30.10.06

Educação, sociedade e tecnologia

Aprender a aprender:

É a capacidade de prosseguir e persistir nas aprendizagens. As pessoas devem ser capazes de organizar a sua própria aprendizagem, através inclusivamente de uma gestão efectiva do tempo e da informação, tanto a nível individual como de grupo. Esta competência inclui uma consciência do próprio processo e das próprias necessidades de aprendizagem, identificando oportunidades disponíveis, e a capacidade para transpor obstáculos com vista a aprender com sucesso. Significa ganhar, processar e assimilar novos saberes e novas competências, e também procurar e fazer bom uso de aconselhamento e orientação. Aprender a aprender leva os indivíduos a construírem sobre as aprendizagens anteriores e sobre a experiência de vida, a fim de utilizarem e aplicarem conhecimentos e competências numa diversidade de contextos – em casa, no trabalho, na educação e formação. A motivação e a confiança são elementos cruciais para a competência de qualquer pessoa.

http://www.direitodeaprender.com.pt/noticias.php?no=67

29.10.06

O novo professor e o novo aluno: aprender a prender

Nas duas últimas décadas do século XX, o cenário educacional brasileiro parece redirecionar o olhar dos educadores e pesquisadores para dois focos: primeiro nas possibilidades da pesquisa qualitativa em re-significar a educação com a vida e a voz do professor, alicerçada na trajetória da prática docente e segundo, nas necessidades de aliar os conhecimentos e procedimentos pedagógicos à subjetividade deste profissional, como subsídios da formação contínua do professor.

A Educação a Distância, segundo o filósofo francês Pierre Levy, era uma espécie de "estepe" do ensino, utilizada quando o sistema educacional convencional falhava. Supria lacunas, por isso considerada pela sociedade como de “segunda categoria”, “coisa de pobre” dirigida para os excluídos do sistema educacional.

A Internet, os congressos e encontros de Educação a Distância despertam as pessoas para conhecer as novas tecnologias. Jornais e revistas dão destaque aos projetos de escolas e universidades virtuais. Um fenômeno mundial. As melhores e mais caras universidades começam a montar seus “campi” virtuais e a oferecer Educação a Distância via Internet.

Até parece uma incoerência, um paradoxo entre o presencial e o virtual. A vida e a voz do professor, a subjetividade, a prática docente, os procedimentos pedagógicos devem re-significar a educação. Novas tecnologias, a Internet, jornais e revistas, universidades – todos – parecem motivados para a objetividade da a educação à distância. O professor mostra-se confuso, atônito entre o sujeito e a tecnologia, entre ser professor face a face ou tutor à distância.

A educação on-line está desafiando as instituições a repensarem seus modelos pedagógicos, à medida que ingressamos na sociedade da informação. Hoje, a informação "envelhece" mais rapidamente. O tempo de vida dos saberes é cada vez menor. Neste sentido, o professor também fica velho e, conseqüentemente, o aluno não está a rejuvenescer. Como acompanhar a sociedade em que os sujeitos, professor e aluno, navegam pelo mar da educação presencial e virtual?

A “sociedade da informação” impõe reflexos positivos e negativos sobre a motivação do professor e do estudante. O professor parece esconder a sua condição de aprendiz, enquanto o aluno revela certa crise de identidade no processo de aprendizagem que as escolas e universidades oferecem. Professor ou tutor? Aluno presencial ou aluno on line?

Os papéis de professor e aluno se transmutam. O aluno não é mais receptor, assimilador ou reprodutor de conteúdos. O professor deixa de ser um provedor de informações e ensinamentos. Professor e aluno passam a ser companheiros no processo de aprendizagem, procurando todos o crescimento de todos. Interagem em equipes reais ou virtuais. A sociedade hoje requer sujeitos que contribuam para o aprendizado do grupo. A inteligência coletiva combina competências, mais do que a genialidade individualista. “Dentro deste quadro, aprender a aprender, colaborativamente, é mais importante do que aprender a aprender sozinho... Co-laborar é mais do que simplesmente laborar.” (Wilson Azevedo)

Os desafios exigem esforços. É preciso aprende a ser um aluno online. O professor precisa “aprender a aprender” ser aluno on line, para transmutar-se em professor on line. Ser aluno on line é mais do que aprender a surfar na Internet ou usar o correio eletrônico. Professores e alunos, reais ou virtuais, devem atender às demandas dos novos ambientes de aprendizagem, perceber que a inteligência coletiva e a aprendizagem colaborativa desempenham o novo papel na sociedade da informação, nas práticas educacionais.

