29.10.12


O FIM DA VIDA OFFLINE

A consultora Marta Gabriel fala sobre o Cibridismo  um movimento de união dos mundos virtual e digital, no que ela denomina de “fim da vida offline” apresenta o que muda para as pessoas em um mundo hiper –conectado e sobre a economia da atenção.
A palestra na íntegra está disponível no endereço eletrônico: http://www.slideshare.net/marthagabriel/cibridismo-o-fim-da-vida-off-line-por-martha-gabriel

28.10.12

"Docência Inovadora" uma conduta incabível...

A professora Uiliene Araújo Santa Rosa divulgou no Facebook imagens de alunos fazendo provas usando guarda-chuvas dentro de sala de aula. Foto: Facebook/Reprodução   Chão de sala de aula ficou alagado após chuva (Foto: Uiliene Santa Rosa)

A professora Uiliene Araújo Santa Rosa divulgou no Facebook imagens de alunos fazendo provas usando guarda-chuvas dentro de sala de aula.                                                                                    

Foto: Facebook/Reprodução

Uma professora do ensino municipal de Imperatriz (MA) relata em sua página no Facebook ter sido demitida após divulgar fotos que mostram estudantes tendo aulas em uma sala de aula alagada. Na mesma semana em que as imagens foram divulgadas, a professora conta que a Secretaria de Educação providenciou reparos imediatos no telhado da escola. No dia 25 deste mês, no entanto, Uiliene foi afastada de seu cargo na unidade Guilherme Dourado e na sexta-feira (26), a professora recebeu um comunicado que anunciava o encerramento de seu contrato com a Prefeitura Municipal de Imperatriz por atos de conduta incabível.


Fica o questionamento, o que é INCABÍVEL nessa realidade?  As condições encontradas pelos alunos em seu processo de ensino aprendizagem ou a postura crítica do uso da tecnologia visando uma prática pedagógica para enfrentar esses desafios e os problemas a serem modificadosEsse é o paradigma educacional. Como conciliar essa cultura tradicional impregnada nas nossas escolas que silencia os "docentes e alunos inovadores", que enxergam essa tecnologia como aliada no projeto de formação intelectual, humana dos aprendizes e de intervenção positiva no processo educacional?

26.10.12

Docência Inovadora






Sabemos que em todas as áreas (saúde, educacional...) a tecnologia está presente e caminha a passos largos.  A educação é uma dessas áreas que pode se beneficiar de tanta inovação tecnológica. As instituições de ensino estão sendo levadas a repensar suas ações e projetos pedagógicos. A reflexão apresentada pela nossa colega sobre “inovação conservadora” nos faz pensar sobre o docente inovador. Qual deve ser o perfil desse profissional em face às inovações tecnológicas contemporâneas?
Xavier (2008) aponta que o professor precisa ressignificar sua prática pedagógica e sua relação social com os alunos para enfrentar esses desafios, criar espaços de conversação e expressão coletiva, conhecer/analisar/planejar de forma integrada tecnologia e conteúdos de ensino e refletir sobre novas maneiras de aprender e construir conhecimento crítico com o uso dessa tecnologia. O docente inovador será aquele que enxerga essa tecnologia como aliada no projeto de formação intelectual e humana dos aprendizes.


O projeto “Educação Tecnológica Precoce”

Os processo de aprendizagem voltados ao uso das tecnologias de informação e comunicação são normalmente desafiadores por envolverem uma ampla gama de variáveis como aprofundamento curricular, conhecimento do uso de diferenciadas tecnologias, além de um consistente embasamento pedagógico. Quando se trata da aprendizagem de crianças esse desafio torna-se ainda maior, pois envolve um público estremamente irriquieto, curioso e destemido, disposto a questionar e a por a prova as metodologias desenvolvidas.
Um exemplo de  programa desenvolvido com a preocupação de atingir essa faixa etária, mais precisamente crianças de 3 a 10 anos, foi implementada por países da União Europeia, trata-se do projeto  Educação Tecnológica Precoce (ETP),  que envolve instituições formadoras e entidades produtoras de material pedagógico voltados para a inovação.
O quadro teórico de referência, utilizado na ETP,  foi caracterizado da seguimente maneira: “ () sensibiliza as crianças para os fenómenos científicos e técnicos. Cria oportunidades para desenvolver e apoiar o interesse das crianças e a sua compreensão de princípios básicos de ciência e tecnologia, promovendo experiências e desenvolvendo capacidades. Está concebida para o grupo etário dos 3 aos 10 anos, para ambos os sexos, e ocorre no contexto do mundo emocional, cultural e social das crianças. Tem em conta uma variedade de conceitos de ensino, processos, materiais e métodos” .
O projeto Educação Tecnológica Precoce pode ser acessado pelo site: http://www.earlytechnicaleducation.org. O desafio da ETP é lançar um olhar criativo sobre a educação científica e técnica, buscando formalizar um conceito global, composto de objectivos gerais que visem um melhor desenvolvimento da criança. O princípio básico é utilizar-se dos questionamentos que são próprios das crianças para propor desafios, dentro do conceito de “aprender fazendo”.

