Blog da disciplina "Educação, sociedade e tecnologia", do Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Simão Pedro P. Marinho.
30.10.10
Para saber mais sobre mapas conceituais
Uma visita ao site Mapas Conceituais na Educação, sob responsabilidade do pessoal do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a mim parece obrigatória para quem se interessa por esse assunto.
Redes sociais - mapas conceituais
Na última aula, quinta-feira, concluímos a discussão sobre as redes sociais virtuais e a escola e iniciamos uma tarefa on-line. Cada aluno e aluna deverá elaborar um mapa conceitual no qual fará a síntese do que foi debatido em aula.
O mapa conceitual deverá ser elaborado no MyWebspiration.
O mapa conceitual elaborado por Ramon Flauzino já está disponível, aguardando comentários.
O mapa conceitual deverá ser elaborado no MyWebspiration.
O mapa conceitual elaborado por Ramon Flauzino já está disponível, aguardando comentários.
Geração M2. Leitura recomendada.
Generation M2: Media in the Lives of 8- to 18-Year-Olds é o relatório da terceira de uma série de pesquisas em grande escala - levada a cabo pela Kaiser Family Foundation - sobre uso da mídia por crianças e jovens, de 8 a 18 anos, estadunidenses.
A geração M2 é a que segue a daqueles que nasceram e durante o nascimento e o crescimento da internet.
O relatório publicado em 2010 está baseado em survey conduzido entre Outubro de 2008 e Maio de 2009 junto a 2.002 estudantes do 3o. ao 12o. grau
Uma apresentação resumida dos achados da pesquisa está disponível on-line.
28.10.10
Complementando outros posts
Bom, um post para dialogar com outros posts, a conselho do prof. Simão, já que nao podemos editar o post dos colegas e os comentários às vezes não suficientes.
Começo pelo post logo abaixo: blogar para quê?
Como blogueira há 1 ano e meio e mais 150 posts publicados (e vários semi-escritos), acho que posso dar meu pitaco.
Meu blog: abordodomundo.wordpress.com (momento comercial, hehe) surgiu da necessidade de encontrar uma maneira prática de compartilhar com amigos as minhas aventuras pelo mundo. Muita gente queria saber de histórias, ver fotos. Eu enviava relatos por e-mail para algumas pessoas, mas não era prático. Fui quase obrigada a fazer um blog. O interessante é que se expandiu para muito mais além do que eu pensava: mesmo sem muito tempo para divulgar o blog, há uma média de 200 acessos diários, gente do mundo todo lê, recebo comentários, pedidos de dicas de gente que nunca conheci pessoalmente, meus posts são copiados em outros blogs, recebi convite para fazer uma série de reportagens para o canal Universia do Peru, para participar de site de viagens...
Tudo começou então como uma maneira de readaptar-me ao Brasil, de compartilhar histórias e experiências e até de fazer homenagem aos anjos que conheci no caminho. Hoje a coisa ficou "fora de controle": postar virou quase uma necessidade, é um prazer e sou cobrada se fico um tempo sem fazê-lo, por pessoas que nem sei quem são...
----------
Outro post mais abaixo fala do término de relacionamentos online (amores desconectados). Quero fazer um link com uma reportagem da revista Istoé, de 3 de setembro, sobre empresas que se especializam em apagar a reputaçao online difamada por um ex. Muita gente está usando o mundo virtual para vingar-se pelo fim de um relacionamento e espalhar boatos ou fotos comprometedoras...
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/99506_FAXINA+VIRTUAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Começo pelo post logo abaixo: blogar para quê?
Como blogueira há 1 ano e meio e mais 150 posts publicados (e vários semi-escritos), acho que posso dar meu pitaco.
Meu blog: abordodomundo.wordpress.com (momento comercial, hehe) surgiu da necessidade de encontrar uma maneira prática de compartilhar com amigos as minhas aventuras pelo mundo. Muita gente queria saber de histórias, ver fotos. Eu enviava relatos por e-mail para algumas pessoas, mas não era prático. Fui quase obrigada a fazer um blog. O interessante é que se expandiu para muito mais além do que eu pensava: mesmo sem muito tempo para divulgar o blog, há uma média de 200 acessos diários, gente do mundo todo lê, recebo comentários, pedidos de dicas de gente que nunca conheci pessoalmente, meus posts são copiados em outros blogs, recebi convite para fazer uma série de reportagens para o canal Universia do Peru, para participar de site de viagens...
Tudo começou então como uma maneira de readaptar-me ao Brasil, de compartilhar histórias e experiências e até de fazer homenagem aos anjos que conheci no caminho. Hoje a coisa ficou "fora de controle": postar virou quase uma necessidade, é um prazer e sou cobrada se fico um tempo sem fazê-lo, por pessoas que nem sei quem são...
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Outro post mais abaixo fala do término de relacionamentos online (amores desconectados). Quero fazer um link com uma reportagem da revista Istoé, de 3 de setembro, sobre empresas que se especializam em apagar a reputaçao online difamada por um ex. Muita gente está usando o mundo virtual para vingar-se pelo fim de um relacionamento e espalhar boatos ou fotos comprometedoras...
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/99506_FAXINA+VIRTUAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Blogar? Prá quê?
Blogar para aprender. Também para modelar a aprendizagem.
E ainda para compartilhar, desenvolver e articular visões. Para conectar-se e conversar. E para outras coisas mais.
É o que aponta Jonathan Martin em um post, Why I blog.
E ainda para compartilhar, desenvolver e articular visões. Para conectar-se e conversar. E para outras coisas mais.
É o que aponta Jonathan Martin em um post, Why I blog.
27.10.10
Mapa conceitual
Na aula de amanhã, 28/10, um mapa conceitual, gerado on-line, será o recurso utilizado pelos alunos e alunas para ecxpressarem os conceitos que apreenderam na abordagem do tema.
Um texto de Liane Tarouco, da UFRGS, sobre mapas conceituais será leitura prévia.
Um texto de Liane Tarouco, da UFRGS, sobre mapas conceituais será leitura prévia.
Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?
Em entrevista à Revista Veja em 20/08/2010, Simão Marinho, da PUC-MG, fala sobre as dificuldades de integrar educação e sites:
Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 87% dos usuários de internet do país utilizam uma rede social - 83% deles usam esses serviços para finalidades pessoais. É legítimo supor que estudantes e professores também se relacionam por meio daqueles sites. Contudo, se as redes são hoje território da amizade, da diversão e da paquera, ainda é difícil pensar em usos pedagógicos para a ferramenta. Pelo menos é isso que conclui Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG e assessor pedagógico do programa Um Computador por Aluno, do governo federal. “A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista com Marinho, convidado a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo.
leia a reportagem em:
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/por-que-professores-e-escolas-nao-caem-nas-redes-sociais
Como utilizar as redes sociais e as novas tecnologias na educação
As redes sociais da Internet estão cada vez mais presentes no dia-a-dia de alunos, professores e das pessoas em geral. No entanto, essas ferramentas ainda são muito pouco exploradas em sala de aula. Muitas vezes o acesso a esse tipo de recurso é vetado nas escolas, em função do “medo” de que o aluno se interesse por assuntos que não estejam diretamente ligados ao conteúdo pedagógico.
Para Vanessa Bohn, mestranda da Faculdade de Letras da UFMG e professora de inglês do Colégio Militar de Belo Horizonte, sobre o uso de recursos da web 2.0 nas aulas de língua inglesa, essa preocupação das escolas não procede. “Atualmente é quase impossível não associarmos tecnologia à Educação. Nossos filhos pertencem à geração Web ou WWW, já nasceram contextualizados com a Internet, download, celular, aparelhos de MP3, vídeo-games, entre outros recursos tecnológicos. Dessa forma fica mais fácil para os professores utilizarem essas novas tecnologias na Educação”.
