Pensar tecnologias na escola hoje em dia significa considerar a mobilidade. Abrem-se espaços, ao menos diminui o confinamento da tradicional sala de aula, até porque qualquer lugar pode ser o para aprendermos.
Mas não podemos esquecer que ter acesso à informação não basta, contar com as tecnologia na mão não será suficiente. É preciso que processos de construção do conhecimento ocorram, que sejam bem pensados, adequadamente planejados. É essa a mais importante tarefa da escola, já que informar ela não mais precisa.
3 comentários:
A tecnologia móvel presente na sala de aula causa uma grande transformação na gestão do conhecimento. Já tive contato com uma sala totalmente integrada com aparelhos móveis gerenciados pelo MDM. Tenho uma palavra para a aula que assisti. "Impressionante!". Vale destaque o quanto os jornais de BH estão noticiando as tecnologias educacionais.
É inegável que o atual contexto é marcado pela presença massiva dos meios de comunicação no cotidiano das pessoas. O surgimento e a generalização das tecnologias digitais, a necessidade de atualizar-se constantemente, os relacionamentos criados através das redes sociais, a flexibilidade espacial e temporal que é estabelecida, principalmente pela internet, demonstram a importância das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na sociedade. E na escola o cenário não seria diferente, dessa forma, é necessário que as instituições, os gestores e os professores, tanto de escolas públicas, quanto privadas, busquem encontrar sentido em trabalhar com as TDIC, pois não bastam incluí-las no ambiente escolar é preciso contextualizá-la. Como argumenta o Prof. Simão, para a matéria do jornal “O tempo”, “informação se acha por todo lado, é preciso transformá-la em conhecimento e saber”.
Percebe-se, ainda através da fala do Prof. Simão, à mesma reportagem, que mesmo as escolas, que contam com diversas ferramentas, ao invés de aproveitar a oportunidade, muitas vezes encontram-se preocupadas com o ranking do ENEM. Sendo assim, observa-se que é imprescindível uma formação reflexiva e crítica para as instituições e profissionais da educação, pois não basta ter as TDIC se estes não a utilizam, por considerarem que a única forma de obter sucesso no processo de ensino-aprendizagem seja através de aulas tradicionais.
É interessante notar na reportagem do Jornal o Tempo algumas considerações relevantes: a necessidade das escolas públicas e privadas repensarem novas formas de ensinar, utilizando as tecnologias móveis e o uso da tecnologia como possibilidade (meio) do aluno construir o seu conhecimento, fazendo com que ele seja mais interessado e participativo no seu processo de aprendizagem. No entanto, acredito que para existir novas formas de ensinar, é importante também um “novo” professor, que esteja aberto às mudanças, para repensar em novas possibilidades de ensino (revisão dos recursos pedagógicos e didáticos).
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