30.10.14

Celular X Escola: uma tensão constante


Um dos maiores desafios enfrentados por professores é o uso de tecnologias móveis, mais especificamente os celulares, pelos alunos durante as aulas. 


O que vemos o tempo todo é a tensão entre alunos e professores sobre essa questão: imensa quantidade de reclamações dos docentes, agressões e estresse de ambas as partes são alguns dos problemas que podemos relatar.

Muitos defendem o uso das TDIC na educação, mas como utilizar esse aparelho tecnológico a favor do ensino e da construção do conhecimento pelos alunos, em sala de aula?

29.10.14

Bullying revela dificuldades de aceitarmos diferenças

Todos nós sabemos de um ou outro caso de bullying.A partir do interesse em identificar os casos de bullying, o termo passou a ter largo uso conscientizando pais, professores,educadores quanto a existência e consequências desta forma de intimidar, oprimir e violentar grupos, seja no ambiente escolar e/ou situações que envolvem relações entre crianças, adolescentes e jovens.Com a redes sociais vários episódios sangrentos se  propagaram, a internet amplifica surgindo o cyberbullying, afinal ficar na anomilia "eu" fico mais poderoso e mais agressivo.  Fica a seguinte reflexão:
De onde vem essa tirania do bullying, como evitar os conflitos gerados pelas diferenças e como manifestar diferentes formas de pensar sem provocar o bullying


Existe um princípio linguístico que diz que só passamos a ter consciência da existência das coisas quando elas são nomeadas. É por meio da linguagem que somos capazes de interpretar o mundo, categorizar a realidade e compreender de modo mais efetivo tudo o que se passa à nossa volta.
Em escolas, clubes, quartéis, universidades e empresas sempre houve situações em que alguém é ameaçado, intimidado, perseguido, achincalhado, satirizado, humilhado, por um colega ou por um grupo de colegas. Trata-se, inegavelmente, de uma relação desigual de poder, que às vezes chega à violência física.
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Nos últimos 20 anos, e sobretudo na última década, esse fenômeno passou a receber mais atenção. Isso se deu principalmente porque o termo bullying (derivado do inglês bully, palavra de conotação negativa que pode ser traduzida como “tirano” ou “valente”) passou a ser usado para designar esses atos de opressão.
É evidente que o bullying já existia antes de a palavra se popularizar com esse significado, mas o fato de o termo ser agora de largo uso faz com que tenhamos mais consciência da existência dessas formas de intimidação e violência.
No ambiente escolar e em todas as situações que envolvem relações entre crianças, adolescentes e jovens, está havendo um interesse cada vez maior em identificar os casos de bullying. É preocupação de pais, professores, pedagogos e psicólogos estabelecer qual o limite entre uma briga e uma perseguição sistemática, entre uma discussão e uma ameaça generalizada, entre uma desavença e uma intimidação repetida.
Há quem acredite que os casos de bullying aumentaram nos últimos anos e há quem defenda que apenas passamos a identificá-los melhor. O que é indiscutível é que o alcance desses atos de ameaça e violência aumentou com as redes sociais, a ponto de alguns falarem também em cyberbullying. Uma intimidação que se dava apenas no ambiente escolar pode ultrapassar os limites do colégio e ganhar uma dimensão mais ampla. E mais preocupante.
Ganhou destaque na imprensa de todo o mundo a ocorrência de vários episódios sangrentos de jovens que abriram fogo de forma aleatória contra estudantes e professores de escolas nos EUA, no Canadá, na Europa e também no Brasil.
Do ponto de vista das ciências sociais, podemos analisar esse fenômeno como uma relação de poder, de força, de dominação, em que há uma evidente desigualdade entre os oponentes: o responsável pelo bullying é o opressor, constitui o grupo dominante (ou faz parte dele), goza de prestígio entre os pares e tem certas prerrogativas especiais; a vítima é o oprimido, o diferente, o marginalizado, o perseguido, enfim, o “outro”.
Sociólogos e antropólogos sempre estiveram atentos para as relações que se estabelecem entre “nós” e os “outros”, entre a identidade e a alteridade. Aliás, o termo alteridade tem origem no latim alter, que significa “outro”.
Quando duas culturas diferentes entram em contato – foi o caso, por exemplo, do encontro entre europeus e os povos nativos das Américas no início do século 16 –, é comum que haja algum tipo de conflito, pela dificuldade de nos relacionarmos com o diferente.
Esse conflito pode caminhar para a violência ou para a coexistência pacífica, para a formação de uma nova identidade ou para a aculturação. No caso brasileiro, não é preciso ir longe para comprovar que os povos indígenas foram completamente dominados pelo colonizador.
Questões envolvendo negros, homossexuais, mulheres e diversas minorias demonstram a dificuldade de conviver com a alteridade, de aceitar quem age de modo diferente, de respeitar quem pensa de outro modo. Esses grupos minoritários, assim como os índios no processo de colonização, também foram historicamente vítimas (e muitos ainda são) de ameaças, intimidações, perseguições, sátiras, humilhações, violência física e psicológica. Eles têm que lutar para adquirir direitos que o restante da sociedade já possui há tempos.
Ora, tudo isso não poderia ser chamado de bullying também? Será que o que acontece no ambiente escolar (e que, felizmente, tem recebido mais atenção de pesquisadores e meios de comunicação) não é a reprodução, em miniatura, de tudo aquilo que sempre houve na sociedade, nos conflitos entre grupos sociais diferentes, nas contradições que há no mundo em que vivemos?
Se a resposta for positiva, as ciências sociais podem ser muito úteis para ajudar a compreender o bullying, pois ele não seria um fenômeno novo ou particular, mas sim uma manifestação das dificuldades, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, de “con-viver”.
 Fonte: Uol.