Skype: Social e múltiplo
A versão 5.0 do Skype para Windows traz duas principais novidades: a integração com o Facebook, ainda frágil, e a possibilidade de fazer videoconferências com mais de uma webcam ligada, ainda em versão beta (para testes). Até então, para conversar com múltiplos contatos, o diálogo era restrito ao áudio. Para que tudo funcione a contento, há um recurso chamado "visualização dinânica", que facilita acompanhar conversas em grupo, já que o foco se move automaticamente para a pessoa que está falando naquele momento.
Outro ponto bacana é a simplificação da interface. Ao iniciar uma chamada de voz ou de vídeo com alguém, a experiência é mais imersiva, sem distrações. Também ficou mais rápido localizar os contatos existentes com fotos e avatares exibidos próximos aos nomes de contato, junto às mensagens de humor, e encontrar novos amigos com a busca em tempo real. Com foco na melhoria da qualidade das chamadas, o Skype recupera automaticamente as chamadas que caem por problemas de conexão. Além disso, um gerenciador avalia a qualidade de áudio e vídeo, fornecendo orientações para resolver possíveis problemas e melhorar a experiência do usuário.
A nova home da Skype funciona como um painel de controle e mostra o feed de mensagens de humor dos seus contatos. Ele também ajuda a aproveitar o programa com tutoriais sobre vários assuntos que são dúvida de muita gente – de como fazer uma chamada com vídeo a como comprar uma assinatura.
REDES E COMUNIDADES A grande sacada de permitir a integração do Facebook (a maior rede social do mundo, com nada menos do que 500 milhões de participantes) pode ser decisiva para um crescimento considerável do Skype. "Pela primeira vez, usuários do Skype podem se manter atualizados e interagir com seus Facebook News Feed, inclusive comentando e curtindo atualizações de amigos e mensagens de status do mural, diretamente no Skype", aponta Alejandro Arnaiz, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da empresa para a América Latina.
Ponto alto mesmo é a integração de agendas, cartada de mestre para ampliar a rede do Skype, como explica Arnaiz: "Se o seu amigo de Facebook é um contato do Skype, você também pode fazer uma chamada de Skype para Skype gratuitamente. Se a ideia é se comunicar com as pessoas e comunidades que você mais gosta, dar acesso à sua comunidade no Facebook proporciona isso".
Por: Frederico Bottrel - 2010
Fonte: Jornal Estado de Minas
Outro ponto bacana é a simplificação da interface. Ao iniciar uma chamada de voz ou de vídeo com alguém, a experiência é mais imersiva, sem distrações. Também ficou mais rápido localizar os contatos existentes com fotos e avatares exibidos próximos aos nomes de contato, junto às mensagens de humor, e encontrar novos amigos com a busca em tempo real. Com foco na melhoria da qualidade das chamadas, o Skype recupera automaticamente as chamadas que caem por problemas de conexão. Além disso, um gerenciador avalia a qualidade de áudio e vídeo, fornecendo orientações para resolver possíveis problemas e melhorar a experiência do usuário.
A nova home da Skype funciona como um painel de controle e mostra o feed de mensagens de humor dos seus contatos. Ele também ajuda a aproveitar o programa com tutoriais sobre vários assuntos que são dúvida de muita gente – de como fazer uma chamada com vídeo a como comprar uma assinatura.
REDES E COMUNIDADES A grande sacada de permitir a integração do Facebook (a maior rede social do mundo, com nada menos do que 500 milhões de participantes) pode ser decisiva para um crescimento considerável do Skype. "Pela primeira vez, usuários do Skype podem se manter atualizados e interagir com seus Facebook News Feed, inclusive comentando e curtindo atualizações de amigos e mensagens de status do mural, diretamente no Skype", aponta Alejandro Arnaiz, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da empresa para a América Latina.
Ponto alto mesmo é a integração de agendas, cartada de mestre para ampliar a rede do Skype, como explica Arnaiz: "Se o seu amigo de Facebook é um contato do Skype, você também pode fazer uma chamada de Skype para Skype gratuitamente. Se a ideia é se comunicar com as pessoas e comunidades que você mais gosta, dar acesso à sua comunidade no Facebook proporciona isso".
Por: Frederico Bottrel - 2010
Fonte: Jornal Estado de Minas
26.10.10
Estudantes à moda antiga
Eu sou um dos personagens que Roberto Carlos imortalizou em canções; sou um amante à moda antiga. Só não mando flores para a minha amada - nem hoje quando completamos 20 anos de casados - porque ela não gosta do cheiro delas, quaisquer que sejam.
Fui criado rodeado por livros. Só poderia mesmo me tornar amante deles. E não os troco por telas, por mais modernas que sejam. O papel me é muito mais sedutor. O papel atrai meus dedos muito mais fulminantemente que qualquer touch-screen.
E quando se trata de leitura, constato que alguns jovens, ainda que vivendo imersos no mundo virtual, nessa que está sendo considerada a era dos e-readers, ainda guardam essa moda antiga de ler livros impressos.É isso o que revela a matéria "In a Digital Age, Students Still Cling to Paper Textbooks", de Lisa W. Foderaro, publicada no jornal New York Times.
O mundo muda, muda rápido. Mas sempre fica um pouco daquele mundo antigo. Isso é bom, muito bom.
Prisma da conversa
Brian Solis e a agência JESS3, empresa especializada em visualização de dados, desenvolveram em 2008 a primeira versão do Prisma da Conversa. Agora eles acabam de liberar sua versão 3.0.
O prisma contém 28 tipos de ferramentas para conversa on-line, com 5 a 10 exemplos de software para cada tipo.
O prisma contém 28 tipos de ferramentas para conversa on-line, com 5 a 10 exemplos de software para cada tipo.
Clique na imagem para vê-la ampliada.
25.10.10
Amores desconectados
Na pós-modernidade, tempo do efêmero, em uma sociedade do espetáculo o uso das tecnologias digitais já começa a ficar comum para anunciar enlaces e, principalmente, desenlaces.
O fim de relacionamentos passa a ser anunciado pelas redes sociais, pelo Twitter.
Os novos solteiros como que se anunciam para o "mercado consumidor".
Separações são tornadas públicas muitas vezes antes que o antes querido e agora abandonado parceiro saiba do desenlace.
A jornlista Juliana Cunha fez uma matéria especial para o jornal O Estado de São Paulo, que foi publicada no Caderno Link. Desconectado é o título da matéria. Leitura interessante, sem sombra de dúvida.
O fim de relacionamentos passa a ser anunciado pelas redes sociais, pelo Twitter.
Os novos solteiros como que se anunciam para o "mercado consumidor".
Separações são tornadas públicas muitas vezes antes que o antes querido e agora abandonado parceiro saiba do desenlace.
A jornlista Juliana Cunha fez uma matéria especial para o jornal O Estado de São Paulo, que foi publicada no Caderno Link. Desconectado é o título da matéria. Leitura interessante, sem sombra de dúvida.
Por quê o Twitter é tão popular no Brasil? É o que indaga a revista Time
Segundo estudo publicado recentemente pela comScore, empresa de marketing digital, 23% dos usuários de Internet no Brasil visitaram o Twitter no último mês de agosto. Essa foi a mais alta taxa de participação de um país. Para se ter uma idéia, no mesmo período apenas 11.9% dos internautas estadunidenses acessaram o microblog.