20.10.12

Technological Pedagogical Content Knowledge

Na aula do último dia 18/10, o quadro de referência sobre os saberes necessários aos professores para a eficaz integração das tecnologias digitais da informação e comunicação na escola conhecido por Technological Pedagogical Content Knowledge (TPCK ou TPACK) foi o assunto.

Uma apresentação foi utilizada pelo professor na aula. Detalhe: ela perdeu muito da qualidade quando carregada no SlideShare.

Em alguns dos slides são indicados links aos quais os estudantes - cada um utilizando seu notebook, netbook ou dispositivo móvel - tiveram acesso durante o desenvolvimento das atividades em sala de aula.

19.10.12

"Inovação Conservadora"


As tecnologias são colocadas nas escolas, mas, em geral para continuar fazendo o de sempre, o professor falando e o aluno ouvindo. Elas são utilizadas para ilustrar o conteúdo do professor e não para criar novos desafios didáticos.
Com as TDIC e, sobretudo com o computador e a internet, pode-se aprender de muitas formas, em lugares diferentes, de formas diferentes, tornando-se cada vez mais complexo e desafiador ensinar e aprender.
O fato de treinar professores em cursos intensivos e equipar as escolas com computadores não significa que essa tecnologia esteja sendo usada para melhoria da qualidade de ensino.
Na maioria das escolas informatizadas, públicas ou particulares, os professores vêm fazendo uso das TDIC, especialmente do computador, de forma conservadora, utilizando o PowerPoint para ilustrar sua aula expositiva. Essa forma de uso pode ser caracterizada como um "inovação conservadora", onde a aplicação da tecnologia não altera qualitativamente a rotina da sala de aula.
O que fazer para inovar o ensino com as tecnologias?
 

17.10.12

TP(A)CK

Technological Pedagogical Content Knowledge (TPCK ou TPACK) busca identificar a natureza do conhecimento que se exige aos professores para que possam integrar as tecnologias digitais da informação e comunicação no ensino, ao abordar o conhecimento dos professores, complexo, multifacetado e situado.
 
No centro do quadro TPACK está a complexa interação de três formas principais de conhecimentos, ou saberes: o do conteúdo (Content knowledge, CK), o pedagógico (Pedagogy knowledge, PK), e da Tecnologia (Technology knowledge, TK).

 
 
O TP(A)CK é o tema da aula do próximo dia 18 de outubro.


Como leitura prévia foi indicado o capítulo 1, Introducing TPCK, de Matthew J. Koehler e Punya Mishra, do livro Handbook of Technological Pedagogical Content Knowledge (TPCK), editado pela AACTE Committee on Innovation and Technology.
 
No início da sula, será usado um survey com a finalidade de identificar os conhecimentos dos alunos da disciplina, professores em diversos segmentos da educação escolar, sobre ensino e tecnologia.
 
questionário foi organizado no SurveyMonkey.

O survey foi adaptado da  versão 1.1 do modelo elaborado por Denise A. Schmidt, Evrim Baran e Ann D. Thompson, da Iowa State University, Matthew J. Koehler, Punya Mishra e Tae Shin, da Michigan State University.

11.10.12

Os desafios do ensino com a Internet


Diante de tantas possibilidades que a Internet nos oferece – navegar, pesquisar, bater papo, enviar e-mails, baixar programas, ouvir músicas, localizar informações sobre os mais variados assuntos nas mais diversas abordagens, entre outras – como utilizá-la como meio de pesquisa que possibilite aos alunos a aquisição de saberes significativos para sua aprendizagem?
Já sabemos que a Internet é utilizada por inúmeras pessoas e por isso, segundo Moura (2000), ela já faz parte do nosso mundo e a educação não pode passar ao lado dessa realidade. A Internet é uma tecnologia que põe à disposição do usuário (aluno) infinitas possibilidades para novas aprendizagens.  Sabemos, também, conforme o texto disponibilizado para leitura “O que a Internet está fazendo com nossos cérebros?” que ela alterou nossos hábitos mentais, provocou mudanças no estilo da escrita e na cognição. 
Para isso, Moran (1997) aponta que o grande desafio em ensinar na e com a Internet nos espaços escolares é utilizá-la como ferramenta de apoio durante as aulas, integrada ao tema específico da disciplina estudada pelos alunos, promovendo uma aprendizagem cooperativa, com reflexões, senso crítico, escrita conectiva, flexibilidade mental, para que a “preguiça intelectual” não torne os alunos inertes ao conhecimento, com o professor sendo o moderador/coordenador desse processo. As possibilidades de uso da Internet são válidas desde que a escola mantenha um projeto educacional que tenha significado ao aluno e  articule tecnologia/ensino-aprendizagem.