Este novo aluno e este novo professor já existem? Precisamos “aprender a aprender” a ser novos, nessa nova área de prática educativa tecnológica. A que medida, estamos dispostos – professores e alunos - a assumir uma identidade capaz de desnudar o individual e privilegiar o social? As “identidades flutuam no ar, são complexas, precisam de alerta constante” (BAUMAN, 2005:19). O novo já nasce velho.


Referências

AZEVEDO, Wilson. Trechos de panorama atual da educação a distância no Brasil. (Extraído de
http://www.tvebrasil.com.br/). Disponível em www. escolanet.com.Br/sala_leitura/novprof_novaluno.html. Acesso em 29.10.2006, às 16:36.

BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005

FRANCO, Maria Amélia Santoro. História de vida: uma abordagem emancipatória aliando pesquisa e formação de professor reflexivo. Disponível em www.educacaoonline.pro.br/art_historia_de_vida_.asp?f_id_artigo=500. Acesso em 04.08.2006, às 14:38.

Panorama atual da educação à distância no Brasil. Disponível em
http://www.newtonpaivavirtual.br.texto19.pdf/ . Acesso em 29.10.2006, às 17:36.

28.10.06

Entendendo o Aprender a aprender

O termo aprender a aprender, muito usado hoje, nos remete à idéia de autonomia do aluno, sendo o processo de ensino-aprendizagem mais voltado a este, já que ele estaria voltado a descobrir o que lhe interessa em relação a algum tema abordado. Porém, com um auxílio do professor que o oriente nessa busca. Pois, o seu papel passa a ser o de orientador, direcionando o aluno nesse processo e o ajudando a se desenvolver como ser crítico, com um pensar flexível em relação àquilo que ele já sabe e que está aprendendo, na tentativa de levá-lo a uma reflexão, buscar e pôr em prática os saberes pré-existentes para uma aprendizagem significativa na construção de novos conhecimentos e que seja capaz de ir atrás do que está faltando. Neste tipo de aprendizagem, o aluno deve estar disposto a trabalhar colaborativamente, isto é o que Delors chama de aprender a conviver. Seria o saber ouvir e respeitar as diferenças individuais, tentando sempre viver num ambiente democrático, onde a opinião, a participação e a personalidade do outro são respeitadas, para que haja uma relação dialógica, sendo capaz de trabalhar em grupo e com diferentes estratégias. Pode-se dizer que, nesse novo conceito, o aluno sai totalmente do papel de passivo e passa a ser ativo na construção de seu conhecimento.

Bibliografia:
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir – São Paulo: Cortez, 2006. 10 ed.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=pt> acesso em 26 out. 2006

CUNHA, Miriam Vieira da; SILVA, Edna Lúcia da. A formação profissional no século XXI: desafios e dilemas. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652002000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=pt> acesso em 26 out. 2006

27.10.06

Edutopia - revista eletrônica. Outubro de 2006


Edutopia: uma revista eletrônica de formato interessante para se ler.
Recomendo especialmente a matéria que se encontra na página 34.
Leia e comente.

Comente também sobre o formato da revista.
Você já havia lido uma revista assim?

Pós-modernidade

Clique aqui e veja lá. Depois comente.