Esse recorde levou a revista Time a publicar uma matéria indagando a razão pela qual o Twitter é tão popular no Brasil.
Raquel Recuero comentou a matéria.
Esse recorde levou a revista Time a publicar uma matéria indagando a razão pela qual o Twitter é tão popular no Brasil.
Raquel Recuero comentou a matéria.
Fim do diálogo, fim da escola.
"Se não dialogar, a escola vai se extinguir".
Eis um alerta que faz Donatila Ferrada Torres, professora da Universidade de Concepción, Chile, durante uma entrevista para o jornal O Estado de São Paulo, em 27/9/2010.
Para a especialista em educação, do jeito como está hoje estruturada, a escola acaba não fazendo o menor sentido na vida dos jovens que estão obrigados a frequentá-la e que têm acesso a muita informação por meio dos meios de comunicação e da tecnologia, tecnologias essas que a escola não deve dispensar.
A professora Donatila Ferrada sugere a construção de um curriculo comunicativo e crítico, que deve levar em conta uma das características da Sociedade do Conhecimento que é a de trabalhar em rede.
Clique aqui para ver a entrevista completa.
Eis um alerta que faz Donatila Ferrada Torres, professora da Universidade de Concepción, Chile, durante uma entrevista para o jornal O Estado de São Paulo, em 27/9/2010.
Para a especialista em educação, do jeito como está hoje estruturada, a escola acaba não fazendo o menor sentido na vida dos jovens que estão obrigados a frequentá-la e que têm acesso a muita informação por meio dos meios de comunicação e da tecnologia, tecnologias essas que a escola não deve dispensar.
A professora Donatila Ferrada sugere a construção de um curriculo comunicativo e crítico, que deve levar em conta uma das características da Sociedade do Conhecimento que é a de trabalhar em rede.
Clique aqui para ver a entrevista completa.
24.10.10
23.10.10
Rede social promete ajudar estudante no enem
12/10/2010 07h30 - Atualizado em 12/10/2010 07h30
Rede social promete ajudar estudante na preparação para o Enem
Usuários trocam informações sobre exame e tiram dúvidas com professores.Criadores dizem que rede tem 12 mil participantes.
Do G1, em São Paulo
Rede social "Eu No Enem", que tem 12 mil usuários,segundo seus criadores (Foto: Divulgação)
Uma rede social nos moldes do Orkut, Twitter e Facebook promete ajudar os estudantes a se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Lançada há cerca de um mês, a rede “Eu No Enem” tem 12 mil usuários, segundo seus criadores.
Ao se cadastrar, o estudante tem acesso a grupos de discussão sobre as disciplinas que caem na prova e a debates sobre atualidades. Pode também fazer perguntas a professores e mandar redações para serem corrigidas.
“Percebemos um sentimento de cooperação. Os estudantes se ajudam”, disse o gerente de conteúdo da rede, Rodrigo Storino. A rede foi criada pela mesma equipe da Escola 24 Horas, site que vende conteúdo educacional.
Segundo Storino, a equipe monitora a rede para evitar a publicação de conteúdo inapropriado, bullying e divulgação indevida de propaganda. “Até agora tivemos poucos problemas. Os próprios alunos se moderam”, afirmou.
Para a pedagoga Heloisa Machado, que é gerente de serviços da rede, os estudantes acessam o site para trocar informações sobre o exame. “Está produtivo. Entram com o intuito de estudar. Alunos do Brasil todo postam o que estão estudando”, afirmou.
saiba mais
Universidade oferece curso gratuito a docentes para discutir uso da internet
Site pretende atuar como SiSU das faculdades particulares
A professora de espanhol Rita de Cacia Pachini de Souza insere perguntas e respostas na rede, disponibiliza links de jornais espanhóis e mantém um blog do idioma.
Este será o primeiro ano em que o Enem terá língua estrangeira. O estudante pode optar por inglês ou espanhol. “Dou dicas sobre os falsos cognatos e verbos”, disse Rita.
A sugestão da professora é que os estudantes leiam textos de jornais em espanhol e que tentem compreender o que estão lendo para treinar para o Enem. “Cai muita interpretação de texto”, afirmou Rita.
Segundo a professora, a principal diferença entre trabalhar no ambiente da internet e dar aulas em escolas é que o retorno dos estudantes não é imediato. “Você fica na expectativa da resposta”, disse. Por outro lado, a professora comemora o fato de ensinar apenas a quem está interessado na disciplina. “Acessa quem gosta e quer aprender”.
O estudante Pedro Henrique, de 17 anos, que mora em Cotia, na Grande São Paulo, disse acessar a rede para buscar informações sobre atualidades e biologia. “Tenho mais dificuldade em biologia. Já tirei dúvidas com outros estudantes e professores”, disse. Pedro disse que conheceu o site por um primo que já usava.
Candidato a uma vaga no curso de engenharia elétrica da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do ABC (UFABC), o adolescente estuda pela manhã na escola e à tarde em casa. “Não quis fazer cursinho ainda. Se não entrar, faço no ano que vem”, afirmou.
Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/10/rede-social-promete-ajudar-estudante-na-preparacao-para-o-enem.html
Rede social promete ajudar estudante na preparação para o Enem
Usuários trocam informações sobre exame e tiram dúvidas com professores.Criadores dizem que rede tem 12 mil participantes.
Do G1, em São Paulo
Rede social "Eu No Enem", que tem 12 mil usuários,segundo seus criadores (Foto: Divulgação)
Uma rede social nos moldes do Orkut, Twitter e Facebook promete ajudar os estudantes a se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Lançada há cerca de um mês, a rede “Eu No Enem” tem 12 mil usuários, segundo seus criadores.
Ao se cadastrar, o estudante tem acesso a grupos de discussão sobre as disciplinas que caem na prova e a debates sobre atualidades. Pode também fazer perguntas a professores e mandar redações para serem corrigidas.
“Percebemos um sentimento de cooperação. Os estudantes se ajudam”, disse o gerente de conteúdo da rede, Rodrigo Storino. A rede foi criada pela mesma equipe da Escola 24 Horas, site que vende conteúdo educacional.
Segundo Storino, a equipe monitora a rede para evitar a publicação de conteúdo inapropriado, bullying e divulgação indevida de propaganda. “Até agora tivemos poucos problemas. Os próprios alunos se moderam”, afirmou.
Para a pedagoga Heloisa Machado, que é gerente de serviços da rede, os estudantes acessam o site para trocar informações sobre o exame. “Está produtivo. Entram com o intuito de estudar. Alunos do Brasil todo postam o que estão estudando”, afirmou.
saiba mais
Universidade oferece curso gratuito a docentes para discutir uso da internet
Site pretende atuar como SiSU das faculdades particulares
A professora de espanhol Rita de Cacia Pachini de Souza insere perguntas e respostas na rede, disponibiliza links de jornais espanhóis e mantém um blog do idioma.
Este será o primeiro ano em que o Enem terá língua estrangeira. O estudante pode optar por inglês ou espanhol. “Dou dicas sobre os falsos cognatos e verbos”, disse Rita.
A sugestão da professora é que os estudantes leiam textos de jornais em espanhol e que tentem compreender o que estão lendo para treinar para o Enem. “Cai muita interpretação de texto”, afirmou Rita.
Segundo a professora, a principal diferença entre trabalhar no ambiente da internet e dar aulas em escolas é que o retorno dos estudantes não é imediato. “Você fica na expectativa da resposta”, disse. Por outro lado, a professora comemora o fato de ensinar apenas a quem está interessado na disciplina. “Acessa quem gosta e quer aprender”.
