos, aliados à realidade mundial e assim é possível explicar a uma criança ou adolescente o que é a vida de um refugiado ou como é a vida dentro de um campo de concentração.Instituições como a GAMES FOR CHANGE apostam em projetos desse tipo para tornar conhecidas algumas duras realidades. Um jogo muito simples, porém divertido e altamente desafiador, é o IQ TRAVEL, que apresenta uma série de modalidades, entre elas, como reconhecer bandeiras, fotos ou mesmo a exata localização das cidades que o sistema pede. Quanto mais próximo for o lugar que o participante clicar no mapa, maior a quantidade de pontos que fará e, ao fim de cada desafio, receberá uma nota pelo seu desempenho.
Fonte: Revista Conhecimento Prático Geografia - fevereiro de 2010

11.9.10

Construtivismo e destrutivismo

Segundo Cláudio Moura Castro, em artigo publicado na Revista Veja, na sua edição 2161, de  21/4/10, "o construtivismo é uma hipótese teórica atraente e que pode ser útil na sala de aula. Mas, nos seus desdobramentos espúrios, vira uma cruzada religiosa, claramente nefasta ao ensino.".

Clique aqui para ver o artigo completo.

Aula da quinta passada. A provocação para o bom debate


6.9.10

A aula continua via internet

A aula continua via internet
Ricardo Carvalho
17 de agosto de 2010
Revista Carta Capital na Escola.

Escolas cariocas terão ferramenta digital que permite a interação entre professores e alunos

Muitas escolas, em especial as particulares, adotaram nos últimos anos plataformas de aulas virtuais, conhecidas como Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). São softwares ou endereços da web configurados para ser canais de comunicação entre professores e alunos, além de agregarem atividades de reforço para os conteúdos trabalhados em sala de aula. Com o objetivo de trazer esse conceito às escolas públicas, a rede de ensino da cidade do Rio de Janeiro se tornará a primeira a disponibilizar aulas digitais aos seus alunos, por meio de uma ferramenta chamada Educopédia.
Apesar de ter sido criado com base em plataformas como o Moodle, Escol@ 24 horas e Educacional, o Educopédia possui um formato específico, conforme explica Rafael Parente, subsecretário de projetos estratégicos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. “Esses portais (das escolas particulares) têm bastante conteúdo, mas não são organizados do modo como gostaríamos, que é fazer com que o aluno encontre facilmente uma aula completamente correspondente àquilo que está sendo trabalhado em sala de aula.”
São 32 aulas digitais por matéria correspondentes às orientações curriculares usadas nas aulas presenciais. “Temos uma lista de competências e habilidades relacionadas a temas específicos que precisam ser desenvolvidas”, afirma Parente. A principal característica do programa a ser implantado é a interatividade.
Além de lições e exercícios, haverá fóruns de discussões, blogs, jogos educativos, podcasts, vídeos e links para sites relacionados às temáticas. O portal também será um ambiente em que os estudantes poderão comparar respostas entre si e se corresponder com os professores. Com isso, espera-se motivar os alunos por meio das ferramentas digitais. “A motivação do aluno já é maior pelo simples fato de utilizar computadores e internet”, complementa Parente.
Metodologia
Segundo a professora Carla Verônica Machado Marques, coordenadora-geral da equipe de educação do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os conteúdos do Educopédia são autoexplicativos, baseados na metodologia da metacognição. Assim, serão propostas atividades de modo que a criança possa abstrair as regras que estão por trás do conhecimento. Carla exemplifica que a metacognição leva o aluno a induzir e deduzir as regras envolvidas em operações matemáticas como construção de seriações. “As orientações curriculares são propostas pela Secretaria Municipal de Educação e reorganizadas sob o enfoque da metacognição”, explica.
A previsão é que em agosto o Educopédia passa a funcionar em teste piloto, apenas com as disciplinas de Português e Matemática. Até 2011, as demais matérias devem ser inseridas. Os alunos da rede municipal receberão um usuário e senha, com os quais podem acessar o site, assistir às aulas e realizar as atividades. A princípio, jovens do 2º ao 9º ano podem utilizar o portal para estudo e reforço em matérias em que estejam com dificuldades. A utilização do Educopédia será obrigatória apenas a alunos que estejam com problemas de aprendizagem. “Prevemos que a taxa de reprovação chegue a 10%, e nosso primeiro objetivo tem de ser trabalhar com alunos que possivelmente possam ser reprovados”, diz Rafael Parente.
A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro espera equipar até o fim do ano 800 salas de aula com projetores e microfones, para que o Educopédia possa ser utilizado também como ferramenta pedagógica para as aulas presenciais. Entretanto, Parente alerta que o programa não pretende substituir o trabalho dos docentes. “De forma alguma queremos substituir uma aula com professor, mas achamos que o Educopédia, a médio prazo, poderá ter um peso tão grande quanto um livro didático, porque tem muitos recursos e se aproxima mais da realidade do aluno”, relata.
Escolas conectadas
Não existe ainda estudos concluídos que apontem o acesso à internet dos estudantes da rede municipal do Rio de Janeiro. Uma pesquisa está sendo realizada pelo Instituto Oi Futuro, Ibope e Instituto Paulo Montenegro para entender o relacionamento dos discentes e docentes municipais com as novas tecnologias da informação. Espera-se que de 5 mil a 10 mil alunos respondam às perguntas, além de 38 mil professores da rede. Porém, Rafael Parente espera que os laboratórios de informática escolares e lan houses sejam utilizados por aqueles que não têm conexão à internet em casa. “Temos praticamente todas as escolas municipais conectadas à banda larga. De 1.064 instituições, 1.014 têm internet”, conclui.
Desenvolvimento
A criação do Educopédia foi fruto de uma parceria da Secretaria Municipal de Educação, Instituto Oi Futuro e a UFRJ. Durante duas semanas, 90 professores da rede municipal e pós-graduandos da UFRJ foram capacitados em novas tecnologias, recursos educacionais e metacognição. Cada profissional recebe uma bolsa mensal de 900 reais e, em contrapartida, tem de produzir três aulas digitais por mês até março de 2011. Docente do Centro Integral de Ensino Público Nelson Mandela, na zona oeste do Rio de Janeiro, Lívia Fernandes faz parte da equipe do Educopédia. Ela conta que ficou sabendo da iniciativa pela rede social Twitter, participou da seleção e já produziu duas aulas de alfabetização para crianças de 7 a 8 anos. Em uma das aulas, para chamar a atenção dos alunos, ela inicia a explicação usando um vídeo. “Isso traz para o aluno a vivência que ele tem em casa”, afirma. Segundo Lívia, o Educopédia será um valioso instrumento de aprendizagem, uma vez que dará a todos os professores a oportunidade de trabalhar com as novas tecnologias da informação e, assim, criar um ambiente de aprendizagem lúdico e atrativo.

