Tendências, tecnológicas ou não, são tendências.
Algumas se realizam nos prazos inicialmente pensados, outras como que se antecipam e, não raro, algumas morrem como tendências, até por conta do acelerado desenvolvimento das tecnologias, com uma obsolescência quase que imediata.
Há uns vinte e cinco anos atrás, um formato de videodisco, muito utilizado na educação a distância no Canadá, era uma tendência. Lembro-me de ter feito um curso com um professor da University of Calgary para aprender a criar (o que exigia um enorme investimento em equipamento e instalações) e utilizar videodiscos.
Quem sequer ouve falar desses vídeodiscos hoje?
Depois vieram o CD-Rom, o DVD e, mais recentemente, o blue-ray.
Há poucos anos, o uso do Second Life estava em alguma lista de tendências de uso de tecnologias na educação. Em quantas instituições de educação vemos hoje o Second Life utilizado? O jogo, que foi coqueluche, de maneira geral sequer é mencionado em listas de discussão em temas do uso educacional de tecnologias digitais.
Examinei, à luz da minha prática, uma lista (quadro à esquerda), elaborada pela Revista Veja a partir de um relatório da New Media Corporation, de tendências - a curto prazo - de tecnologia nas instituições de ensino superior.
Assinalei (quadro à direita) aquilo que já acontece em disciplinas sob a minha responsabilidade em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) na PUC Minas.
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