O estudante Pedro Henrique, de 17 anos, que mora em Cotia, na Grande São Paulo, disse acessar a rede para buscar informações sobre atualidades e biologia. “Tenho mais dificuldade em biologia. Já tirei dúvidas com outros estudantes e professores”, disse. Pedro disse que conheceu o site por um primo que já usava.
Candidato a uma vaga no curso de engenharia elétrica da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do ABC (UFABC), o adolescente estuda pela manhã na escola e à tarde em casa. “Não quis fazer cursinho ainda. Se não entrar, faço no ano que vem”, afirmou.
Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/10/rede-social-promete-ajudar-estudante-na-preparacao-para-o-enem.html
Bullying. Uma maldade que leva até à morte
Na pauta dos temas a serem tratados na disciplina "Educação, Sociedade e Tecnologia" está o cyberbullying. Esse é um tema que deve estar na agenda da escola, dos professores e das famílias. Deve ser assunto para a conversa entre professores e alunos.
A zoação, um dos nomes que usávamos aqui para o que na língua inglesa é o bullying, é prática antiga, na escola e não só ali. Com o avanço das tecnologias digitais, essa infâmia "brincadeira" foi para o ciberespaço e tomou maiores vultos. Com o cyberbullying, a humilhação não mais fica restrita a um pequeno círculo de pessoas em torno da vítima.
Nos Estados Unidos a questão do bullying atinge uma proporção assustadora, parecendo escapar do controle. Os gays e as lésbicas são como que as "vítimas preferidas", inclusive na escola.
As mortes - por suicídios - de jovens, vítimas do bullying, provocaram reações para além da consternação. Como reação ao bullying contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais [LGBT] foi lançado um movimento, o projeto "It Gets Better".
Jovens artistas da Broadway gravaram uma canção, de Jay Kuo e Blair Shepard, dedicada a todos que sofrem ou sofreram alguma espécie de bullying.
Ontem, 21/10, o presidente estadunidense Barack Obama enviou uma mensagem de apoio e esperança à vítimas do bullying.
A zoação, um dos nomes que usávamos aqui para o que na língua inglesa é o bullying, é prática antiga, na escola e não só ali. Com o avanço das tecnologias digitais, essa infâmia "brincadeira" foi para o ciberespaço e tomou maiores vultos. Com o cyberbullying, a humilhação não mais fica restrita a um pequeno círculo de pessoas em torno da vítima.
Nos Estados Unidos a questão do bullying atinge uma proporção assustadora, parecendo escapar do controle. Os gays e as lésbicas são como que as "vítimas preferidas", inclusive na escola.
As mortes - por suicídios - de jovens, vítimas do bullying, provocaram reações para além da consternação. Como reação ao bullying contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais [LGBT] foi lançado um movimento, o projeto "It Gets Better".
Jovens artistas da Broadway gravaram uma canção, de Jay Kuo e Blair Shepard, dedicada a todos que sofrem ou sofreram alguma espécie de bullying.
Ontem, 21/10, o presidente estadunidense Barack Obama enviou uma mensagem de apoio e esperança à vítimas do bullying.
Twitter chega à sala de aula como ferramenta para aprender técnica literária
Escola usa regra básica do microblog, o limite de 140 caracteres por mensagem, para que alunos desenvolvam narrativa e concisão em minicontos
Lais Cattassini, do Jornal da Tarde
"O telefone tocou. Seria ele? O que ele queria? Ela já não havia dito que era o fim? Ela atendeu o telefone. Não era ele, era pior." Em apenas 140 caracteres, o permitido para cada post no microblog Twitter, adolescentes aprenderam, em sala de aula, a usar a rede social como plataforma para contar pequenas histórias como essa. A técnica literária, conhecida como microconto, nanoconto ou miniconto, foi praticada pelos alunos do Colégio Hugo Sarmento no perfil @hs_micro_contos do Twitter. Para escrever uma história coerente em tão poucas palavras, os estudantes tiveram de ficar atentos à narrativa, à concisão e ao sentido do que era postado, algumas habilidades já dominadas pelos adolescentes, acostumado com a rapidez da internet.
Embora o Twitter seja usado com mais frequência para relatos e comentários do cotidiano, não ficcionais, os microcontos já têm adeptos na rede social. Há perfis totalmente dedicados à técnica e usuários que costumam escrever mini-histórias, como a cantora Rita Lee (@LitaRee_real). "Cada história precisava ter um começo, meio e fim. Não dava, por exemplo, pra ficar descrevendo o cenário", conta Pedro Rubens Oliveira, de 13 anos, que participou do projeto. O professor de língua portuguesa do ensino fundamental Tiago Calles, que propôs o exercício na escola, conta que aproveitou os limites de espaço da rede para trabalhar a estrutura da narrativa e as poesias concretas, abordadas em aula, de uma maneira diferente. "O fato de envolver uma outra plataforma interessou os alunos, que se sentiram mais motivados", afirma.
Talissa Ancona Lopes, de 13 anos, conhecia pouco do Twitter antes de usar a plataforma na escola. "Tive um perfil por algum tempo, mas depois excluí", conta. Dona de perfis em outras redes sociais, ela encontrou uma nova utilidade para a rede. "É mais divertido aprender dessa maneira." A diversão costuma estar associada às redes sociais. Segundo a assessora de tecnologia educacional da Escola Viva, Elizabeth Fantauzzi, os estudantes têm dificuldade para enxergar o Twitter como uma ferramenta de aprendizado. "Para eles, aquilo não pode ser usado em aula, mas é um material muito rico se for aproveitado com um sentido pedagógico", diz.
Tecnologia. Não só a familiaridade com a internet estimulou a exploração do tema em sala de aula, mas também a fluência na linguagem tecnológica dos alunos. Na Escola Viva, estudantes do fundamental fizeram um projeto em que usaram conversas por mensagem de celular para montarem micro-histórias. "Os adolescentes têm fluência na linguagem digital. Cabe aos professores aproveitar isso e aplicarem em sala de aula", afirma Elizabeth. A intenção das escolas é transformar a facilidade com a escrita da internet - com seus símbolos e abreviações - em habilidades também nas redações mais acadêmicas. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, o desempenho dos estudantes na área de Linguagens e Códigos foi justamente o que mais deixou a desejar. Em nenhum colégio a média de 700 pontos - em uma escala que vai de zero a mil - foi atingida.
ENTREVISTA - "Às vezes duas palavras bastam para expressar um sentimento".
Tiago Calles, professor de língua portuguesa do Colégio Hugo Sarmento. Professor defende que qualidade e criatividade podem ser expressas em textos curtos.
Você tem perfil no twitter? Não. Tenho e-mail, Orkut, mas achava que precisava encontrar uma maneira mais útil de usar o Twitter antes de criar um perfil. Por isso apresentei os microcontos em sala de aula. Queria avaliar os possíveis usos para a ferramenta.
É possível revelar a personalidade dos autores em textos tão curtos? Sim. As poesias concretas demonstram isso. Às vezes duas palavras bastam para expressar algum sentimento ou ideia. Eu acho que os adolescentes conseguiram passar um pouco de suas personalidades nos textos que escreveram.
Os alunos podiam usar abreviações nos contos? Podiam. Por ser um texto literário, eles tinham liberdade para escreverem da maneira que queriam. Curiosamente, nenhum dos textos que recebi tinha essas abreviações usadas na internet.
