5.12.14

Convergência de mídias e a escola

A convergência de mídias em aparelhos móveis é uma realidade. Ela abre novas possibilidades de aprendizado mas é necessário mudar a cultura da escola para permitir que estas tecnologias estejam no contexto escolar.



Como a escola vai se permitir explorar as possibilidades da convergência de mídias nos dispositivos móveis? A formação dos professores para lidar com estas possibilidades é um começo, mas só isso seria suficiente?

25.11.14

Evento discute a relação entre tecnologia digital e o papel do professor

Diversas vezes, conversamos sobre o papel do professor para a utilização pedagógica das TDIC.

Sabe-se que esta é uma temática relevante e atual. Tanto que no dia 17 e 18 de novembro realizou-se o evento Bett Latin America Leadership Summit, no Rio de Janeiro.


Este é um dos diversos eventos que buscam este debate, demonstrando a importância desta temática na atualidade.

Porém, o debate necessário vai além do evento: É preciso pensar no papel do professor na atualidade. Como esse deverá atuar em um cenário de tecnologias digitais?

A secretaria de educação da Paraíba, participante do evento, afirmou: "... é preciso estimular o professor a utilizar as TDIC nos processos de ensino e aprendizagem.." .... " o professor não é mais o único detentor do conhecimento...". Assim, verifica-se que ela reconhece a necessidade de integrar pedagogicamente as TDIC e que isso relaciona-se com o papel do professor.



A tarefa não é fácil, mas a formação continuada de professores para tecnologia é uma boa alternativa.

22.11.14

Parceria entre Sociedade Mineira de Cultura e Vivo

Em meio a tantos avanços tecnológicos que, hoje, ocorrem em um ritmo exponencial, torna-se necessário tirar proveito do que pode ser produtivo para a educação. É preciso, pois, utilizar-se de recursos que permitam estreitar a comunicação e prover conteúdos de forma rápida e sem precedentes.

No intuito de estimular o e-learning entre alunos, professores e demais colaboradores da Sociedade Mineira de Cultura, mantenedora da PUC-MG, em setembro de 2014, foi firmada uma parceria com a Vivo. O escopo do projeto consiste na disponibilização de chip de dados 4G em alta velocidade, até 10MB. A partir do provimento de conectividade, será possível o acesso a conteúdos online para tablets e mini-modens.  Tais condições estão sendo oferecidas aos colaboradores em condições mais competitivas do que as encontradas no mercado, o que permitirá:

- fomentar a cultura de e-learning

- prover conteúdos e aplicativos que podem ser oferecidos pela PUC aos alunos e professores como:

EdmodoAplicativo gratuito que facilita a interação e conexão entre educadores e alunos. É uma ótima ferramenta para estudantes e pode ser usado em Iphone, Ipod e Ipad. Ele envia recados, trabalhos, confere mensagens e eventos quando os alunos estão fora da sala de aula. Professores podem usá-lo para manter alertas de última hora para os alunos. Armazena tabelas e notas.
Grammar Up HD: Esse aplicativo é ótimo para professores de inglês e estudantes que desejam aprimorar seus conhecimentos na língua inglesa. É um quiz de múltipla escolha com mais de 1.800 palavras em 20 categorias.

Studiez Pro: Organiza os cronogramas das aulas, mantém o controle de trabalhos que devem ser entregues, faz lista de tarefas diárias e  pode ser usado em Iphone e Ipad.

15.11.14

in-Class Flip

Jennifer Gonzalez, professora no Kentucky, Estados Unidos, e criadora do site Cult of Pedagogy, propõe um modelo que denomina in-class Flip

Diferentemente da tradicional flipped classroom, no modelo in-Class Flip os estudantes assistem aos vídeos na próxima sala de aula. 

O modelo proposto por Jennifer Gonzalez é estratégico para superar  dois problemas básicos para uma efetiva adoção da flipped classroom: as complicações no acesso doméstico à internet e a responsabilidade dos estudantes.  Mesmo nos Estados Unidos, nem todos os estudantes têm em casa um bom acesso à internet, essencial para o acesso aos vídeos, e algumas famílias não são favoráveis ao tipo de aprendizagem que a tradicional  flipped classroom exige. Para Jennifer Gonzalez o modelo in-Class Flip acaba beneficiando mais estudantes.


14.11.14

Cyberbullying na educação superior on-line



Os professores Henry Brashen, Maria Minor e Gina Smith, do College of Management and Technology da Walden University, uma universidade virtual sediada nos Estados Unidos da América, realizaram uma pesquisa sobre o cyberbullying na Educação Superior.

