Pais de crianças pequenas sabem o quanto de esforço envolve a aquisição da linguagem pelos pequenos: repetições exaustivas dos nomes dos objetos, construção lenta das regras de concordância, ensaios concretos de associação de nomes aos objetos de uso cotidiano, da repetição de orações adequadas a cada contexto.
Em última análise, nas escolas, a aprendizagem significativa exige a construção de uma nova linguagem. Específica, contextualizada, formal, essa linguagem tem o aspecto agravante de só ser utilizada no espaço acadêmico da sala de aula. Realmente, em que outro contexto seria utilizado termos como moléculas, mols, oxidação, redutor, endotérmico...
(Nos meios jornalísticos os termos utilizados para informar à população sobre ocorrências de natureza química são adequações, sinônimas e nem sempre exigem do leitor conhecimento do vocabulário específico.)
Na construção da linguagem as crianças pequenas constroem hipóteses confirmáveis ou não pela observação, pela reação do adulto à sua fala, pelo alcance de seus objetivos. Nesse processo, teorizações excluídas, a criança não estaria revendo seu próprio percurso de construção da linguagem e aprendendo não apenas a falar, mas a aprender a falar pelo processo natural de regulação e controle de seus procedimentos?
Aprender a aprender, penso, é uma capacidade natural da espécie humana que pode ou não ser considerada dentro dos processos escolares. A espécie humana só se adaptou e alterou da forma como vemos o ambiente natural porque aprendeu a aprender em diversos momentos nos quais os desafios impostos eram suficientemente importantes e necessários ser transpostos por caminhos novos, originais e não-percorrido até então.
Aprender a aprender é exercitar a atenção sobre a ação e o que a move pensamento consciente e planejado ou reação inicialmente intuitiva. Da reflexão surgem novos dados e novas possibilidades que articuladas conscientemente dão ao sujeito a “autonomia de pensamento” para ver-se capaz de aprender de um jeito próprio e pessoal , qualquer que seja o conteúdo da aprendizagem.
Em última análise, nas escolas, a aprendizagem significativa exige a construção de uma nova linguagem. Específica, contextualizada, formal, essa linguagem tem o aspecto agravante de só ser utilizada no espaço acadêmico da sala de aula. Realmente, em que outro contexto seria utilizado termos como moléculas, mols, oxidação, redutor, endotérmico...
(Nos meios jornalísticos os termos utilizados para informar à população sobre ocorrências de natureza química são adequações, sinônimas e nem sempre exigem do leitor conhecimento do vocabulário específico.)
Na construção da linguagem as crianças pequenas constroem hipóteses confirmáveis ou não pela observação, pela reação do adulto à sua fala, pelo alcance de seus objetivos. Nesse processo, teorizações excluídas, a criança não estaria revendo seu próprio percurso de construção da linguagem e aprendendo não apenas a falar, mas a aprender a falar pelo processo natural de regulação e controle de seus procedimentos?
Aprender a aprender, penso, é uma capacidade natural da espécie humana que pode ou não ser considerada dentro dos processos escolares. A espécie humana só se adaptou e alterou da forma como vemos o ambiente natural porque aprendeu a aprender em diversos momentos nos quais os desafios impostos eram suficientemente importantes e necessários ser transpostos por caminhos novos, originais e não-percorrido até então.
Aprender a aprender é exercitar a atenção sobre a ação e o que a move pensamento consciente e planejado ou reação inicialmente intuitiva. Da reflexão surgem novos dados e novas possibilidades que articuladas conscientemente dão ao sujeito a “autonomia de pensamento” para ver-se capaz de aprender de um jeito próprio e pessoal , qualquer que seja o conteúdo da aprendizagem.
Um comentário:
Oi Luciane, demais colegas ...
Quando Luciana diz que o aprender a aprender é algo inerente a espécie humana. Compreendi também que mesmo na escola tradicional, conteúdista os alunos podem aprender a aprender.
Em contato com o conhecimento culturalmente elaborado mesmo que em escola tradicionais existr a possibilidade para o aluno entender (apreender) qual é a metodologia usada em cada ciência.
Por outro lado, alunos cuja as escolas que frequentam seja linha escola nova, em que o estudante no cento do processo de seu aprendizado, tem uma postura ativa, o resultado do aprender a aprender será maior. Em outras palavras, o esforço que um aluno que frequenta escola tradicional para alcançar a pedagogia do aprender a aprender pode ser mais dura (e demorada) que aquela que frequenta escola que os prepare para assim ser.
Estaria correta esta minha argumentação?
Kátia Uchôa
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