O Estado de São Paulo, 18/10/2010 - São Paulo SP
Lais Cattassini, do Jornal da Tarde
"O telefone tocou. Seria ele? O que ele queria? Ela já não havia dito que era o fim? Ela atendeu o telefone. Não era ele, era pior." Em apenas 140 caracteres, o permitido para cada post no microblog Twitter, adolescentes aprenderam, em sala de aula, a usar a rede social como plataforma para contar pequenas histórias como essa. A técnica literária, conhecida como microconto, nanoconto ou miniconto, foi praticada pelos alunos do Colégio Hugo Sarmento no perfil @hs_micro_contos do Twitter. Para escrever uma história coerente em tão poucas palavras, os estudantes tiveram de ficar atentos à narrativa, à concisão e ao sentido do que era postado, algumas habilidades já dominadas pelos adolescentes, acostumado com a rapidez da internet.
Embora o Twitter seja usado com mais frequência para relatos e comentários do cotidiano, não ficcionais, os microcontos já têm adeptos na rede social. Há perfis totalmente dedicados à técnica e usuários que costumam escrever mini-histórias, como a cantora Rita Lee (@LitaRee_real). "Cada história precisava ter um começo, meio e fim. Não dava, por exemplo, pra ficar descrevendo o cenário", conta Pedro Rubens Oliveira, de 13 anos, que participou do projeto. O professor de língua portuguesa do ensino fundamental Tiago Calles, que propôs o exercício na escola, conta que aproveitou os limites de espaço da rede para trabalhar a estrutura da narrativa e as poesias concretas, abordadas em aula, de uma maneira diferente. "O fato de envolver uma outra plataforma interessou os alunos, que se sentiram mais motivados", afirma.
Talissa Ancona Lopes, de 13 anos, conhecia pouco do Twitter antes de usar a plataforma na escola. "Tive um perfil por algum tempo, mas depois excluí", conta. Dona de perfis em outras redes sociais, ela encontrou uma nova utilidade para a rede. "É mais divertido aprender dessa maneira." A diversão costuma estar associada às redes sociais. Segundo a assessora de tecnologia educacional da Escola Viva, Elizabeth Fantauzzi, os estudantes têm dificuldade para enxergar o Twitter como uma ferramenta de aprendizado. "Para eles, aquilo não pode ser usado em aula, mas é um material muito rico se for aproveitado com um sentido pedagógico", diz.
Tecnologia. Não só a familiaridade com a internet estimulou a exploração do tema em sala de aula, mas também a fluência na linguagem tecnológica dos alunos. Na Escola Viva, estudantes do fundamental fizeram um projeto em que usaram conversas por mensagem de celular para montarem micro-histórias. "Os adolescentes têm fluência na linguagem digital. Cabe aos professores aproveitar isso e aplicarem em sala de aula", afirma Elizabeth. A intenção das escolas é transformar a facilidade com a escrita da internet - com seus símbolos e abreviações - em habilidades também nas redações mais acadêmicas. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, o desempenho dos estudantes na área de Linguagens e Códigos foi justamente o que mais deixou a desejar. Em nenhum colégio a média de 700 pontos - em uma escala que vai de zero a mil - foi atingida.
ENTREVISTA - "Às vezes duas palavras bastam para expressar um sentimento".
Tiago Calles, professor de língua portuguesa do Colégio Hugo Sarmento. Professor defende que qualidade e criatividade podem ser expressas em textos curtos.
Você tem perfil no twitter? Não. Tenho e-mail, Orkut, mas achava que precisava encontrar uma maneira mais útil de usar o Twitter antes de criar um perfil. Por isso apresentei os microcontos em sala de aula. Queria avaliar os possíveis usos para a ferramenta.
É possível revelar a personalidade dos autores em textos tão curtos? Sim. As poesias concretas demonstram isso. Às vezes duas palavras bastam para expressar algum sentimento ou ideia. Eu acho que os adolescentes conseguiram passar um pouco de suas personalidades nos textos que escreveram.
Os alunos podiam usar abreviações nos contos? Podiam. Por ser um texto literário, eles tinham liberdade para escreverem da maneira que queriam. Curiosamente, nenhum dos textos que recebi tinha essas abreviações usadas na internet.
O Estado de São Paulo, 18/10/2010 - São Paulo SP
22.10.10
Pós-aula, leitura.
Pois é, a aula acabou. Mas a aprendizagem não pode ser dada como concluída.
E no caso da aula de ontem, nem mesmo o assunto foi esgotado. Continuaremos no próximo encontro, na semana que vem.
Até lá, alunos e alunas deverão ler o texto "Conceitos sobre redes sociais no paradigma ecossistêmico".
O texto é um capítulo da tese de doutoramento em Psicologia, pela PUC/RS, de María Piedad Rangel, professora da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA.
E no caso da aula de ontem, nem mesmo o assunto foi esgotado. Continuaremos no próximo encontro, na semana que vem.
Até lá, alunos e alunas deverão ler o texto "Conceitos sobre redes sociais no paradigma ecossistêmico".
O texto é um capítulo da tese de doutoramento em Psicologia, pela PUC/RS, de María Piedad Rangel, professora da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA.
Aula de 21/10: Redes sociais e escola. Isso dá samba?
Na aula de ontem, as redes sociais foram o tema. Alunos e alunas, com seus notebooks e netbooks, foram provocados a pensar sobre essa questão. Com as máquinas conectadas na rede wireless - alguns trouxeram modem 3G - os estudantes, atentos, se envolveram efetivamente na tarefa desenhada pelo professor Simão Pedro P. Marinho.
No início da aula cada aluno e aluna foi indagado sobre o que considera como sendo uma "rede social". A maioria, quase totalidade, ligou a idéia de rede social à virtualidade, ou seja, dependente da tecnologia.
Em seguida, todos foram solicitados a responder a uma pesquisa on-line, organizada no Zoomerang. A proposta era a do professor poder saber, no início da abordagem do assunto, se os alunos e alunas conhecem e utilizam algumas redes e mídias sociais, além do Twitter, cuja utilização já é uma tarefa rotineira na disciplina.
A diferença conceitual entre redes sociais e mídias sociais foi discutida após a visualização dos resultados da pesquisa e de um vídeo. A consulta à Wikipedia e as buscas na rede de diferentes conceitos, ainda durante a aula, foi estimulada pelo professor.
O assunto provocou muitas tuitadas ao longo da aula, na socialização das reflexões e como um relato do debate. O Twitter da disciplina tem seu acesso restrito a alunos e professores.
Houve até uma recomendação para que o pessoal desse uma olhadinha no trailler do filme "A rede social", que em breve estará em cartaz nos cinemas brasileiros, que conta como Mark Zuckerberg, o hoje jovem milionário criou o Facebook, do qual é o CEO.
No início da aula cada aluno e aluna foi indagado sobre o que considera como sendo uma "rede social". A maioria, quase totalidade, ligou a idéia de rede social à virtualidade, ou seja, dependente da tecnologia.
Em seguida, todos foram solicitados a responder a uma pesquisa on-line, organizada no Zoomerang. A proposta era a do professor poder saber, no início da abordagem do assunto, se os alunos e alunas conhecem e utilizam algumas redes e mídias sociais, além do Twitter, cuja utilização já é uma tarefa rotineira na disciplina.
A diferença conceitual entre redes sociais e mídias sociais foi discutida após a visualização dos resultados da pesquisa e de um vídeo. A consulta à Wikipedia e as buscas na rede de diferentes conceitos, ainda durante a aula, foi estimulada pelo professor.
O assunto provocou muitas tuitadas ao longo da aula, na socialização das reflexões e como um relato do debate. O Twitter da disciplina tem seu acesso restrito a alunos e professores.
Houve até uma recomendação para que o pessoal desse uma olhadinha no trailler do filme "A rede social", que em breve estará em cartaz nos cinemas brasileiros, que conta como Mark Zuckerberg, o hoje jovem milionário criou o Facebook, do qual é o CEO.