Na pesquisa, realizada junto a professores que atuam na EaD, 33,8% dos entrevistados declararam ter sofrido cyberbullying na sala de aula virtual.

11.11.14

Gameficação e educação

A utilização do conceito de"gamefication" vem ganhado espaço na discussão sobre a educação. A proposta é implementar um ambiente de desafios, a partir do qual o estudante e colocado em situações de produção de conhecimentos. Será que a "gameficação" é um dos caminhos para integrar as tecnologias digitais na escola? O modelo parece ter características interessantes, como descreve o professor Luciano Meira da UFPE. Concordando ou não com a "gameficação", acredito, assim como o prof. Luciano, que se o professor não estiver disposto, nenhuma mudança na escola se procederá.

10.11.14

Formação de professores para compartilhar informações

A tecnologia digital em sala de aula é hoje uma realidade da nossa sociedade. As informações devem ser compartilhadas por alunos e professores. O conhecimento não pode e nem deve ficar "preso" na sala de aula. É preciso compartilhar estas informações.




Porém, para utilizar pedagogicamente as TDIC e assim, compartilhar os conhecimentos é preciso que os professores saibam como lidar com os recursos digitais. 

Um recurso é o youtube, o qual permite compartilhar as informações. Porém, muitos professores afirmam que não sabem utilizar este recurso. Assim, uma iniciativa do YouTube educação favoreceu a formação de professores para criar, editar e gravar vídeos que deveriam ser disponibilizados. Veja a reportagem completa.

Iniciativas como estas devem ser favorecidas. Através dessas os professores adquirem conhecimentos relacionados com a tecnologia e podem aprimorar a prática docente.


7.11.14

Aluno processa professor por ter tomado celular em sala de aula e Justiça nega pedido

Mais um episódio referente à questão do uso de celular em sala de aula foi parar na justiça. Ganho de causa para o professor, processado por aluno que alegara danos morais, por ter seu celular tomado pelo educador. O problema que é o aluno estava utilizando o aparelho para ouvir músicas, durante a aula... Não sou contra o uso desta tecnologia, em sala de aula, desde que usada para contribuir para o aprendizado. Mas, no caso relatado, aplausos ao juiz. http://cbb-comunidadebarrobranco.blogspot.com.br/2014/08/aluno-processa-professor-por-ter-tomado.html

6.11.14

APP PARA RESOLVER EXPRESSÕES MATEMÁTICAS

A empresa de desenvolvimento de app Microblink, apresenta o PHOTOMATH um aplicativo que resolve expressões matemática a partir da imagem capturada pela câmera do smartphone. O aplicativo existe apenas para sistemas operacionais móveis IOS e Windows, a versão para Android está prevista para 2015. Segundo o desenvolvedor este app é capaz de resolver expressões numéricas, algébricas, equações
As inovações colocam o professor diante de  desafios que podem ser: significar ou justificar pedagogicamente a potencialidade educacional destes recursos. Por exemplo, este App apresenta a capacidade de explorar contextos que eram difíceis apenas com o processo de resolução manual.

Facebook e o botão anti-bullying

Os jovens do Reino Unido têm, à disposição, um botão anti-bullying na página inicial do Facebook. O botão è conectado diretamente à delegacia de direitos humanos, e foi criado a pedido de uma mãe que teve a filha assassinada após perseguição na internet. 

Com a crescente onda de violência na internet, por que esse dispositivo não poderia ser disponibilizado no mundo todo? 

O Facebook só aceitou criar o dispositivo após a ação conjunta de chefes de polícia de várias delegacias, que assinaram uma petição.


Não seria hora da implementação do sistema, com o dispositivo, no Facebook em âmbito mundial? Com certeza, ajudaria. Prevenir muitas mortes em todo o planeta.


Facebook terá botão contra bullying

abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=12068
14/07/2010 - botão terá conexão direta com o site da organização de direitos humanos Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP), ligada ao ...

5.11.14

Tecnologia chega ao último rincão desconectado do mundo: o Butao

Conhecido como o país mais isolado do planeta e responsável pela criação do índice de felicidade interna bruta FIB, o Butão rende-se às maravilhas da tecnologia.

A notícia me deixa, por um lado contente, porque os habitates deste pais terão acesso a informação ilimitada, mas por outro, um pouco triste e até nostálgica, porque, no fundo, não sei se eles precisam ou mesmo querem esse "desenvolvimento"! Encaro com certa reserva pois o pais já tem uma qualidade de vida que, independe de apetrechos tecnológicos de ultima geração.

