Eu sou um dos personagens que Roberto Carlos imortalizou em canções; sou um amante à moda antiga. Só não mando flores para a minha amada - nem hoje quando completamos 20 anos de casados - porque ela não gosta do cheiro delas, quaisquer que sejam.
Fui criado rodeado por livros. Só poderia mesmo me tornar amante deles. E não os troco por telas, por mais modernas que sejam. O papel me é muito mais sedutor. O papel atrai meus dedos muito mais fulminantemente que qualquer touch-screen.
E quando se trata de leitura, constato que alguns jovens, ainda que vivendo imersos no mundo virtual, nessa que está sendo considerada a era dos e-readers, ainda guardam essa moda antiga de ler livros impressos.É isso o que revela a matéria "In a Digital Age, Students Still Cling to Paper Textbooks", de Lisa W. Foderaro, publicada no jornal New York Times.
O mundo muda, muda rápido. Mas sempre fica um pouco daquele mundo antigo. Isso é bom, muito bom.
Um comentário:
Parabéns pela boda, professor!
E para sua esposa, que aguentou seu gosto musical! bricandeirinha...
Interessante reportagem. No primeiro texto que você enviou por e-mail, ao chegar na aula, vi que quase todos haviam imprimido, grifado, feito anotações... Senti-me até deslocada!
Obs: Aluguel de livros? Que intetessante! Isso existe aqui?
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