17.10.10
15.10.10
13.10.10
Novo curso de comunicação educativa
Novo curso de comunicação educativa / Ricardo Carvalho / 8 de outubro de 2010
A Escola de Comunicação e Artes da USP cria a primeira graduação em Educomunicação
A Escola de Comunicação e Artes da Universidade- de São Paulo (ECA-USP) será a primeira a ministrar um curso de licenciatura em Educomunicação no Brasil. A criação de uma graduação específica para a área revela o enorme impacto das novas tecnologias da comunicação na aprendizagem. A USP prevê que o educomunicador atue em dois ramos: nas escolas de educação básica, nas funções de professor de comunicação ou assessor de projetos pedagógicos que englobem mídias como jornal, internet, cinema, tevê e rádio, ou ainda como consultor de ações educacionais em empresas e ONGs.
Ismar Soares, chefe do Departamento de Comunicação e Artes da ECA, ao qual a nova graduação estará vinculada, afirma que, hoje, os educadores devem trabalhar com um novo “paradigma educacional”, que tem o aluno como ator principal da aquisição de conhecimento. “Hoje, as crianças são cúmplices do processo”, afirma. O diretor diz que, no Ensino Básico, o educomunicador poderá atuar como gestor de processos comunicativos. “Ele será um mediador; um assessor da escola que colaborará com professores e alunos para que ocorra o diálogo com as mais diversas mídias.”
Para tanto, o currículo do curso foi estruturado focando o domínio dessas tecnologias, como internet, rádio e televisão. Além do mais, parte da grade horária estará a cargo da Faculdade de Educação (Feusp), responsável pelas teorias e práticas de ensino. Soares explica que o papel do profissional nas escolas não estará ligado à educação formal. “Dentro do sistema escolar, o foco da educomunicação não é exatamente no conteúdo programático. A educação formal transmite conteúdos, enquanto a educomunicação está voltada na relação de vários ambientes, entre eles a escola, que pode ser mais democrática se aproveitar melhor o fluxo de comunicação entre seus alunos”, comenta.NOVO NOME, PRÁTICA ANTIGAApesar de ser o primeiro curso de graduação no País, o uso pedagógico de tecnologias multimídia na educação é prática antiga. “A ECA não inventou a educomunicação, apenas deu um nome ao que já se fazia”, definiu Soares.Ele revela que, no Brasil, as primeiras experiências na área remetem à década de 50 e 60, no chamado Movimento de Educação de Base (MEB). Iniciativa- dos -setores mais progressistas da Igreja Católica, o MEB utilizava emissoras de rádio localizadas, principalmente, em capitais do Nordeste e transmitia uma programação educativa para o interior. “Um grupo de mediadores estava disseminado pelo Sertão e fazia a escuta e capacitava os agricultores em alfabetização”, explica Soares.
Parte dos movimentos sociais e de cultura pré-golpe de 1964, como o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes, o MEB pretendia ter 15 mil rádio postos espalhados pelo País. Entretanto, a meta não foi atingida e a proposta acabou desarticulada pelo regime militar.Sandra Pereira Tosta, coorganizadora do livro Do MEB à WEB – O rádio na educação, ressalta que projetos como o MEB foram precursores das práticas hoje denominadas educomunicação e tiveram base na pedagogia de Paulo Freire. “Ele (Paulo Freire) rompe ao propor uma educação libertadora, longe de uma proposta de educação profissional. Além do mais, para uma educação crítica, ele propõe a incorporação dos meios de comunicação”, diz Sandra.Em relação à primeira graduação em Educomunicação no Brasil, a autora mostra-se otimista. “É uma iniciativa mais do que oportuna, arrojada e ousada. É um projeto sintonizado com a sociedade em que vivemos hoje, a sociedade midiática.” Assim como Soares, Sandra destaca a importância do protagonismo do aluno. “Os meios de comunicação permitem que as pessoas possam ser criadoras de informação. Além do mais, é impossível não reconhecer o papel formador das mídias na atualidade.”
EDUCOMUNICAR NA ESCOLAA criação de uma graduação específica para educomunicação vem em resposta a uma demanda já existente nas instituições de ensino, principalmente a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que abriu a possibilidade de abordagem para as áreas de mídia e comunicação, principalmente, no Ensino Médio.Soares explica que, nos últimos anos, algumas iniciativas já trabalham com o conceito. É o caso, por exemplo, do Projeto Educom.rádio, promovido entre 2001 e 2004 na rede municipal de ensino de São Paulo. Durante o projeto, ocorreu a formação de professores, com parceria do Núcleo de Comunicação e Educação da ECA, e foram enviados 250 kits de rádio para unidades da rede. A experiência culminou com a criação, em 2004, da Lei Educom, que prevê a inclusão de práticas educomunicativas nos planejamentos anuais das secretarias municipais de Cultura, Saúde, Esportes, Lazer e Recreação, do Verde e Meio Ambiente e, em especial, de Educação. Hoje, a educomunicação faz parte do cotidiano das escolas municipais, por meio dos projetos Imprensa Jovem e Nas Ondas do Rádio.
O coordenador do Projeto Nas Ondas do Rádio, Carlos Alberto Mendes de Lima, diz que a regulamentação surgiu “da própria experiência nas escolas públicas”. Segundo Lima, o Nas Ondas do Rádio atende à Lei Educom, uma vez que consiste na “formação do professor e na potencialização de ações nas escolas com o objetivo de promover o protagonismo infanto–juvenil”. Nascido da experiência com o rádio, o projeto hoje engloba diversas outras mídias, utilizando-se principalmente da abrangência de ferramentas da internet, como blogs, Twitter e recursos audiovisuais. O protagonismo dos alunos é evidente no trabalho de cobertura jornalística realizado por estudantes da rede municipal em grandes eventos sediados na capital paulista, como a Campus Party e, mais recentemente, a Bienal do Livro. Mendes de Lima considera que as escolas precisam de profissionais com conhecimento para usar a educomunicação visando facilitar o acesso à informação. “Ter um curso específico é muito importante não só para a escola como para toda a sociedade. O educomunicador pode, por exemplo, desenvolver projetos em ONGs e secretarias na gestão e formação de comunicadores comunitários dentro das instituições”, finaliza.
O ingresso para a licenciatura em Educomunicação será realizado por meio do vestibular da Fuvest, com 30 vagas no período
Fonte: Revista Carta na escola
Ricardo Carvalho - 08/10/10
A Escola de Comunicação e Artes da USP cria a primeira graduação em Educomunicação
A Escola de Comunicação e Artes da Universidade- de São Paulo (ECA-USP) será a primeira a ministrar um curso de licenciatura em Educomunicação no Brasil. A criação de uma graduação específica para a área revela o enorme impacto das novas tecnologias da comunicação na aprendizagem. A USP prevê que o educomunicador atue em dois ramos: nas escolas de educação básica, nas funções de professor de comunicação ou assessor de projetos pedagógicos que englobem mídias como jornal, internet, cinema, tevê e rádio, ou ainda como consultor de ações educacionais em empresas e ONGs.
Ismar Soares, chefe do Departamento de Comunicação e Artes da ECA, ao qual a nova graduação estará vinculada, afirma que, hoje, os educadores devem trabalhar com um novo “paradigma educacional”, que tem o aluno como ator principal da aquisição de conhecimento. “Hoje, as crianças são cúmplices do processo”, afirma. O diretor diz que, no Ensino Básico, o educomunicador poderá atuar como gestor de processos comunicativos. “Ele será um mediador; um assessor da escola que colaborará com professores e alunos para que ocorra o diálogo com as mais diversas mídias.”