A reportagem completa está no Estado de Minas na data de hoje 05/11/14.


Colégio do DF adota telefone celular para ensinar matemática


O uso das tecnologias móveis estão presentes na sociedade contemporânea. Isso é fato.  E muitos educadores, ainda rejeitam a sua utilização, muitas vezes por não acreditarem, outras por falta de formação, ou talvez por não conseguirem utilizar a tecnologia a favor do ensino e do aprendizado.
Mas, algumas escolas já tem percebido a importância da utilização dessas tecnologias no cotidiano da sala de aula. O que é matéria do G1 que mostra que um Colégio do Distrito Federal adotou o celular para ensinar matemática. 
Desta forma, percebemos que as tecnologias móveis sendo utilizadas de maneira pedagógica e de forma contextualizada podem contribuir para a construção do processo de ensino e aprendizado.

1.11.14

Formação  de  professores

            As TDICs têm se mostrado grandes aliadas no processo de ensino e aprendizagem. Incorporá-las nas práticas educativas é enriquecer o seu trabalho, atraindo o alunado com aulas dinâmicas e instigantes.
            Entretanto, é necessário conhecimento técnico que permita a utilização adequada dos diversos recursos e ferramentas que se encontram disponíveis. Para tanto, é preciso estar atento às inovações e buscar atualizar-se constantemente.
            Com essa intenção, divulgo cursos grátis, reconhecidos pelo MEC, voltados para o professor que deseja utilizar a tecnologia em sala de aula e estar apto a elaborar atividades como esta que se encontra no link http://sta.sh/0l57hv3ptsy. Aprender nunca é demais.
            Vamos nessa, pessoal!

Curso grátis ensina professor a usar tecnologia em sala de aula
Olá professores!
curso online “Novas Tecnologias para a Aprendizagem no Ensino Médio e Fundamental”, totalmente gratuito e com certificado reconhecido pelo MEC, é dividido em 4 módulos de 12 horas e destaca subsídios para um planejamento pedagógico apoiado no uso das novas ferramentas,  passando pelo seu uso na avaliação escolar e favorecendo o trabalho com habilidades e competências na sala de aula.
O currículo aborda a utilização prática-reflexiva de inúmeras ferramentas digitais, como simuladores, livros didáticos digitais, tablets e dispositivos móveis, blogs, wikis, podcasts, rádio-web, vídeo-aulas, repositórios de objetos educacionais, portfólios digitais, tabelas e formulários de avaliação, visitas de campo virtuais, em um planejamento que permite o desenvolvimento de competências do professor para a busca, classificação, armazenamento, validação e reutilização da informação encontrada na Web, visando sempre a geração estruturada de conhecimento.
Os cursos oferecidos são:
·         Novas Tecnologias na Aprendizagem: Aspectos Filosóficos
·         Novas Tecnologias na Aprendizagem: Didática Aplicada
·         Novas Tecnologias na Aprendizagem: Novas Plataformas
·         Novas Tecnologias na Aprendizagem: Políticas Educacionais

Realize sua matrícula neste formulário e receba a sua senha no período de 48 horas. 
Cada educador pode realizar o módulo que desejar ou todos os módulos. Em caso de dúvidas, lique para o (11) 3171-3709 ou envie um e-mail para nossa equipe:  contato@apoioaoprofessor.com.br
Aproveite para compartilhar!


30.10.14

Celular X Escola: uma tensão constante


Um dos maiores desafios enfrentados por professores é o uso de tecnologias móveis, mais especificamente os celulares, pelos alunos durante as aulas. 


O que vemos o tempo todo é a tensão entre alunos e professores sobre essa questão: imensa quantidade de reclamações dos docentes, agressões e estresse de ambas as partes são alguns dos problemas que podemos relatar.

Muitos defendem o uso das TDIC na educação, mas como utilizar esse aparelho tecnológico a favor do ensino e da construção do conhecimento pelos alunos, em sala de aula?