4.9.10

Índios registram em vídeos seus rituais e cotidiano

Enquanto boa parte da população brasileira ainda está distante da internet, algumas minorias indígenas não apenas acessam a rede, mas também produzem conteúdo.
A ONG Vídeo nas Aldeias (Vídeonasaldeias.org.br) funciona desde de 1987 e ensina aos indígenas técnicas e linguagem audiovisual.

O secretário-executivo da ONG, Vincent Carelli, é documentarista e indianista experiente. Com mais de 20 documentários produzidos, ele diz que antigamente "levar uma ilha de edição para uma aldeia era quase impossível, uma operação de guerra".

Atualmente, com as novas tecnologias, os índios participam de todo o processo. Já havia etnias que fazem tudo sozinhas, como os Hunikuis, do Acre. " Essa autonomia proporciona novos olhares. Ás vezes, mais interessante que os rituais e as festas são os registros cotidianos. O dia a dia é muito interessante do ponto de vista cinematográfico".

Para a antropóloga especialista em internet Rita Amaral, o baixo custo da produção digital abriu novas oportunidades para os indígenas se expressarem e valorizarem sua cultura.
" É muito bom que eles estejam inseridos nesse contexto falando por si mesmos, mostrando sua autoimagem sem ter que passar pelas peneiras do exotismo ou mesmo da antropologia", afirma Amaral. " Essa independência vem do baixo custo financeiro da presença on-line, conclui a pesquisadora.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo - 01/09/2010
Caderno: TEC

3.9.10

A Tecnologia precisa estar presente na sala de aula



A pesquisadora da PUC-SP: Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida alerta, que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas.

Utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. Defensora do uso das tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite, o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos.

2.9.10

Guimarães Rosa, ALÓ! Escritor inspira trabalhos vencedores de concurso que incentiva uso do celular na escola.

A poética sertaneja de Guimarães Rosa encontrou eco surpreendente em bytes, lentes e microfones de telefones celulares e garantiu a vitória no concurso Minha Vida Mobile(MVMob). A premiação tem foco em experiências que colocam o telefone nas mãos de alunos para provar que os aparelhos também podem ser material escolar.
Confira: A passagem (vídeo) http://www.mvmob.com.br/GrupoRosa/vídeo/1152
Uma visão para o além (foto) http://www.mvmob.com.br/raulgoularts/imagem/1381
Ouso do celular na escola (áudio) http;// www.mvmob.com.br/Amandacosta/audio/957
Fonte: Estado de Minas - Agosto- 2010

1.9.10

Material digital constrói história humana

Para o historiador Pedro Puntoni , professor da USP e coordenador da Brasiliana, a biblioteca on-line da instituição, o material produzido hoje representa parte importante da construção da cultura e da identidade contemporânea. No entanto, a quantidade enorme de dados cria um novo problema: exige seleção e edição.

" Todo problema arquivístico passa por uma questão física, de descarte. A biblioteca é uma extensão da memória humana. E a memória exige o esquecimento . Se não é uma patologia não esquecer. Guardar tudo que se escreve no twiter para quê?" , questiona Puntoni.