9.10.12



"Só porque a tecnologia nos dá acesso a novas oportunidades de aprendizagem não significa que toda nova tecnologia é melhor do que aquelas que nós temos." acesso em 09/10/12, disponível em: http://tdeduc.zip.net/arch2012-09-23_2012-09-29.html

É importante que os professores se atenham a essa afirmação pois afinal, o fato de elaborar uma aula cheia de " efeitos especiais" e tecnologia aplicada por todos os lados, não quer dizer que ele tocará o "coração" de seu aluno, levando-o a refletir a respeito dos saberes discutidos em sala de aula.

3 comentários:

Unknown disse...

Nenhuma tecnologia dever se sobrepor a outra. Os professores precisam realizar uma prática em que elas conversem entre si, focadas em atender as necessidades do aluno a partir da realidade do contexto social, oferecendo oportunidades provocativas e dinâmicas de aprendizado.

Carla Gonçalves disse...

Em Cultura da Convergência, Henry Jenkins, propõe um conceito para definir as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais percebidas no cenário contemporâneo dos meios de comunicação. O autor analisa o fluxo de conteúdo que perpassa múltiplos suportes e mercados midiáticos, considerando o comportamento migratório percebido no público, que oscila entre diversos canais em busca de novas experiências de entretenimento. Jenkins fundamenta seu argumento em um tripé composto por três conceitos básicos: convergência midiática, inteligência coletiva e cultura participativa. Inteligência coletiva refere-se à nova forma de consumo, que tornou-se um processo conjunto e pode ser considerada uma nova fonte de poder. A expressão cultura participativa, por sua vez, serve para caracterizar o comportamento do consumidor midiático contemporâneo, cada vez mais distante da condição receptor passivo. São pessoas que interagem com um sistema complexo de regras, criado para ser dominado de forma coletiva. Por fim, a ideia de convergência proposta pelo autor não é pautada pelo determinismo tecnológico, mas fundamentada em uma perspéctica culturalista. Neste sentido, ao longo das páginas, Jenkins vai articular três noções fundamentais de seu argumento: a convergência midiática como processo cultural e não tecnológico; o modelo da narrativa trans-midiática como referencial da noção de convergência; o conceito de economia afetiva, que serve para pensar o comportamento de consumidores e produtores na contemporaneidade.

margofreitas disse...

Essa é uma realidade, não se deve transformar a aula em um show com o uso das tecnologias e pensar que assim o aluno aprenderá mais.
A questão não é apenas usar por usar, para chamar a atenção ou impressionar os alunos, mas ter consciência que são ferramentas pedagógicas que podem, se utilizadas de acordo com os objetivos e conteúdos, auxiliar o processo de aprendizagem e de construção do conhecimento pelo estudante.