29.10.14

Bullying revela dificuldades de aceitarmos diferenças

Todos nós sabemos de um ou outro caso de bullying.A partir do interesse em identificar os casos de bullying, o termo passou a ter largo uso conscientizando pais, professores,educadores quanto a existência e consequências desta forma de intimidar, oprimir e violentar grupos, seja no ambiente escolar e/ou situações que envolvem relações entre crianças, adolescentes e jovens.Com a redes sociais vários episódios sangrentos se  propagaram, a internet amplifica surgindo o cyberbullying, afinal ficar na anomilia "eu" fico mais poderoso e mais agressivo.  Fica a seguinte reflexão:
De onde vem essa tirania do bullying, como evitar os conflitos gerados pelas diferenças e como manifestar diferentes formas de pensar sem provocar o bullying


Existe um princípio linguístico que diz que só passamos a ter consciência da existência das coisas quando elas são nomeadas. É por meio da linguagem que somos capazes de interpretar o mundo, categorizar a realidade e compreender de modo mais efetivo tudo o que se passa à nossa volta.
Em escolas, clubes, quartéis, universidades e empresas sempre houve situações em que alguém é ameaçado, intimidado, perseguido, achincalhado, satirizado, humilhado, por um colega ou por um grupo de colegas. Trata-se, inegavelmente, de uma relação desigual de poder, que às vezes chega à violência física.
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Nos últimos 20 anos, e sobretudo na última década, esse fenômeno passou a receber mais atenção. Isso se deu principalmente porque o termo bullying (derivado do inglês bully, palavra de conotação negativa que pode ser traduzida como “tirano” ou “valente”) passou a ser usado para designar esses atos de opressão.
É evidente que o bullying já existia antes de a palavra se popularizar com esse significado, mas o fato de o termo ser agora de largo uso faz com que tenhamos mais consciência da existência dessas formas de intimidação e violência.
No ambiente escolar e em todas as situações que envolvem relações entre crianças, adolescentes e jovens, está havendo um interesse cada vez maior em identificar os casos de bullying. É preocupação de pais, professores, pedagogos e psicólogos estabelecer qual o limite entre uma briga e uma perseguição sistemática, entre uma discussão e uma ameaça generalizada, entre uma desavença e uma intimidação repetida.
Há quem acredite que os casos de bullying aumentaram nos últimos anos e há quem defenda que apenas passamos a identificá-los melhor. O que é indiscutível é que o alcance desses atos de ameaça e violência aumentou com as redes sociais, a ponto de alguns falarem também em cyberbullying. Uma intimidação que se dava apenas no ambiente escolar pode ultrapassar os limites do colégio e ganhar uma dimensão mais ampla. E mais preocupante.
Ganhou destaque na imprensa de todo o mundo a ocorrência de vários episódios sangrentos de jovens que abriram fogo de forma aleatória contra estudantes e professores de escolas nos EUA, no Canadá, na Europa e também no Brasil.
Do ponto de vista das ciências sociais, podemos analisar esse fenômeno como uma relação de poder, de força, de dominação, em que há uma evidente desigualdade entre os oponentes: o responsável pelo bullying é o opressor, constitui o grupo dominante (ou faz parte dele), goza de prestígio entre os pares e tem certas prerrogativas especiais; a vítima é o oprimido, o diferente, o marginalizado, o perseguido, enfim, o “outro”.
Sociólogos e antropólogos sempre estiveram atentos para as relações que se estabelecem entre “nós” e os “outros”, entre a identidade e a alteridade. Aliás, o termo alteridade tem origem no latim alter, que significa “outro”.
Quando duas culturas diferentes entram em contato – foi o caso, por exemplo, do encontro entre europeus e os povos nativos das Américas no início do século 16 –, é comum que haja algum tipo de conflito, pela dificuldade de nos relacionarmos com o diferente.
Esse conflito pode caminhar para a violência ou para a coexistência pacífica, para a formação de uma nova identidade ou para a aculturação. No caso brasileiro, não é preciso ir longe para comprovar que os povos indígenas foram completamente dominados pelo colonizador.
Questões envolvendo negros, homossexuais, mulheres e diversas minorias demonstram a dificuldade de conviver com a alteridade, de aceitar quem age de modo diferente, de respeitar quem pensa de outro modo. Esses grupos minoritários, assim como os índios no processo de colonização, também foram historicamente vítimas (e muitos ainda são) de ameaças, intimidações, perseguições, sátiras, humilhações, violência física e psicológica. Eles têm que lutar para adquirir direitos que o restante da sociedade já possui há tempos.
Ora, tudo isso não poderia ser chamado de bullying também? Será que o que acontece no ambiente escolar (e que, felizmente, tem recebido mais atenção de pesquisadores e meios de comunicação) não é a reprodução, em miniatura, de tudo aquilo que sempre houve na sociedade, nos conflitos entre grupos sociais diferentes, nas contradições que há no mundo em que vivemos?
Se a resposta for positiva, as ciências sociais podem ser muito úteis para ajudar a compreender o bullying, pois ele não seria um fenômeno novo ou particular, mas sim uma manifestação das dificuldades, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, de “con-viver”.
 Fonte: Uol.

