No início das atividades da disciplina com a turma de 2014, a proposta é discutirmos a escola na pós-modernidade.
que, no Brasil, recebeu o título o Caçador de Androides.
Como ponto de partida para um entendimento sobre pós-modernidade tirado de fora do contexto dos livros e textos acadêmicos, uma tarefa envolverá que cada estudante assista o filme de Ridley Scott e naquelas imagens busque identificar o que poderíamos entender como sendo marcas dessa pós-modernidade.
A atividade prosseguirá com a leitura de textos selecionados e outras atividades.
Clique aqui para ver o filme, usando arquivo Torrent.
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3 comentários:
O filme apresenta um cenário cibernético,com alta tecnologia e a exploração de espaços extraterrestres rompendo com as características do mundo moderno.O habitat é moderno com robôs de auto-suficiência onde é difícil separar o homem da tecnologia pois a tecnologia se torna parte do humanos. No filme há a difícil a missão de identificar os replicantes de tão perfeitos e aperfeiçoados que são.Os replicantes embora emocionalmente inexperientes possuem memórias de recordações o que os leva a construir a própria história, lutar pela humanidade, sobrevivência deles e criar estratégias de defesa.o filme sinaliza uma quebra de paradigma com o sentimento de amor e paixão de Rachel pelo caçador salvando-o.
Muitos teóricos não reconhecem a existência de uma pós-modernidade no sentido de uma produção material que rompa definitivamente com os padrões de produção capitalista; entretanto muitos desses mesmos autores entendem que na esfera cultural há transformações que são consideradas pós-modernistas. Essas transformações nos foram apresentadas pela estética do filme com sua mistura de estilos vistos nas roupas dos personagens, no interior e exterior das construções, e até numa sensibilidade pós-moderna vista na corrida esquizofrênica (no sentido lacaniano de rupturas de sentido) do tempo, como central na vida pós-moderna. A história é ambientada em Los Angeles. O clima quente e ensolarado é substituído por uma metrópole de formas e cores sinistras, onde uma superpopulação se amontoa em arranha-céus decadentes, corroídos por uma incessante chuva ácida que teima em cair. O filme Blade Runner, expressa situações típicas da temporalidade, utilizando um mundo futurista incrivelmente sombrio que é apontado claramente como resultado das atitudes tomadas no passado pela humanidade. E esta é a beleza deste grandioso clássico, que marcou a ficção-científica e o cinema para sempre.
Arilson disse...
O filme é bem interessante dado pelo pensamento futurista do autor. No cenário do filme sempre aparecia alguma televisão moderna, representando de alguma forma a era digital que temos hoje e em breve em 2019. A visão de mundo sombrio e devastado, retrata a falta de preocupação do homem com seu próprio planeta. O homem prefire explorar outros mundos e habitá-los do que permanecer aqui na Terra. Os replicantes, robôs de aparência humana, avançados e mais fortes que os homens, seus criadores, apresentam o ponto fraco que é o fim de sua vida decorridos quatro anos da sua criação. O policial representado Harrison Ford se salva por pouco, graças a isso.
Pelo ano que foi feito o filme,1982, os carros voadores foram bem produzidos e a visão de modernidade ficou bem expressa.
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