Na pós-modernidade vê-se a contestação do sujeito da razão, trazendo a fragmentação do sujeito e a
performatividade. Seria esse o tempo do fim das grandes verdades; cada verdade se faz aqui e agora, no
seu contexto. É a modernidade líquida da qual nos fala Zygmunt Bauman em um de seus livros; seria o tempo do efêmero, que podemos reconhecer como bem representado no título do livro de Marshall Berman. "Tudo o que é sólido se desmancha no ar", um livro que traz uma história crítica da modernidade.
Pois é exatamente nessa pós-modernidade que se dá a educação que temos que fazer agora, ainda que possamos ter professores fazendo a escola do século XIX, como reiteradamente lemos e ouvimos.
Em um vídeo, Luiz Felipe Pondé, professor da PUC/SP e colunista do jornal Folha de São Paulo, faz uma comparação interessante entre a modernidade e a pós-modernidade, tomando como referência Zygmunt Bauman, que entende que vivemos o fim do futuro.
Um comentário:
O vídeo traz uma reflexão sobre a vida pós-moderna que nos leva a pensar que estamos vivendo um pesadelo. É como se acordássemos de um sonho para vivermos um pesadelo. Para Bauman, a consciência Pós-Moderna antes de tudo é a consciência do fracasso da modernidade. Fracassou nas utopias que nos prometeu uma vida maravilhosa, uma vida encantada, que não se realizou. Hoje, não temos certeza de mais nada e isso nos traz uma sensação de vazio e por isso, buscamos na pós-modernidade a esperança de dias melhores. Com uma perspectiva de encontrarmos uma vida melhor.
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