Convite para um debate

28.10.14

Como contribuir para diminuir o Cyberbullying?



Na última aula, debatemos sobre diversos conceitos interessantes que são relevantes para nos professores. 

O bullying é uma temática que merece destaque, em especial, por parte da escola. É preciso que a escola conheça esta temática com o objetivo de evitar e diminuir.

O vídeo abaixo, apresenta um reflexão sobre o papel da escola. Infelizmente no final apresenta uma propaganda.


Outra temática discutida quem vem ganhando destaque também, refere-se ao Cyberbullying.  Devido as TDIC, verifica-se um aumento significativo de casos de Cyberbullying. Esta reportagem da Revista Veja apresenta um pouco deste debate.

Porém, a grande questão é como a escola pode contribuir para combater o Cyberbullying? Em relação ao Bullying é mais fácil visualizar, portanto mais fácil combater? Apenas a informação é suficiente? Como podemos ajudar?

Uma adolescente que participou da Feira de Ciências criou um aplicativo que ajuda a resolver o problema. Será esta uma possível solução?

“Professor precisa acreditar no recurso tecnológico”



Percebe-se que as tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDIC) se fazem presentes cada vez mais no cotidiano das pessoas. E um lugar propício para a utilização das TDIC é na escola, pois se estas forem usadas de maneira correta e contextualizada poderá contribuir para o ensino-aprendizagem. Mas, para que isso seja possível, é preciso que os professores acreditem no recurso tecnológico, o que é destaque no Diário de Inovações do Porvir – o futuro se aprende. Claro que, embora, seja essencial que os professores acreditem nas tecnologias digitais, é essencial que ocorra a formação docente. E que essa se dê de preferência desde a formação inicial, mas quando não for possível que ocorra através de formação continuada.

Educação e cultura participativa. Tema para debate

Com o advento da internet e, especialmente, por conta das interfaces (recursos) da Web 2.0, o estado das nossas relações com as mídias sofreu modificações profundas. As tecnologias digitais descentralizaram o poder da informação.

Podemos dizer que o mundo produz e consome as mídias segundo um novo paradigma.

Se com a Web 1.0 éramos, quase todos, consumidores de mídias, agora podemos nos permitir o luxo de sermos produtores (de conteúdos midiáticos).  Podemos ter nosso próprio jornal, em um blog, o nosso canal de vídeo, no YouTube. Estamos "empoderados"

“Cultura participativa” é a expressão que representa a forma como, na sociedade contemporânea, os prosumers (neologismo que combina “producer” com “consumer”) se relacionam com a mídia, alternando papéis, ora produtor, ora consumidor, mas essencialmente deixando para trás a condição, que era comum, de sermos essencialmente receptores passivos.

Para Henry Jenkins, a internet passa a ser vista como “como um veículo para ações coletivas - soluções de problemas, deliberação pública e criatividade alternativa”.

É o tempo da convergência das mídias, precisamos reconhecer a oportunidade de uma “educação transmídia”. 

A cultura participativa desafia a escola, que há muito se acomodou em um modelo de educação marcado pela atividade (essencialmente oral) do professor e pela passividade do estudante, um modelo broadcast, com o professor como um polo “emissor” e o estudante como o polo receptor, que tende a cada vez perder mais e mais sentido na sociedade do Século XXI.


Debater o desafio da educação/escola no tempo atual, frente a cultura participativa, é o propósito do encontro previsto para o dia 6 de novembro próximo.



O debate terá como referência o livro Confronting the Challenges of Participatory Culture: Media Education for the 21st Century”, organizado por Henry Jenkins.

23.10.14

Botão Dislike no facebook poderia colaborar com o cyberbullying?


Parece que sim! Pelo menos é o que diz o "tecnoblog" ao trazer a fala do criador do botão Like, Bret Taylor.

A discussão sobre a criação da opção Dislike está presente desde a proposta do botão Like, que seria uma ferramenta para marcação de algo lido, evitando comentários simples.

Acredito que a argumentação é válida uma vez que não se pode controlar essa ferramenta e sua utilização. Ao evitarmos o cyberbullying auxiliamos inúmeros indivíduos a manterem uma vida social mais receptiva e diminuímos possibilidades de problemas presentes e futuros.

