29.8.14

Celular em sala de aula - Reflexão

O uso do celular (smartphone) em sala de aula, por alunos e professores pode criar um ambiente colaborativo e produtivo, favorável ao processo de ensino e aprendizagem, pois os recursos existentes nos aparelhos são flexíveis para acesso online/offline o que cria autonomia de gestão do tempo de estudo.

O artigo MOBILE LEARNING E AÇÃO DOCENTE: O CELULAR EM SALA DE AULA, apresenta algumas considerações de professores sobre o uso destes aparelhos em sala de aula.  


5 comentários:

Fernanda Costa disse...

Pensando neste debate sobre a utilização do celular em sala de aula, o link abaixo apresenta 10 dicas e 13 motivos para utilizar o celular em sala de aula.


http://socialgoodbrasil.org.br/2013/tecnologia-social-celular-na-sala-de-aula

http://porvir.org/porfazer/10-dicas-13-motivos-para-usar-celular-na-aula/20130225#

A leitura permite um bom debate!

Unknown disse...

Recentemente ao chegar em uma sala de aula para lecionar uma disciplina no curso de pós-graduação, em uma faculdade, em Minas Gerais, me deparei com algumas (cerca de 5 placas) de diferentes tamanhos, afixadas nas paredes da sala de aula.

Três delas assinalavam para dois aspectos que me chamaram muito a atenção. A primeira indicava a proibição do consumo de alimentos em sala sala de aula e a segunda, destacava-se das demais, não somente pelo tamanho, como pelo local em que estava colada (no canto superior direito do quadro branco), proibindo o uso do telefone celular, seguido dos dizeres "deverão permanecer desligados".

Me ocorreram, simultaneamente, pensamentos dicotômicos, a favor e contra de tal sinalização. Pensando pelo lado "positivo" a instituição reforçava para os alunos que o espaço "de sala de aula" era o palco cujo personagem central "era o professor", contudo, mas, contrariamente a esse pensamento, tal instituição de ensino tinha apenas um datashow concorrido por mais de quinze professores por turno.

Essa reflexão continua sendo ponto marcante em minha jornada profissional: o que queria a escola? a centralização no passado (marcada por quadro negro e giz) ou a negação de que a tecnologia é fonte de dados, informação e de transmissão do conhecimento?

Eis a indagação: ser ou não ser "tech"???

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O uso do celular e das demais tecnologias móveis já fazem parte da realidade escolar, embora algumas instituições permitam o seu uso e outras não. O fato é que elas estão presentes de uma forma ou de outra, o que justifica a importância desta discussão no cenário educacional.

No atual contexto da sociedade seria importante que os educadores, em especial os professores, procurassem identificar as possíveis transformações e contribuições que o celular e as demais tecnologias móveis poderiam proporcionar na dinâmica pedagógica da sala de aula.

Mas, para que isso torne-se uma realidade saudável, é necessário que os professores se reconheçam nessa nova era e acreditem que o uso pedagógico dessas tecnologias possam auxiliá-los de alguma forma no processo de ensino-aprendizagem. E, para que esse reconhecimento ocorra, por parte do docente, é necessário que ocorra formação. De acordo com SILVA SOUZA:

Crescem...as exigências de maior qualificação e de novas competências e habilidades para o trabalho docente, colocando em evidência a necessidade de adequação do ensino à realidade que se impõe. SILVA SOUZA (2013, p. 2)

Enfim, acredito que o uso das tecnologias móveis podem contribuir de forma fortuita para a melhoria das práticas pedagógicas, mas é necessário formação adequada aos educadores, até mesmo, para que esses, junto aos seus alunos, consigam proporcionar transformações construtivas no cotidiano da sala de aula.

Referência:

SILVA SOUZA, Josefa Aparecida. Uso do celular em sala de aula: otimizando práticas de leituras e estudos dos gêneros textuais. Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013. Disponível em: http://www.ileel2.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_1925.pdf. Acessado em 04 de setembro de 2014.