26.10.06

Uma visão do aprender a aprender

Pais de crianças pequenas sabem o quanto de esforço envolve a aquisição da linguagem pelos pequenos: repetições exaustivas dos nomes dos objetos, construção lenta das regras de concordância, ensaios concretos de associação de nomes aos objetos de uso cotidiano, da repetição de orações adequadas a cada contexto.
Em última análise, nas escolas, a aprendizagem significativa exige a construção de uma nova linguagem. Específica, contextualizada, formal, essa linguagem tem o aspecto agravante de só ser utilizada no espaço acadêmico da sala de aula. Realmente, em que outro contexto seria utilizado termos como moléculas, mols, oxidação, redutor, endotérmico...
(Nos meios jornalísticos os termos utilizados para informar à população sobre ocorrências de natureza química são adequações, sinônimas e nem sempre exigem do leitor conhecimento do vocabulário específico.)
Na construção da linguagem as crianças pequenas constroem hipóteses confirmáveis ou não pela observação, pela reação do adulto à sua fala, pelo alcance de seus objetivos. Nesse processo, teorizações excluídas, a criança não estaria revendo seu próprio percurso de construção da linguagem e aprendendo não apenas a falar, mas a aprender a falar pelo processo natural de regulação e controle de seus procedimentos?
Aprender a aprender, penso, é uma capacidade natural da espécie humana que pode ou não ser considerada dentro dos processos escolares. A espécie humana só se adaptou e alterou da forma como vemos o ambiente natural porque aprendeu a aprender em diversos momentos nos quais os desafios impostos eram suficientemente importantes e necessários ser transpostos por caminhos novos, originais e não-percorrido até então.
Aprender a aprender é exercitar a atenção sobre a ação e o que a move pensamento consciente e planejado ou reação inicialmente intuitiva. Da reflexão surgem novos dados e novas possibilidades que articuladas conscientemente dão ao sujeito a “autonomia de pensamento” para ver-se capaz de aprender de um jeito próprio e pessoal , qualquer que seja o conteúdo da aprendizagem.

23.10.06

Aprender a aprender ....


Acabei de descobrir que o mundo virtual é muito pequeno! Cynthia por que será que nos pesquisamos as mesmas fontes????

O que é Aprender a aprender?


O termo “aprender a aprender” está presente desde a psicologia cognitivista, Escola Nova e a abordagem construtivista de ensino. Justamente quando esses resgataram o aluno como aquele que tem um papel ativo em seu próprio aprendizado, o qual é capaz de ajustar os conhecimentos aprendidos em suas necessidades e objetivos pessoais.

O “aprender a aprender” está relacionado com o “aprender fazendo”, clássica da pedagogia de John Dewey, enquanto refere-se também aos estudos na linha do “professor reflexivo” de Donald A. Shön. Segundo Duarte (2000), as pedagogias do “aprender a aprender” tem como essência quatro posicionamentos valorativos:

1-) As aprendizagens mais desejáveis são aquelas que o indivíduo realiza por si mesmo, não existindo o transmissão de conhecimentos e experiência por outrem. Nessa linha César Coll (COLL, 1994 apud DUARTE, 2001) afirma que a finalidade última da educação construtivista quando intervenção pedagógico contribui para que o aluno desenvolva capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo. Nesse sentido aprender sozinho posiciona-se no nível mais elevado do que a aprendizagem concebida por transmissão do conhecimento.

2-) “É mais importante ao aluno desenvolver um método de aquisição, elaboração, descoberta, construção de conhecimento do que apreender o conhecimento científico já existente”.

3-) “A atividade do aluno, para ser verdadeiramente educativa, deve se impulsionada e dirigida pelos interesses e necessidades da própria criança”.

4-) O posicionamento que “ a educação deve preparar os indivíduos para acompanhar a sociedade em acelerado processo de mudança”.

Mais recentemente com o desenvolvimento e disseminação das novas tecnologias da informação e comunicação, bem como a sua onipresença nos diversos setores da sociedade, a pedagogia “aprender a aprender” é bastante incentivada por teóricos da Educação, uma vez que esses justificam-na como sendo a forma de aprendizagem mais importante para dar conta das exigências da sociedade contemporânea. Cabe frisar que essa sociedade contemporânea é dinâmica sofre transformações em ritmo acelerado tornam os conhecimentos cada vez mais provisórios. Desta forma, o cidadão dessa sociedade que não aprende a se atualizar está fadado ao eterno anacronismo, a não adaptação aos novos contextos profissionais, conseqüentemente seu emprego pode estar comprometido dentro da empresa.

Por fim, “aprender a aprender” ocupa importante lugar numa sociedade em que estamos constantemente sendo bombardeado por informações, o sujeito que não souber selecionar, organizar as informações mais importantes, bem como utilizá-la mais tarde esses conhecimentos acabará não acompanhando a dinâmica dessa sociedade.