Como educadores precisamos estar atentos ao que acontece com nossos alunos e aos sinais do cyberbullying. Colaborar para a formação social do indivíduo é papel de todo cidadão.



Fonte: https://tecnoblog.net/167943/facebook-nao-tem-botao-dislike-evitar-cyber-bullying/

Cyberbullying, o tema

21.10.14

Para 70% dos jovens o bom professor entende de internet e tecnologia.


A contemporaneidade exige cada vez mais que os professores utilizem as tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC), entretanto o que se percebe é que grande parte dos docentes ainda não estão utilizando esses recursos. Os saberes e os conhecimentos, na maior parte das vezes, não são construídos durante a formação inicial dos professores, e, dessa maneira, o docente os forma a partir das experiências que vivencia em seu cotidiano e/ou através de cursos de formação continuada.

Para 70% dos jovens o bom professor entende de internet e tecnologia. Isso é o que demonstra uma pesquisa realizada pelo Ibope e pelo Instituto Paulo Montenegro, a pedido da Fundação Telefônica Vivo. O que pode ser conferido na matéria do jornal: Gazeta do PovoNeste sentido, é inegável as expectativas dos alunos em relação a inserção das TDIC nas atividades escolares, entretanto, é preciso que essas não sejam vistas somente no seu aspecto técnico, na sua objetividade, mas como elemento que permita tecer relações de aprendizagem na interação entre professores, alunos e saberes produzidos dessa relação. Sendo assim, é preciso que os docentes sejam formados, e consequentemente que esses formem os alunos, na medida do possível, para que estes tenham consciência do uso pedagógico das TDIC.

20.10.14

Cyber bullying e a ajuda que pode vir dos pais

Quando os adolescentes começam a sofrer um processo de bullying, existem sinais-padrão que podem ajudar os pais a diagnosticar o sofrimento e até a ajudá-los a lidar com o problema. Como os pais não têm acesso aos computadores dos filhos, o que resta é observar as mudanças de comportamento, sinais que poderão revelar o problema em curso.

O sofrimento começa em um universo paralelo, a internet, mas as consequências, podem, rapidamente, mostrar-se no universo físico. O artigo abaixo mostra como os adultos podem ajudar:


COMO OS PAIS PODEM AJUDAR? Seu filho pode não contar a você que está sofrendo bullying na escola. Fique atento para os seguintes sinais que ele pode apresentar:
 Agir de forma estranha, geralmente se isolando.
Apresentar sinais de trauma como ferimentos ou hematomas sem explicação.
Chegar com roupas rasgadas.
Demonstrar medo de ir à escola.
Ter problemas para dormir.
Apresentar mudanças de humor...
 Parar de falar sobre a escola.
Encontrar desculpas para faltar à escola.
Fazer subitamente novas amizades.
Apresentar comportamento agressivo em casa (às vezes o que sofre bullying pode descontar nos irmãos).

Converse com seu filho: Se você notar sinais de alerta de que seu filho pode estar sendo vítima de bullying, saiba que há maneiras de você conversar com ele sobre o que de fato está acontecendo na escola. Faça perguntas provocadoras na terceira pessoa como, por exemplo, para sua filha "como as meninas se relacionam na escola" ou "como você se sente quando está na escola?". Lembre-se que o que você pode fazer de mais importante é escutar seu filho e abraçá-lo. Como você pode ajudar: Se seu filho é vítima de bullying na escola, você deve:
Levar o assunto a sério.
Não minimizar o ocorrido.
Manter um diálogo aberto com seu filho sobre bullying.
Não pensar que o bullying acabou porque seu filho parou de falar sobre ele.
Dar conselhos consistentes.
Reforçar a auto-estima de seu filho.
Ajudá-lo a achar uma atividade na qual ele se adapte.
Não agir sozinho.

Encontre outros pais cujos filhos estão também sofrendo bullying ou presenciaram o bullying e se organizem. Lembrar a seu filho que você o ama e enconrajá-lo a conseguir aliados entre os colegas. Contatar sua escola para contar o que está acontecendo. O que não fazer:
Nunca dizer a seu filho/filha que o que está acontecendo faz parte de uma fase normal.
Não minimizar o problema.
Nunca diga a seu filho/filha que ele/ela está sendo exageradamente sensível.
Nunca lhes atribua a culpa por estarem sofrendo bullying.
Nunca diga a eles que os colegas estão apenas brincando.