Convite para um debate

28.10.14

Como contribuir para diminuir o Cyberbullying?



Na última aula, debatemos sobre diversos conceitos interessantes que são relevantes para nos professores. 

O bullying é uma temática que merece destaque, em especial, por parte da escola. É preciso que a escola conheça esta temática com o objetivo de evitar e diminuir.

O vídeo abaixo, apresenta um reflexão sobre o papel da escola. Infelizmente no final apresenta uma propaganda.


Outra temática discutida quem vem ganhando destaque também, refere-se ao Cyberbullying.  Devido as TDIC, verifica-se um aumento significativo de casos de Cyberbullying. Esta reportagem da Revista Veja apresenta um pouco deste debate.

Porém, a grande questão é como a escola pode contribuir para combater o Cyberbullying? Em relação ao Bullying é mais fácil visualizar, portanto mais fácil combater? Apenas a informação é suficiente? Como podemos ajudar?

Uma adolescente que participou da Feira de Ciências criou um aplicativo que ajuda a resolver o problema. Será esta uma possível solução?

“Professor precisa acreditar no recurso tecnológico”



Percebe-se que as tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDIC) se fazem presentes cada vez mais no cotidiano das pessoas. E um lugar propício para a utilização das TDIC é na escola, pois se estas forem usadas de maneira correta e contextualizada poderá contribuir para o ensino-aprendizagem. Mas, para que isso seja possível, é preciso que os professores acreditem no recurso tecnológico, o que é destaque no Diário de Inovações do Porvir – o futuro se aprende. Claro que, embora, seja essencial que os professores acreditem nas tecnologias digitais, é essencial que ocorra a formação docente. E que essa se dê de preferência desde a formação inicial, mas quando não for possível que ocorra através de formação continuada.

Educação e cultura participativa. Tema para debate

Com o advento da internet e, especialmente, por conta das interfaces (recursos) da Web 2.0, o estado das nossas relações com as mídias sofreu modificações profundas. As tecnologias digitais descentralizaram o poder da informação.

