30.9.12


PRECISAMOS REPENSAR A ESCOLA...PRECISAMOS REPENSAR A VIDA...
“Para sermos competentes enquanto profissionais, precisamos ser competentes enquanto pessoas, e a escola nos dá a competência técnica e falta a competência humana...” (autor desconhecido)
Vivemos em um mundo de competitividade. A cada dia, mais profissionais buscam o mercado de trabalho e o mercado de trabalho busca profissionais competentes.  Nesta competição voltamos nossas forças para novas tecnologias, novos aprendizados, novas teorias.
Acontece que, nesse corre-corre diário há uma constante medição de forças e os fortes engolem os mais fracos.
Esquecemos que a competência não passa apenas pela técnica, pelo conhecimento, pela experiência. Passa pela competência humana. Esse aprendizado não passa pela escola, mas pela escola da vida! E os valores? Não existem ou foram simplesmente esquecidos? Valores de coragem, de enfrentar desafios, de ousadia, de coragem, de honestidade, de simplicidade, de sinceridade, de amor verdadeiro, de amizade, da palavra de honra... Valores muitas vezes esquecidos na correria diária.
Mas o mercado está mais exigente. Ele não quer apenas profissionais competentes, mas seres humanos competentes. Ele busca pessoas com valores técnicos e éticos, que honrem a palavra, que valorizem a convivência familiar, que tenham qualidade de vida. Pessoas e não máquinas. Pessoas que saibam se expressar técnica e emocionalmente, que trabalhem em equipe, que gerenciem conflitos.
Na sociedade atual, liberdade se confunde com permissividade, com falta de limite, com seres que se acham donos da verdade, que invadem o espaço do outro, que querem impor suas verdades, profissionais que possuem mais direitos que obrigações, que competem o tempo todo com o outro e consigo mesmo.
A escola precisa repensar sua prática! A educação passa pelo aprendizado do conhecimento e pelo aprendizado na vida. Ela precisa ser mais exigente, mais competente, ter mais valores vivenciados por seus alunos, docentes e técnicos.  Precisa agir conforme seu discurso.
O papel da escola transcende o de ensinar... Passa pela educação integral do ser humano. Só assim conseguiremos um mercado de trabalho mais humano, uma sociedade mais justa, políticos menos corruptos, patrões mais honestos, empregados mais motivados e cooperativos na construção de um pais mais sério...
Precisamos repensar a escola! Precisamos repensar a vida!


Analisando as charges acima, podemos descrever e apontar fatores que determinam  essa perda de significado pedagógico das TDIC's quando aplicadas sem critérios e contextualização no processo educacional.

27.9.12

Escola Atual X Escola Ideal





Escola  Atual

  • da cópia (sem sentido)
  • do aluno parado, passivo
  • do trabalho em grupo que ninguém faz nada
  • preocupada com a transmissão do saber
  • currículo linear, padronizado
  • define um comportamento/conteúdo
  • da fala, quadro e livro 

Escola Ideal

  • do pensar e do criar
  • do aluno ativo, partícipe
  • do trabalho colaborativo
  • produtora do saber
  • que cria redes de relações sociais
  • currículo - identidade de cada escola

INTEGRAÇÂO DAS TDIC AO CURRICULO ESCOLAR


O grande desafio da educação atual é oferecer uma formação de qualidade, de modo que os alunos passem por ela e ganhem melhores e mais efetivas condições de exercício da liberdade política e intelectual. Ora, essa formação deve estar alinhada com os novos tempos e as novas formas de aprender.

As TDIC não devem ser vistas apenas como um dos mais importantes meios de transmissão de informações, mas como meio alternativo na construção do conhecimento, pois somente quando compreendidas dessa forma poderão ser utilizadas para diferentes situações de aprendizagem.

Como alerta Marinho, é urgente a necessidade de sincronizar o uso das TDIC ao cotidiano da sala de aula, o que vai significar um desafio para a escola, o de repensar seu currículo, de forma a integrar o computador e as tecnologias associadas, como a internet, nos processos de aprendizagem.
Apple (1994) considera que o currículo é algo constantemente reconstruído segundo as representações culturais, políticas e ideológicas de um grupo social dominante que legitima o conhecimento.
O conceito de currículo como sendo uma construção social (GOODSON, 2001) caracteriza-se pela integração entre escola, vida, conhecimento e cultura, produzindo trajetórias diferenciadas.
Dessa forma, o currículo não se restringe a mera aplicação dos conteúdos das disciplinas, pré-estabelecidas em documentos, na sala de aula.
É no descompasso entre o mundo dentro e fora da escola, que se configura o desafio dessa instituição de promover uma educação de qualidade mesmo diante dos problemas gerados pela sociedade contemporânea globalizada e das limitações delineadas no próprio contexto educacional, caracterizado por várias questões e impasses que envolvem as políticas públicas, os sujeitos e espaços escolares.
Nesse sentido é importante ter uma visão crítica sobre as relações entre as TDIC e o currículo e compreender essa integração de forma contextualizada a fim de evitar a informatização do ensino sem dar sentido ao uso da tecnologia como construtora do conhecimento.
A integração das TDIC ao currículo deve se estabelecer a partir da transformação da escola e da sala de aula em espaços de experiências, de ensino e de aprendizagem, com a participação ativa do aluno, e num espaço de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliado pela presença das tecnologias.
As novas tecnologias mudam profundamente o problema da educação e da formação, pois o que pode ser aprendido não pode ser mais planejado e nem precisamente definido com antecedência. Os percursos de aprendizagem e o desenvolvimento das competências são singulares não cabendo mais o mesmo modelo de programa para todos. É preciso construir novos espaços de conhecimentos emergentes abertos, não lineares reorganizando-os de acordo com os objetivos e contextos próprios de cada indivíduo. (LÉVY, 1999)
 