O que seu filho pode fazer:
 Mesmo que seu filho seja contra, vá à escola e diga o que está acontecendo e trabalhe com a escola para ter a certeza de que seu filho será protegido. Você pode também ajudar seu filho a lidar com o autor do bullying desde o início das provocações, dizendo a eles que:
Reaja falando firme: "Pare com isto. Não gostei!"
Consiga colegas para ajudá-lo a enfrentar o autor do bullying. A coisa mais importantes para uma criança se lembrar é que ela deve contar para um adulto logo que o bullying acontecer. Um adulto pode apoiar e dar força a uma criança e enfraquecer o autor do bullying.
Lauro Monteiro Editor

16.10.14

'É preciso usar a tecnologia a nosso favor', diz aluna

As tecnologias digitais já estão consolidadas na sociedade. Porém na escola ainda não há uma incorporação satisfatória da tecnologia, ao ponto dos alunos requisitarem o uso destes recursos. Será que este é o caminho para a escola se sincronizar a sociedade em geral?

Fonte: Portal UAI

Acho que é um início, mas a verdadeira transformação só virá quando os professores transformarem as suas práticas pedagógicas. A partir daí as tecnologias farão muito sentido na escola.

FONTES DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS NA INTERNET E A EDUCAÇÃO

Como sabemos, há um grande número de páginas disponíveis na Internet e nem todas com informações confiáveis.

Muitos professores utilizam a fontes de informação disponíveis na internet (portais, bases de dados, bibliotecas digitais, blogs, redes sociais, períodicos eletrônicos), em sala de aula com os alunos, para se informarem, na preparação de suas aulas, na seleção de materiais para os alunos. Fazer uma reflexão crítica a respeito da qualidade das fontes de informação disponível na Internet é tarefa de qualquer professor.

Critérios de avaliação das fontes, como: relevância da informação, autoridade do autor e da instituição responsável pela fonte e atualização das informações contidas nas fontes não podem passar despercebidos pelos professores ao utilizarem as fontes disponíveis na Internet.

Como uma forma de contribuir para essa discussão, disponibilizo o artigo Avaliação das fontes de informação na Internet: critérios de qualidade, de Inês Tomaél, que, como o título diz, analisa vários critérios de qualidade relativos às fontes de informação.



15.10.14

Professores novos, novas ideias, novas práticas!

Tecnologias na educação: Problema ou solução?

Vivemos em uma sociedade fortemente marcada pela presença das tecnologias digitais. E neste cenário encontra-se o ambiente escolar.

Surge então uma questão, as tecnologias ajudam ou atrapalham?




O vídeo apresenta um questionamento sobre a utilização do smartphone no ambiente escolar.


De acordo com o vídeo o professor precisa utilizar as tecnologias como sua aliada. Concordo com eles. Enquanto professores devemos utilizar as tecnologias como formas de atrair os alunos para a sala de aula.

As tecnologias apresentam recursos que podem ser utilizados dentro do ambiente escolar, favorecendo os processos de ensino e de aprendizagem.




Este podcast apresenta uma reflexão sobre o tablet no ambiente escolar. Acredito que da mesma forma que o smartphone, o tablet é uma ferramenta que pode ser utilizada para a aprendizagem. Basta o interesse do professor em utilizar este recurso. Quando digo interesse, refiro também a uma formação adequada para esta utilização.

Acredito que a tecnologia ajudam e muito o processo educacional. Mas ainda muito precisa ser feito! A formação continuada é apenas o início.

Uso de tecnologias ganha força na hora de escolher a escola do filho


As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) já se fazem presentes na vida de um grande contingente da sociedade. E muitas escolas já estão inserindo as tecnologias nas rotinas escolares dos alunos, embora muitas ainda estejam receosas, por desacreditarem no potencial das TDIC ou até mesmo por falta de formação docente, tendo em vista que a educação mediada pelas tecnologias digitais exige do professor conhecimentos e saberes que, na maior parte das vezes, não foram construídos na formação inicial.  

Tendo em vista este contexto das TDIC na sociedade, muitos pais já estão levando em consideração o acesso à tecnologia na hora de escolher a escola dos filhos. Colégios que incentivam o uso da grande rede ganham destaque entre os mais jovens, como reforça pesquisa feita com 1.440 garotos e garotas de 16 a 24 anos, o que pode ser conferido na matéria do Correio Braziliense.