Podemos dizer que o mundo produz e consome as mídias segundo um novo paradigma.

Se com a Web 1.0 éramos, quase todos, consumidores de mídias, agora podemos nos permitir o luxo de sermos produtores (de conteúdos midiáticos).  Podemos ter nosso próprio jornal, em um blog, o nosso canal de vídeo, no YouTube. Estamos "empoderados"

“Cultura participativa” é a expressão que representa a forma como, na sociedade contemporânea, os prosumers (neologismo que combina “producer” com “consumer”) se relacionam com a mídia, alternando papéis, ora produtor, ora consumidor, mas essencialmente deixando para trás a condição, que era comum, de sermos essencialmente receptores passivos.

Para Henry Jenkins, a internet passa a ser vista como “como um veículo para ações coletivas - soluções de problemas, deliberação pública e criatividade alternativa”.

É o tempo da convergência das mídias, precisamos reconhecer a oportunidade de uma “educação transmídia”. 

A cultura participativa desafia a escola, que há muito se acomodou em um modelo de educação marcado pela atividade (essencialmente oral) do professor e pela passividade do estudante, um modelo broadcast, com o professor como um polo “emissor” e o estudante como o polo receptor, que tende a cada vez perder mais e mais sentido na sociedade do Século XXI.


Debater o desafio da educação/escola no tempo atual, frente a cultura participativa, é o propósito do encontro previsto para o dia 6 de novembro próximo.



O debate terá como referência o livro Confronting the Challenges of Participatory Culture: Media Education for the 21st Century”, organizado por Henry Jenkins.

23.10.14

Botão Dislike no facebook poderia colaborar com o cyberbullying?


Parece que sim! Pelo menos é o que diz o "tecnoblog" ao trazer a fala do criador do botão Like, Bret Taylor.

A discussão sobre a criação da opção Dislike está presente desde a proposta do botão Like, que seria uma ferramenta para marcação de algo lido, evitando comentários simples.

Acredito que a argumentação é válida uma vez que não se pode controlar essa ferramenta e sua utilização. Ao evitarmos o cyberbullying auxiliamos inúmeros indivíduos a manterem uma vida social mais receptiva e diminuímos possibilidades de problemas presentes e futuros.

Como educadores precisamos estar atentos ao que acontece com nossos alunos e aos sinais do cyberbullying. Colaborar para a formação social do indivíduo é papel de todo cidadão.



Fonte: https://tecnoblog.net/167943/facebook-nao-tem-botao-dislike-evitar-cyber-bullying/

Cyberbullying, o tema

21.10.14

Para 70% dos jovens o bom professor entende de internet e tecnologia.


A contemporaneidade exige cada vez mais que os professores utilizem as tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC), entretanto o que se percebe é que grande parte dos docentes ainda não estão utilizando esses recursos. Os saberes e os conhecimentos, na maior parte das vezes, não são construídos durante a formação inicial dos professores, e, dessa maneira, o docente os forma a partir das experiências que vivencia em seu cotidiano e/ou através de cursos de formação continuada.

Para 70% dos jovens o bom professor entende de internet e tecnologia. Isso é o que demonstra uma pesquisa realizada pelo Ibope e pelo Instituto Paulo Montenegro, a pedido da Fundação Telefônica Vivo. O que pode ser conferido na matéria do jornal: Gazeta do PovoNeste sentido, é inegável as expectativas dos alunos em relação a inserção das TDIC nas atividades escolares, entretanto, é preciso que essas não sejam vistas somente no seu aspecto técnico, na sua objetividade, mas como elemento que permita tecer relações de aprendizagem na interação entre professores, alunos e saberes produzidos dessa relação. Sendo assim, é preciso que os docentes sejam formados, e consequentemente que esses formem os alunos, na medida do possível, para que estes tenham consciência do uso pedagógico das TDIC.