Referências:
GOODSON, Ivor. O Currículo em Mudança: estudos na construção social do currículo. Portugal: Porto Editora, 2001.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

 


 

26.9.12

Educação e pós modernidade

Na sociedade pós-moderna observam-se grandes modificações no que tange à Educação enquanto conteúdo e enquanto processo. Os conteúdos, a essência do que é Educar, e do Quê Educar, vêem-se influenciados pela elevada velocidade de informações e do alargamento dos horizontes do conhecimento a partir da democratização do saber via sociedade de rede. A educação é forçada a absorver o novo, que revela-se a partir do uso de processos tecnológicos como forma de veiculação de conhecimentos, alterando-se a forma de se ensinar.





18.9.12


Multiculturalismo e a arte da mudança


Vivemos um tempo multicultural em que somos tomados por um sentimento de instabilidade, devido em parte à torrente de informações a que estamos sujeitos no cotidiano, contribuem ainda para uma percepção turbulenta dos acontecimentos, o fato de que a todo momento somos desafiados a lidar com uma nova tecnologia. 

Esse cenário acaba por nos induzir à sensação pós-moderna, em que vivenciamos a mudança como um fator constante em nossas vidas, e em certa medida acabamos por considerar toda essa agitação como sendo natural do nosso tempo.

A escola acaba por ser um ambiente fecundo para a confluência dessas mudanças de pensamento, métodos e técnicas, e o professor como seu agente privilegiado ressente a competência para lidar com tamanho desafio, o enfrentamento de uma prática incerta, incompleta, virtualizada.

Um aspecto importante para a sobrevivência da escola nesse bombardeio pós-moderno é saber se organizar, focar em objetivos e demarcar espaços de atuação, tendo como norte um currículo previamente planejado e estruturado, mas que tenha como premissa a porosidade e flexibilidade para lidar com as incertezas e contingencias do caminho.

12.9.12

A escola e as tecnologias



Como são nossas escolas: espaços de convívio, de desporto, de cultura, de trabalho em equipe, de inovação e experimentação?  Será que nossas escolas permitem uma aprendizagem colaborativa e reflexiva? E a tecnologia, como vem sendo utilizada nesse espaço?
O fio da história apresentado pelo professor em nosso último encontro demonstra que mudanças de posturas e mudanças pedagógicas devem ser analisadas, refletidas e discutidas nos espaços escolares uma vez que os três pilares: oralidade, quadro e livro, são predominantes na transmissão do saber.  O modelo de escola ainda continua caracterizado (carteiras enfileiradas, conteúdos objetivos...), apenas inseriu-se novos instrumentos.
Na sociedade atual, o grande desafio é utilizar-se desses instrumentos tecnológicos visando uma atitude reflexiva e crítica, uma vez que já fazem parte do cotidiano da maioria dos alunos. Por mais que a tecnologia seja um instrumento fundamental para aquisição de novos conhecimentos, devemos ter consciência de que o descobrir, o questionar, o aprender a aprender, o refletir somente tem condições de prosperar com a mediação do professor e com a reformulação de princípios, conteúdos, metodologias e práticas compatíveis com a potência dos instrumentos tecnológicos.  O importante é  que as tecnologias sejam utilizadas como um instrumento a mais no processo educacional, objetivando a  formação de indivíduos capazes de pensar e criar, saber trabalhar coletivamente e cooperativamente, estimulando todo potencial cognitivo, afetivo e social que os alunos possuem.

7.9.12

Blogs, para estimular leitura

As queixas de professores da Educação Básica sobre o desinteresse dos alunos pela leitura é recorrente. No ensino superior meu convencimento é de que esse desisnteresse seja muito elevado. Afinal, não seria o simples ingresso em uma instituição de ensio que faria com qus os estudantes adquirissem um hábito que já deveria estar sendo praticado há mais tempo.

Os professores nesse caso não reclamam porque não demandam as leituras.
Possivelmente uma das razões para esse desinteresse dos estudantes vem das infelizes escolhas dos livros. Meu convencimento é que muitas vezes os professores indicam aos alunos livros que eles mesmos jamais leram, que não suponhem como podem ser chatos. Ou será que todos, menos eu, acreditam que os professores da Educação Básica são leitores contumazes?

A falta de desinteresse pela leitura não é "coisa nossa". Vários sistemas de ensino pelo mundo estão sendo desafiados a encontrar uma forma de estimular a leitura.
Na Espanha, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) decidiu provocar o interesse pela leitura através de um concurso de blogs.

A proposta, que constitui o projeto ¿Qué estás leyendo?, segundo seus organizadores teve um saldo muito positivo.

O projeto - espertamente, eu diria -  alia as atraentes tecnologias digitais à leitura. E com um ingrediente a mais, eu diria. Além da leitura, estimula-se a escrita.

Escrever e ler são dois ingredientes básicos na "receita" da formação das pessoas. Lendo aprendemos a escrever; escrevendo nos tornarmos autores a serem lidos por outros. O blog é uma estratégia que a escola deve considerar nessa perspectiva. Até porque, nos blogs, escrevemos para o mundo, não apenas para a escola.

1.9.12

Atenção para a atenção na Era das Telas


Porque os professores devem blogar.


I have been a big advocate of blogging for teachers, but not until I started doing it myself.  Personally, I realized that the time I take to sit down and reflect on what I do, what I read, or what I observe has really helped my own path as an educator and an administrator.  Saiba mais ...