5.11.06

O tempo no qual vivemos


"Vivemos na idade do moderno, do pós-moderno, do sempre moderno. O tempo da novidade, da incessante novidade. Da rapidez, do efêmero, do que não dura. O que dura, o que permanece envelhece, enferruja, mofa, apodrece."

Ferreira Gullar, no artigo "Idade do óbvio", publicado na Folha de São Paulo em 05.11.06.

Um comentário:

Adailton Altoé disse...

Vivemos num tempo de aceleração? sim! Tempo do descartável? Também! Por isso pouco valorizamos a história, pouco se valoriza da práxis cotidiana. Muitos modismosmesmo pedagógicos, nem chegam a ser descartados, porque nem chegam a ser integrados. Talvez esta seja uma das razões pela dificuldade de integração das novas tecnologias na educação: como se atualizar permanentemente? Há uma problema real de conhecimento e outro de financiamento, além da desinstalação permanente, o que gera insegurança. Mas, para que adquirir novidades se ela loga deixará de ser!? Acredito que precisamos resgatar a consciência histórico-crítica para fazermos da vida uma fonte de sabedoria.
Adailton