20.10.14

Cyber bullying e a ajuda que pode vir dos pais

Quando os adolescentes começam a sofrer um processo de bullying, existem sinais-padrão que podem ajudar os pais a diagnosticar o sofrimento e até a ajudá-los a lidar com o problema. Como os pais não têm acesso aos computadores dos filhos, o que resta é observar as mudanças de comportamento, sinais que poderão revelar o problema em curso.

O sofrimento começa em um universo paralelo, a internet, mas as consequências, podem, rapidamente, mostrar-se no universo físico. O artigo abaixo mostra como os adultos podem ajudar:


COMO OS PAIS PODEM AJUDAR? Seu filho pode não contar a você que está sofrendo bullying na escola. Fique atento para os seguintes sinais que ele pode apresentar:
 Agir de forma estranha, geralmente se isolando.
Apresentar sinais de trauma como ferimentos ou hematomas sem explicação.
Chegar com roupas rasgadas.
Demonstrar medo de ir à escola.
Ter problemas para dormir.
Apresentar mudanças de humor...
 Parar de falar sobre a escola.
Encontrar desculpas para faltar à escola.
Fazer subitamente novas amizades.
Apresentar comportamento agressivo em casa (às vezes o que sofre bullying pode descontar nos irmãos).

Converse com seu filho: Se você notar sinais de alerta de que seu filho pode estar sendo vítima de bullying, saiba que há maneiras de você conversar com ele sobre o que de fato está acontecendo na escola. Faça perguntas provocadoras na terceira pessoa como, por exemplo, para sua filha "como as meninas se relacionam na escola" ou "como você se sente quando está na escola?". Lembre-se que o que você pode fazer de mais importante é escutar seu filho e abraçá-lo. Como você pode ajudar: Se seu filho é vítima de bullying na escola, você deve:
Levar o assunto a sério.
Não minimizar o ocorrido.
Manter um diálogo aberto com seu filho sobre bullying.
Não pensar que o bullying acabou porque seu filho parou de falar sobre ele.
Dar conselhos consistentes.
Reforçar a auto-estima de seu filho.
Ajudá-lo a achar uma atividade na qual ele se adapte.
Não agir sozinho.

Encontre outros pais cujos filhos estão também sofrendo bullying ou presenciaram o bullying e se organizem. Lembrar a seu filho que você o ama e enconrajá-lo a conseguir aliados entre os colegas. Contatar sua escola para contar o que está acontecendo. O que não fazer:
Nunca dizer a seu filho/filha que o que está acontecendo faz parte de uma fase normal.
Não minimizar o problema.
Nunca diga a seu filho/filha que ele/ela está sendo exageradamente sensível.
Nunca lhes atribua a culpa por estarem sofrendo bullying.
Nunca diga a eles que os colegas estão apenas brincando.

O que seu filho pode fazer:
 Mesmo que seu filho seja contra, vá à escola e diga o que está acontecendo e trabalhe com a escola para ter a certeza de que seu filho será protegido. Você pode também ajudar seu filho a lidar com o autor do bullying desde o início das provocações, dizendo a eles que:
Reaja falando firme: "Pare com isto. Não gostei!"
Consiga colegas para ajudá-lo a enfrentar o autor do bullying. A coisa mais importantes para uma criança se lembrar é que ela deve contar para um adulto logo que o bullying acontecer. Um adulto pode apoiar e dar força a uma criança e enfraquecer o autor do bullying.
Lauro Monteiro Editor

16.10.14

'É preciso usar a tecnologia a nosso favor', diz aluna

As tecnologias digitais já estão consolidadas na sociedade. Porém na escola ainda não há uma incorporação satisfatória da tecnologia, ao ponto dos alunos requisitarem o uso destes recursos. Será que este é o caminho para a escola se sincronizar a sociedade em geral?

Fonte: Portal UAI

Acho que é um início, mas a verdadeira transformação só virá quando os professores transformarem as suas práticas pedagógicas. A partir daí as tecnologias farão muito sentido na escola.