Para tanto, o currículo do curso foi estruturado focando o domínio dessas tecnologias, como internet, rádio e televisão. Além do mais, parte da grade horária estará a cargo da Faculdade de Educação (Feusp), responsável pelas teorias e práticas de ensino. Soares explica que o papel do profissional nas escolas não estará ligado à educação formal. “Dentro do sistema escolar, o foco da educomunicação não é exatamente no conteúdo programático. A educação formal transmite conteúdos, enquanto a educomunicação está voltada na relação de vários ambientes, entre eles a escola, que pode ser mais democrática se aproveitar melhor o fluxo de comunicação entre seus alunos”, comenta.NOVO NOME, PRÁTICA ANTIGAApesar de ser o primeiro curso de graduação no País, o uso pedagógico de tecnologias multimídia na educação é prática antiga. “A ECA não inventou a educomunicação, apenas deu um nome ao que já se fazia”, definiu Soares.Ele revela que, no Brasil, as primeiras experiências na área remetem à década de 50 e 60, no chamado Movimento de Educação de Base (MEB). Iniciativa- dos -setores mais progressistas da Igreja Católica, o MEB utilizava emissoras de rádio localizadas, principalmente, em capitais do Nordeste e transmitia uma programação educativa para o interior. “Um grupo de mediadores estava disseminado pelo Sertão e fazia a escuta e capacitava os agricultores em alfabetização”, explica Soares.
Parte dos movimentos sociais e de cultura pré-golpe de 1964, como o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes, o MEB pretendia ter 15 mil rádio postos espalhados pelo País. Entretanto, a meta não foi atingida e a proposta acabou desarticulada pelo regime militar.Sandra Pereira Tosta, coorganizadora do livro Do MEB à WEB – O rádio na educação, ressalta que projetos como o MEB foram precursores das práticas hoje denominadas educomunicação e tiveram base na pedagogia de Paulo Freire. “Ele (Paulo Freire) rompe ao propor uma educação libertadora, longe de uma proposta de educação profissional. Além do mais, para uma educação crítica, ele propõe a incorporação dos meios de comunicação”, diz Sandra.Em relação à primeira graduação em Educomunicação no Brasil, a autora mostra-se otimista. “É uma iniciativa mais do que oportuna, arrojada e ousada. É um projeto sintonizado com a sociedade em que vivemos hoje, a sociedade midiática.” Assim como Soares, Sandra destaca a importância do protagonismo do aluno. “Os meios de comunicação permitem que as pessoas possam ser criadoras de informação. Além do mais, é impossível não reconhecer o papel formador das mídias na atualidade.”
EDUCOMUNICAR NA ESCOLAA criação de uma graduação específica para educomunicação vem em resposta a uma demanda já existente nas instituições de ensino, principalmente a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que abriu a possibilidade de abordagem para as áreas de mídia e comunicação, principalmente, no Ensino Médio.Soares explica que, nos últimos anos, algumas iniciativas já trabalham com o conceito. É o caso, por exemplo, do Projeto Educom.rádio, promovido entre 2001 e 2004 na rede municipal de ensino de São Paulo. Durante o projeto, ocorreu a formação de professores, com parceria do Núcleo de Comunicação e Educação da ECA, e foram enviados 250 kits de rádio para unidades da rede. A experiência culminou com a criação, em 2004, da Lei Educom, que prevê a inclusão de práticas educomunicativas nos planejamentos anuais das secretarias municipais de Cultura, Saúde, Esportes, Lazer e Recreação, do Verde e Meio Ambiente e, em especial, de Educação. Hoje, a educomunicação faz parte do cotidiano das escolas municipais, por meio dos projetos Imprensa Jovem e Nas Ondas do Rádio.
O coordenador do Projeto Nas Ondas do Rádio, Carlos Alberto Mendes de Lima, diz que a regulamentação surgiu “da própria experiência nas escolas públicas”. Segundo Lima, o Nas Ondas do Rádio atende à Lei Educom, uma vez que consiste na “formação do professor e na potencialização de ações nas escolas com o objetivo de promover o protagonismo infanto–juvenil”. Nascido da experiência com o rádio, o projeto hoje engloba diversas outras mídias, utilizando-se principalmente da abrangência de ferramentas da internet, como blogs, Twitter e recursos audiovisuais. O protagonismo dos alunos é evidente no trabalho de cobertura jornalística realizado por estudantes da rede municipal em grandes eventos sediados na capital paulista, como a Campus Party e, mais recentemente, a Bienal do Livro. Mendes de Lima considera que as escolas precisam de profissionais com conhecimento para usar a educomunicação visando facilitar o acesso à informação. “Ter um curso específico é muito importante não só para a escola como para toda a sociedade. O educomunicador pode, por exemplo, desenvolver projetos em ONGs e secretarias na gestão e formação de comunicadores comunitários dentro das instituições”, finaliza.
O ingresso para a licenciatura em Educomunicação será realizado por meio do vestibular da Fuvest, com 30 vagas no período
Fonte: Revista Carta na escola
Ricardo Carvalho - 08/10/10
O professor do futuro é você?
Diferentes demandas se apresentam hoje como essenciais para quem está à frente de uma sala de aula. Conheça as seis características de um bom professor do século XXI:
* Ter boa formação;
* Usar as novas tecnologias;
* Atualizar-se nas novas didáticas;
* Trabalhar bem em equipe;
* Planejar e avaliar sempre e
* Ter atitude e postura profissionais.
A revista Nova Escola deste mês apresenta esta reportagem e relata as histórias de professores que já incorporaram estas demandas em suas rotinas e comprovou que se aperfeiçoar faz toda a diferença na aprendizagem da turma.
12.10.10
8.10.10
Crianças, computadores e internet
57% das crianças de 5 a 9 anos já usaram computador, número superior à proporção geral da população com mais de 10 anos que teve acesso ao equipamento: 53%. Mas muito inferior ao acesso observado em pessoas na faixa etária de 10 a 24 anos, que está em 85%.
57% das crianças já usaram um computador, mas apenas 28% afirmam ter navegado na internet. Apenas 15% dos domicílios selecionados pela pesquisa tinham acesso à internet.
Na lista de locais de acesso utilizados com mais freqüência, os domicílios aparecem com 46%, as LAN houses ficam com 17% e as escolas 14%.Esses são alguns dados da pesquisa da CGI.BR de 2009, recém-publicada, sobre o uso de tecnologias digitais por crianças no Brasil
A Escola forma gente para futuro ou para o passado?
Penso que a escola não forma para o futuro, inclusive porque entendo que ninguém sabe como o futuro será.
A escola forma no presente, para hoje, ainda que não raro adote métodos do passado.
Em muitas salas de aula é como se a imprensa ainda tivesse sido inventada, ainda que a escola adote livros-textos. Nessa situação só resta ao aluno se informar pelo discurso do professor, que traria consigo os saberes acumulados por várias gerações. Se o professor não falar, os saberes não estarão acessíveis para o aluno. Essencialmente era assim na Idade Média.
Em outras salas de aula, o livro já é utilizado. A partir da fala do professor, principalmente, e do livro o aluno se informa.
Em muito poucas salas de aula há o reconhecimento que outras formas de informação estão disponíveis hoje e devem ser consideradas na formação dos alunos. Até mesmo os saberes dos alunos são fonte de informação parta outros alunos. Esta é a sala de aula que me atrai, é nesta sala que eu quero sempre estar.
A escola forma no presente, para hoje, ainda que não raro adote métodos do passado.