DUARTE, Newton. As pedagogias do “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conehcimento. Revista Brasileira de Educação Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação ISSN: Brasil, 2001. URL:

COLL, C.S. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas.

Aprendendo com o "aprender a aprender"

Que seria o "aprender a aprender? uma teoria? um paradigma? uma prática? um método de ensino-aprendizagem? um discurso pedagógico?

Entendo o “aprender a aprender” como um paradigma, uma concepção de ensino-aprendizagem com raízes no construtivismo piagetiano.

Para DUARTE (2001), as chamadas pedagogias das competências (em contraposição às pedagogias da prescrição) fundamentam o "aprender a aprender". Essa concepção de ensino-aprendizagem pode assumir várias formas:

1-Pode ser considerada uma concepção pedagógica pautada no "learning by doing", o "aprender fazendo", cuja realização demanda do aprendiz maior iniciativa, capacidade reflexiva e de solução de problemas.

Questão: aprender por conta própria É A MELHOR e deve ser a ÚNICA forma de aprender?

2- "Apender a aprender" é uma prática pedagógica que valoriza o conhecimento subjetivo (doxa), construído pelo aluno, em contraposição aos saberes pré-determinados que lhe são prescritos.

Questão: os conhecimentos OBJETIVOS (episteme) são INFERIORES ou DISPENSÁVEIS?


3- O “ Aprender a aprender” seria uma concepção de ensino-aprendizagem sintonizada com a sociedade "transmoderna", na qual a quantidade de informações, bem como a sua efemeridade, demandam não uma educação centrada no acúmulo do conhecimento, mas na aprendizagem do método para se conhecer, com autonomia, o que se será mais útil.

Questão: A educação não passará da PRESCRIÇÃO DE SABERES para o TREINAMENTO/CONDICIONAMENTO de métodos? Essa concepção não tem cunho FUNCIOALISTA? Não volta-se, tão-somente, para o mercado profissional? E as demais funções da educação?


DUARTE, Newton. As pedagogias do "aprender a aprender" e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Disponível em http://www.anped.org.br/rbe18/04-artigo03.pdf, acessado em 23 de outobro de 2006.

19.10.06

Aprender a aprender

O Mullá mandou um menino pegar água no poço.
"Tome cuidado para não quebrar o pote!", gritou o Mullá e deu uma bordoada no garoto.
"Mullá", perguntou um observador, "por que bater em alguém que não fez nada?"
"Ora, seu estúpido", disse o Mullá, "porque depois que quebrasse o pote seria muito tarde para puni-lo, não acha?"Do livro: Histórias de Nasrudin - Edições Dervish

Para Nasrudin, isso poderia ser "aprender a aprender". E para você, o que é aprender a aprender?

12.10.06

Informação em tempos de Internet

Da coluna Toda Mídia, de Nelson de Sá, hoje na Folha de São Paulo.

TEMPO DE INTERNET
Sob o título "Uso de internet sobrepuja os jornais", o "Financial Times" noticiou na primeira página a pesquisa do Jupiter Research, tido hoje como um dos principais em levantamentos sobre a internet, anunciando que "pela primeira vez os europeus gastam mais horas on-line do que lendo jornais" -em média, quatro horas contra três.A pesquisa ecoou na BBC, no "El País" e outros. É uma "mudança no equilíbrio de poder", segundo o instituto - que já havia registrado o mesmo nos Estados Unidos.

No dizer da BBC News, "surfar na internet vence virar a página"

BOA NOTÍCIA
Por outro lado, sob o título "Internet pode ser uma boa notícia para a velha mídia", o mesmo "FT" publicou um texto dizendo que "a conclusão mais surpreendente - e otimista - da pesquisa do Jupiter Research é que gastar mais tempo on-line não está canibalizando o tempo que os leitores dedicam à imprensa". Este não mudou. Aliás, os consumidores [europeus] se mostram mais propensos a reduzir o tempo de audiência de televisão conforme eles aumentam a utilização da internet. E tem mais "boa notícia". Com suas edições digitais, os jornais tiveram até um relativo benefício - ao alcançar "um público maior", fora do "mercado doméstico".