FONTES DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS NA INTERNET E A EDUCAÇÃO

Como sabemos, há um grande número de páginas disponíveis na Internet e nem todas com informações confiáveis.

Muitos professores utilizam a fontes de informação disponíveis na internet (portais, bases de dados, bibliotecas digitais, blogs, redes sociais, períodicos eletrônicos), em sala de aula com os alunos, para se informarem, na preparação de suas aulas, na seleção de materiais para os alunos. Fazer uma reflexão crítica a respeito da qualidade das fontes de informação disponível na Internet é tarefa de qualquer professor.

Critérios de avaliação das fontes, como: relevância da informação, autoridade do autor e da instituição responsável pela fonte e atualização das informações contidas nas fontes não podem passar despercebidos pelos professores ao utilizarem as fontes disponíveis na Internet.

Como uma forma de contribuir para essa discussão, disponibilizo o artigo Avaliação das fontes de informação na Internet: critérios de qualidade, de Inês Tomaél, que, como o título diz, analisa vários critérios de qualidade relativos às fontes de informação.



15.10.14

Professores novos, novas ideias, novas práticas!

Tecnologias na educação: Problema ou solução?

Vivemos em uma sociedade fortemente marcada pela presença das tecnologias digitais. E neste cenário encontra-se o ambiente escolar.

Surge então uma questão, as tecnologias ajudam ou atrapalham?




O vídeo apresenta um questionamento sobre a utilização do smartphone no ambiente escolar.


De acordo com o vídeo o professor precisa utilizar as tecnologias como sua aliada. Concordo com eles. Enquanto professores devemos utilizar as tecnologias como formas de atrair os alunos para a sala de aula.

As tecnologias apresentam recursos que podem ser utilizados dentro do ambiente escolar, favorecendo os processos de ensino e de aprendizagem.




Este podcast apresenta uma reflexão sobre o tablet no ambiente escolar. Acredito que da mesma forma que o smartphone, o tablet é uma ferramenta que pode ser utilizada para a aprendizagem. Basta o interesse do professor em utilizar este recurso. Quando digo interesse, refiro também a uma formação adequada para esta utilização.

Acredito que a tecnologia ajudam e muito o processo educacional. Mas ainda muito precisa ser feito! A formação continuada é apenas o início.

Uso de tecnologias ganha força na hora de escolher a escola do filho


As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) já se fazem presentes na vida de um grande contingente da sociedade. E muitas escolas já estão inserindo as tecnologias nas rotinas escolares dos alunos, embora muitas ainda estejam receosas, por desacreditarem no potencial das TDIC ou até mesmo por falta de formação docente, tendo em vista que a educação mediada pelas tecnologias digitais exige do professor conhecimentos e saberes que, na maior parte das vezes, não foram construídos na formação inicial.  

Tendo em vista este contexto das TDIC na sociedade, muitos pais já estão levando em consideração o acesso à tecnologia na hora de escolher a escola dos filhos. Colégios que incentivam o uso da grande rede ganham destaque entre os mais jovens, como reforça pesquisa feita com 1.440 garotos e garotas de 16 a 24 anos, o que pode ser conferido na matéria do Correio Braziliense.

13.10.14

Tecnologias móveis e educação

Pensar tecnologias na escola hoje em dia significa considerar a mobilidade. Abrem-se espaços, ao menos diminui o confinamento da tradicional sala de aula, até porque qualquer lugar pode ser o para aprendermos.

Mas não podemos esquecer que ter acesso à informação não basta, contar com as tecnologia na mão não será suficiente. É preciso que processos de construção do conhecimento ocorram, que sejam bem pensados, adequadamente planejados. É essa a mais importante tarefa da escola, já que informar ela não mais precisa.