Em muitas salas de aula é como se a imprensa ainda tivesse sido inventada, ainda que a escola adote livros-textos. Nessa situação só resta ao aluno se informar pelo discurso do professor, que traria consigo os saberes acumulados por várias gerações. Se o professor não falar, os saberes não estarão acessíveis para o aluno. Essencialmente era assim na Idade Média.
Em outras salas de aula, o livro já é utilizado. A partir da fala do professor, principalmente, e do livro o aluno se informa.
Em muito poucas salas de aula há o reconhecimento que outras formas de informação estão disponíveis hoje e devem ser consideradas na formação dos alunos. Até mesmo os saberes dos alunos são fonte de informação parta outros alunos. Esta é a sala de aula que me atrai, é nesta sala que eu quero sempre estar.
6.10.10
Ninguém liga para o que você fala no Twitter?
Achei esta pesquisa, não sei a procedência. Mas, pelo que vi até agora, acho bem plausível. A Sysomos, que analisa as mídias sociais, analisou mais de 1 bilhão de tweets durante dois meses para verificar as reações provocadas.
71% não geraram nem respostas nem retweets!
Que ninguém responda um tweet não significa que ninguém lê, mas... a maioria dos tweets não gera interesse suficiente para uma reação.
Acredito que isto aconteça também nas outras redes sociais.
Fonte: http://mashable.com/2010/09/29/twitter-replies-retweets/
71% não geraram nem respostas nem retweets!
Que ninguém responda um tweet não significa que ninguém lê, mas... a maioria dos tweets não gera interesse suficiente para uma reação.
Acredito que isto aconteça também nas outras redes sociais.
Fonte: http://mashable.com/2010/09/29/twitter-replies-retweets/
O Velho Mestre, a Educação e a Internet
O Velho Mestre, a Educação e a Internet
Por Luiz Edmundo Machado
O Mestre acordou, abriu os olhos e estranhou o lugar onde estava. Passou a mão pela cabeça e sentiu o cabelo comprido. As mãos enrugadas. Coçou o rosto e sentiu uma longa barba...
Procurou o espelho e susto foi maior ainda... ao invés de um jovem de trinta e poucos anos, já Doutor em Educação, viu um velho enrugado. Assustou-se e gritou.
Uma enfermeira apareceu e também gritou a todos que o Mestre tinha acordado...
Disseram que ele dormiu 60 anos, Não era mais 1947 e sim 2007...
O professor tinha milhões de perguntas a fazer. A mente treinada em metodologia da pesquisa tentou classificá-las por ordem de importância, mas eram muitas... Somente uma pergunta pareceu adequada: " - O que aconteceu com o mundo e com o Brasil nesses anos todos?
"Várias vozes começaram a repetir frases com palavras que ele não conhecia. Então, como um bom professor, perguntou: " - Há alguma biblioteca onde eu possa pesquisar nos periódicos o que aconteceu?"
Todos se entreolharam. Os que entenderam o que ele quis dizer sorriram...
Alguém sugere que ele precisa se distrair um pouco e põe na mão dele o controle remoto da televisão. O professor olha espantado para a caixinha cheia de botões e não sabe o que fazer. Alguém toma a caixinha e liga a TV...
Ele deu um salto para trás, ao ver a caixa acender e alguém aparecer de dentro dela, narrando cenas que aconteceram no outro lado do mundo...
A mente treinada a aprender do professor pensou... "Calma, é apenas um cinema portátil". E perguntou: " - Quando ocorreu isso?"
Ao vivo, naquele mesmo momento, responderam. Ele sentiu um calafrio percorrer a espinha; se não fosse uma pessoa esclarecida teria deixado escapar a palavra que veio à mente: mágica!
Perguntou novamente sobre a biblioteca e disseram para ele procurar na internet...
" - Internet?", perguntou...
" - Sim", responderam, a rede mundial de computadores. Ele arregalou os olhos...
Explicaram e ele ficou meio ressabiado. Pediu para ler um jornal, mostraram-lhe blogs em um aparelinho aberto com tela colorida. O professor se assustou ao ouvir que cada um podia escrever o seu jornal. E que poderia comentar as notícias que lia. E discordar do jornalista e ali mesmo colocar a sua opinião...
Pediu então uma enciclopédia atualizada. Mostraram a Wikipédia (" - é só clicar nas palavras sublinhadas"...). " - E quem escreve tudo isso?", perguntou. " - Qualquer um", responderam, atualmente são mais de 290.000 colaboradores...
" - Mas quem controla tudo isso? Quem comanda o trabalho? Quem diz o que escrever?". A resposta foi: ninguém e todo mundo...
O professor pulou da cama. Ou o mundo estava louco ou ele estava. Saiu correndo, deixou o hospital e chegou à rua... Quase foi atropelado. Dezenas de carros, mais do que ele já havia visto em toda a vida, todos ao mesmo tempo na rua, acelerando, freando, buzinando...
Ele correu desesperado, ainda com a roupa do hospital, um roupão aberto nas costas...
Então reconheceu um prédio algo familiar. Sujo, pichado, mas reconheceu uma escola, uma escola pública...
Dirigiu-se para lá, entrou esgueirando-se e foi para o último lugar seguro do qual se lembrava, a sala de aula ...
Sentiu um certo conforto: a mesma lousa, o mesmo tipo de cadeiras, que pelo desgaste deviam ser exatamente as mesmas de seu tempo... Encolheu-se em um canto e ficou ali, tentando colocar as idéias em ordem.
De repente entram os alunos, numa algazarra tremenda. O Velho Mestre enrubesceu...
Entra então o professor daquela turma, que tem um certo trabalho para controlar a classe e começar a aula. O Velho Mestre parece o único a prestar atenção...
Ele percebe que, apesar da falta de atenção dos alunos, apesar da falta de disciplina, a aula era exatamente igual àquela que ele ministrava...
Respira fundo aliviado e pensa: "Graças a Deus alguma coisa não mudou. Pelo menos a Educação no Brasil continua a mesma de 60 anos atrás".
4.10.10
3.10.10
Going Native: The Anthropology of Mobile Apps
Hoje, cada vez mais, me parece definido o local da convergência da mídia: o celular, mais exatamente o chamado smartphone, com seus apps.
Claro que app não significa Área de Preservação Permanente, nem Associação de Profissionais de Propaganda.
App nesse caso é um pequeno programa, gratuito ou barato, que funciona no telefone celular, transformando-o, por exemplo, em um MP3 player, GPS ou leitor dos chamados e-books. Ou que ainda permite a um usuário acessar o Twitter, utilizando todas as suas funcionalidades, ou ver vídeos do YouTube.
Para ter uma idéia dos diferentes app, uma lista para celulares Blackberry está disponível em http://appworld.blackberry.com/webstore/
Um slide show interessante aborda a antropologia dos apps para celulares [mobile phones].
São as novas tecnologias impactando de alguma forma o cotidiano das sociedades.
Claro que app não significa Área de Preservação Permanente, nem Associação de Profissionais de Propaganda.
App nesse caso é um pequeno programa, gratuito ou barato, que funciona no telefone celular, transformando-o, por exemplo, em um MP3 player, GPS ou leitor dos chamados e-books. Ou que ainda permite a um usuário acessar o Twitter, utilizando todas as suas funcionalidades, ou ver vídeos do YouTube.
Para ter uma idéia dos diferentes app, uma lista para celulares Blackberry está disponível em http://appworld.blackberry.com/webstore/
Um slide show interessante aborda a antropologia dos apps para celulares [mobile phones].
São as novas tecnologias impactando de alguma forma o cotidiano das sociedades.
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