13.10.14

Tecnologias móveis e educação

Pensar tecnologias na escola hoje em dia significa considerar a mobilidade. Abrem-se espaços, ao menos diminui o confinamento da tradicional sala de aula, até porque qualquer lugar pode ser o para aprendermos.

Mas não podemos esquecer que ter acesso à informação não basta, contar com as tecnologia na mão não será suficiente. É preciso que processos de construção do conhecimento ocorram, que sejam bem pensados, adequadamente planejados. É essa a mais importante tarefa da escola, já que informar ela não mais precisa.

A presença das tecnologias móveis e os desafios (de ordem muito mais pedagógica do que tecnológica) que ela de alguma forma impõe, na atualidade, à escola é matéria do jornal O Tempo

11.10.14

NMC Horizon Report 2014 Higher Education Edition

O New Media Consortium, uma comunidade internacional de especialistas em tecnologia educacional, publica, periodicamente, o Horizon Report, onde são reveladas tendências de uso de tecnologias digitais de informação e comunicação na educação, em diferentes níveis, do K-12 à universidade.

A edição de 2014 do Horizon Report, publicada em conjunto com a Educase Learning Initiative, traz as tendências na adoção das tecnologias digitais na Educação Superior nos próximos cinco anos.

O relatório está disponível para download, na versão original e até em português.


 

Tendências tecnológicas para o ensino superior no Brasil

Tendências, tecnológicas ou não, são tendências. 

Algumas se realizam nos prazos inicialmente pensados, outras como que se antecipam e, não raro, algumas morrem como tendências, até por conta do acelerado desenvolvimento das tecnologias, com uma obsolescência quase que imediata.

Há uns vinte e cinco anos atrás, um formato de videodisco, muito utilizado na educação a distância no Canadá, era uma tendência. Lembro-me de ter feito um curso com um professor da University of Calgary para aprender a criar (o que exigia um enorme investimento em equipamento e instalações) e utilizar videodiscos. 

Quem sequer ouve falar desses vídeodiscos hoje? 

Depois vieram o CD-Rom, o DVD e, mais recentemente, o blue-ray.

Há poucos anos, o uso do Second Life estava em alguma lista de tendências de uso de tecnologias na educação. Em quantas instituições de educação vemos hoje o Second Life utilizado? O jogo, que foi coqueluche, de maneira geral sequer é mencionado em listas de discussão em temas do uso educacional de tecnologias digitais.

Examinei, à luz da minha prática, uma lista (quadro à esquerda), elaborada pela Revista Veja a partir de um relatório da New Media Corporation, de tendências - a curto prazo - de tecnologia nas instituições de ensino superior. 

Assinalei (quadro à direita) aquilo que já acontece em  disciplinas sob a minha responsabilidade em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) na PUC Minas.

  

Brazilian Universities: A Horizon Project Regional Report


Em um estudo recentemente divulgado, o New Media Consortium, organização internacional sem fins lucrativos responsável pela publicação do NMC Horizon Project, apontou tendências de incorporação de (algumas) tecnologias digitais em instituições de ensino superior brasileiro nos próximos cinco anos.

Sabemos que nem sempre  tendências se tornam realidade, ao menos nos prazos inicialmente estabelecidos. Porém uma olhar atento sobre elas é sempre oportuno. Acontece ainda de tendências "morrerem" apenas tendências.



10.10.14

O ódio on-line

É inquestionável o poder de amplificação da internet. Coisas que, de maneira geral, sempre estiveram na vida de ao menos algumas pessoas, como pedofilia, furtos e manifestações de preconceitos de toda ordem, acabam ampliadas pelo potencial da internet. O que estaria geográfica e temporalmente restrito rompe as barreiras do tempo e do espaço.

Nos últimos anos, com a expansão do acesso à rede, o período das eleições no Brasil tem sido marcado por manifestações das mais diversas ordens na internet. As manifestações nas redes sociais que pretendem o ataque, a pessoas, a ideias, não poupam eleitores e candidatos.


Uma suposta anonímia absoluta - na verdade uma ilusão - parece às vezes provocar a disposição para as manifestações de racismo, xenofobia, homofobia e, até mesmo, de intolerância religiosa.


Matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo revela um aumento de mais de 80% no número de denúncias de crime de ódio cometidos na Web nesta eleição que ainda não acabou. As denúncias são encaminhadas à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos

Tudo isso é mais uma prova de que falta muito para sermos um povo educado para a cultura digital. Na verdade, falta educação não só para esta cultura.

Can We Auto-Correct Humanity?