A presença das tecnologias móveis e os desafios (de ordem muito mais pedagógica do que tecnológica) que ela de alguma forma impõe, na atualidade, à escola é matéria do jornal O Tempo

11.10.14

NMC Horizon Report 2014 Higher Education Edition

O New Media Consortium, uma comunidade internacional de especialistas em tecnologia educacional, publica, periodicamente, o Horizon Report, onde são reveladas tendências de uso de tecnologias digitais de informação e comunicação na educação, em diferentes níveis, do K-12 à universidade.

A edição de 2014 do Horizon Report, publicada em conjunto com a Educase Learning Initiative, traz as tendências na adoção das tecnologias digitais na Educação Superior nos próximos cinco anos.

O relatório está disponível para download, na versão original e até em português.


 

Tendências tecnológicas para o ensino superior no Brasil

Tendências, tecnológicas ou não, são tendências. 

Algumas se realizam nos prazos inicialmente pensados, outras como que se antecipam e, não raro, algumas morrem como tendências, até por conta do acelerado desenvolvimento das tecnologias, com uma obsolescência quase que imediata.

Há uns vinte e cinco anos atrás, um formato de videodisco, muito utilizado na educação a distância no Canadá, era uma tendência. Lembro-me de ter feito um curso com um professor da University of Calgary para aprender a criar (o que exigia um enorme investimento em equipamento e instalações) e utilizar videodiscos. 

Quem sequer ouve falar desses vídeodiscos hoje? 

Depois vieram o CD-Rom, o DVD e, mais recentemente, o blue-ray.

Há poucos anos, o uso do Second Life estava em alguma lista de tendências de uso de tecnologias na educação. Em quantas instituições de educação vemos hoje o Second Life utilizado? O jogo, que foi coqueluche, de maneira geral sequer é mencionado em listas de discussão em temas do uso educacional de tecnologias digitais.

Examinei, à luz da minha prática, uma lista (quadro à esquerda), elaborada pela Revista Veja a partir de um relatório da New Media Corporation, de tendências - a curto prazo - de tecnologia nas instituições de ensino superior. 

Assinalei (quadro à direita) aquilo que já acontece em  disciplinas sob a minha responsabilidade em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) na PUC Minas.

  

Brazilian Universities: A Horizon Project Regional Report


Em um estudo recentemente divulgado, o New Media Consortium, organização internacional sem fins lucrativos responsável pela publicação do NMC Horizon Project, apontou tendências de incorporação de (algumas) tecnologias digitais em instituições de ensino superior brasileiro nos próximos cinco anos.

Sabemos que nem sempre  tendências se tornam realidade, ao menos nos prazos inicialmente estabelecidos. Porém uma olhar atento sobre elas é sempre oportuno. Acontece ainda de tendências "morrerem" apenas tendências.



10.10.14

O ódio on-line

É inquestionável o poder de amplificação da internet. Coisas que, de maneira geral, sempre estiveram na vida de ao menos algumas pessoas, como pedofilia, furtos e manifestações de preconceitos de toda ordem, acabam ampliadas pelo potencial da internet. O que estaria geográfica e temporalmente restrito rompe as barreiras do tempo e do espaço.

Nos últimos anos, com a expansão do acesso à rede, o período das eleições no Brasil tem sido marcado por manifestações das mais diversas ordens na internet. As manifestações nas redes sociais que pretendem o ataque, a pessoas, a ideias, não poupam eleitores e candidatos.


Uma suposta anonímia absoluta - na verdade uma ilusão - parece às vezes provocar a disposição para as manifestações de racismo, xenofobia, homofobia e, até mesmo, de intolerância religiosa.


Matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo revela um aumento de mais de 80% no número de denúncias de crime de ódio cometidos na Web nesta eleição que ainda não acabou. As denúncias são encaminhadas à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos

Tudo isso é mais uma prova de que falta muito para sermos um povo educado para a cultura digital. Na verdade, falta educação não só para esta cultura.

Can We Auto-Correct Humanity?