8.10.06

O sujeito "Transmoderno"

"Transmodernidade" remete à transição. Um espaço indefinido e, por vezes, paradoxal entre uma pré-modernidade (que almejou a evolução humana por meio da razão) e uma ainda indefinida e amorfa "pós-modernidade" (que se pretende um resgate do que a modernidade não alcançou e/ou colocou a perder).

O sujeito "transmoderno" é, pois, um sujeito em conflito. É um moderno insatisfeito. Sabe que quer mudanças, mas não sabe que mudanças deve propor, uma vez que seu único referencial é a modernidade. Filosofa, portanto, sobre a superação do moderno por meio da lógica moderna.

Encontrei em Morin* uma possível definição para o sujeito "transmoderno". Morin afirma que a razão moderna é uma ferramenta humana que não pode ser dispensada. E, até mesmo para ser contestada, a razão não prescinde da razão.

A razão "corresponde a uma vontade de ter uma visão coerente dos fenômenos, das coisas, e do universo. A razão tem um aspecto incontestávelmente lógico".

Mas a razão é ferramenta. E pode ser utilizada de duas formas, determinando o sujeito: sujeito racional e racionalizador. (Morin não fala de sujeitos, mas diferencia a racionalização da racionalidade).

Creio que "transmoderno" é o sujeito racional, que, segundo Morin, empreende um "diálogo incessante entre (sua) mente, que cria estruturas lógicas, que as aplica ao mundo e que dialoga com esse mundo real. Quando este mundo não está de acordo com (seu) sistema lógico, é preciso admitir que (seu) sistema lógico é insuficiente, que só encontra parte do real". O sujeito transmoderno admite, pois, a relativização, a complexidade.

Em contraposição, temos o sujeito "moderno", racionalizador, que "prende a realidade num sistema coerente", sistematiza e isola essa realidade de seu contexto, tornando-a árida. Não enxerga, pois, a tensão, a complexidade da realidade, empobrece-a para conhecê-la "melhor".

* MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo". Porto Alegre: Sulina, 2005. 120p. Trad. Eliane Lisboa.

7.10.06

About blogs and wikis


This is why I find blogs and wikis to be very valuable learning and knowledge tools. When a learner sits down and blogs, she/he is engaging in a reflective process. Nebulous thoughts and feelings are put to words. External ideas are scrutinized. The natural capacity of harmonizing our emotions and thoughts with ideas and concepts is evoked. A small cognitive and emotional oasis in the desert of busynes. And, I imagine more learning occurs in only a few minutes here than hours any where else.
George Siemens é autor do conectivismo, uma teoria da aprendizagem para a Era Digital.
Susa idéias são também encontradas em
elearnspace.

Novas tecnologias para velhos problemas ?


Um dispositivo sonoro criado por uma empresa do País de Gales para enxotar adolescentes de lojas e shopping centers ganhou ontem o Prêmio Ig Nobel, concedido por uma revista de humor editada na Universidade Harvard (EUA) a pesquisas "que não poderiam ou não deveriam ser replicadas". A firma Compound Security desenvolveu um aparelho chamado Mosquito que usa freqüências sonoras irritantes e muito altas, inaudíveis para maiores de 20 anos, que têm sido usadas no Reino Unido como "repelente de adolescentes". O mesmo princípio foi usado em um ringtone de celular vendido a adolescentes, que não pode ser ouvido pelos professores. A dupla aplicação rendeu o Ig Nobel da Paz à empresa, por sua "contribuição à barreira intergerações".
[da Folha de São Paulo, 06.10.06]

Agora é imaginar quantos professores gostariam de ter esse dispositivo como parte de seu instrumental de trabalho, ao lado da caneta e do apagador para quadro-branco, ou do velho giz para quadro-negro ou verde.

Ainda sobre novos tempos, novas tecnologias, novos laços


Mônica Bergamo informa, na Folha de São Paulo, hoje:

"A comunidade do Orkut "Gol - Vôo 1907 - Sobreviventes", criada no mesmo dia do acidente com o avião da Gol, só aumenta: passou de 28 mil membros na última quarta para 158 mil ontem. A proposta é mostrar solidariedade às famílias das vítimas do acidente."