9.10.14

Utilização de smartphone ganha espaço em Jornal de MG.


Pesquisa veiculada no Jornal O TEMPO, dia 08 de outubro apresenta perfil (recorte) dos estudantes universitários sobre a utilização do smartphones. Cabe atenção aos números relativos ao estudo; 61,5% dos alunos não anotam os conteúdos apresentados em sala de aula, 58% acessam seus aparelhos antes das provas, para armazenar arquivos acadêmicos 98% ainda prefere o computador e 50% dos entrevistados utilizam a nuvem, em especial o Dropbox. Destaca-se que 94,5% dos alunos possuem acesso à internet pelo smartphone. (Fonte: Rede Passei Direto).  Para incentivar o uso do smartphone existe no Brasil a ECC Rede social, que fomenta a utilização na educação básica. Esta ONG realizou uma pesquisa entre professores e relata que 33% entente a viabilidade no uso de vídeos e também 33% entende que é viável o uso de fotos, 47% dos professores já utilizaram o aparelho com seus alunos, destacando pesquisa na internet, gravação de vídeo e áudio, acesse estas  informações. Em 2007 já se pensava como inserir o celular no contexto educacional, com a  criação objetos de aprendizagem, em semelhança aos do RIVED


8.10.14

Experiência acadêmica com as redes sociais: um depoimento

Acredito sim que as redes sociais podem ser ferramentas utilizadas em favor da educação. Esta crença se deve a experiências positivas vividas por mim. Como exemplo, posso contar sobre a minha participação em uma disciplina de mestrado que aconteceu toda ela, online, através do facebook. Este foi utilizado como um ambiente de aprendizagem em substituição ao ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Era nossa sala de aula, com a interação necessária entre os atores do processo de ensino e aprendizagem e o local onde eram postadas as atividades desenvolvidas pelos alunos. Ali ocorriam as discussões (fórum), tanto com o grupo inteiro quanto com pequenos grupos inbox. Foi um exercício riquíssimo que exigiu muita colaboração e cooperação por parte de todos. Outro fato curioso que essa experiência trouxe, indo na contramão daqueles que acreditam que as redes sociais levam as pessoas a viverem num mundo de ilusão e se isolarem, foi ter possibilitado o início de novas relações que jamais aconteceriam se não fosse por ela. Continuei mantendo contato com pessoas que faziam parte do grupo e, atualmente participo de outra disciplina, agora com aulas presenciais, com um daqueles colegas. Foi uma metodologia nova, num espaço novo. Foi instigante, desafiador. Através de um site (http://www.facebook.com) e de um smartphone estive 24h em sala de aula, interagindo com colegas nos horários e locais mais inusitados e com o suporte em tempo quase que integral de um professor. Tendo a oportunidade de viver experiências deste tipo como aluna, certamente faz com que eu seja uma professora melhor preparada para práticas pedagógicas mais atrativas. Diante disso, concluo que é necessário que o professor passe por experiências como estas para que ele possa fazer uso das tecnologias e suas ferramentas com propriedade.

5.10.14

Digitalismo, ubiquidade e educação.

digitalismo aplicado ao ensino, o uso de objetos de aprendizagem como auxiliadores do ensino de ciências


TPACK e a formação docente

Na última aula conversamos sobre o TPACK! Acredito que os professores realmente devem utilizar o TPACK em suas atividades docentes. O vídeo faz uma breve revisão do que foi discutido.







Porém, apesar da necessidade da integração do TPACK nas salas de aula, penso que precisamos refletir sobre a formação de professores. Seja ela inicial ou continuada.
É preciso investir na formação dos professores, para que eles tenham todos os saberes necessários. Hoje, encontramos professores que infelizmente não dominam o saber curricular, quem dirá o pedagógico e muito menos o tecnológico. Isto é uma realidade que vem sendo descrita por alguns autores.  Bernardete Gatti, em diversos trabalhos destaca a possível crise que as licenciaturas estão enfrentando. 
Neste artigo especificamente, fala dos problemas existentes na licenciatura e na necessidade de se repensar em um novo currículo.
Desta forma, acredito que seja necessário pensar na formação continuada de professores para tecnologia.  Neste cenário, o Luís Paulo Mercado, destaca a necessidade da formação continuada para tecnologias.

Assim, para que a integração do TPACK seja realmente eficaz é preciso pensar na formação inicial e/ou continuada. Desta forma, podemos pensar em modificações necessárias para a educação. Começar pela formação docente é um caminho interessante!

3.10.14

A Monalisa e a WEB 1.0

Redes sociais e escola.Um debate

As redes sociais virtuais são espaços e momentos cotidianos na vida de muitas pessoas. Há alguns anos atrás, muitos de nós estávamos no Orkut, recém-encerrado depois de dez anos de vida. 

Hoje a explosão de usuários se dá no Facebook. Na rede de Mark Zuckerberg são tantos usuários que ela poderia ser um país, o "Facebuquistão".

Ao mesmo tempo em que alguns passam a integrar as redes sociais virtuais, outros as abandonam, ou simplesmente não mais buscam acesso a seus perfis nas redes. Essa é uma dinâmica natural das redes. esse ir e vir, ligar-se e desligar-se.

Para alguns estudiosos, para alguns meros palpiteiros, as redes sociais têm pouco ou nenhum sentido, porque não passam de espaço para o exercício do narcisismo, lugar onde impera uma certa superficialidade, elemento que provoca o distanciamento entre pessoas. Redes seriam uma ilusão. Por conta das redes sociais, as pessoas ficariam sozinhas no meio da multidão.

Para alguns desses críticos, quando a pessoa se ocupa em boa parte do tempo a olhar para a tela do smartphone, do tablet ou de qualquer computador seja, no contato virtual com outras pessoas, algumas conhecidas apenas pela rede, ela se torna cada vez mais individualista. Viveria em um mundo de ilusão. 

Mas seria de fato esse isolacionismo uma coisa da (pós)modernidade? Ou pessoas apenas têm mais um motivo, ou desculpa para se isolarem? 

As escolas, naturalmente, levam a sua atenção para esse fenômeno de comunicação que é, relativamente, recente. 


Alguns professores - possivelmente não muitos - escolhem usar redes sociais para contato com os estudantes, na perspectiva da aprendizagem



Outros professores se opõem a tal uso, afirmando não verem nele qualquer sentido pedagógico.  Acham que é coisa que afasta o aluno da aprendizagem, desvia sua atenção. De fato, o poder de atração das tecnologias digitais é enorme.

Redes sociais virtuais são, na escola, um tema controverso, um elemento provocador de polêmicas. Exatamente por isso elas devem ser objeto de uma reflexão. É o que está programado para o encontro da disciplina na próxima semana.

Como ponto de partida para o debate, um capítulo de livro.


Punya Mishra @ 21st Century Learning Conference, Hong Kong, 2012

Em 2012, Punya Mishra fez uma palestra na 21st Century Learning Conference, realizada em Hong Kong.

Dr. Punya Mishra é professor de Tecnologia Educacional na Michigan State University, onde dirige o Programa "Master of Arts in Educational Technology".

Introdução ao TPACK, por Punya Mishra

(Novo) app da disciplina

Outro app (aplicativo) para smartphone - rodando iOS ou Android - está disponível.
Este (novo) app foi criado, gratuitamente, no site iBuildApp.

Neste app foi possível incluir algumas funções que não eram possíveis no app criado no portal Fábrica de Aplicativos.

A criação do app gratuito tem algumas limitações, que não existem  nos planos pagos. Entretanto, ainda assim pode ser suficiente.

Para baixar o app no smatphone ou tablet é preciso utilizar um leitor de QRCode. Com o leitor instalado é só voltar a câmara do smartphone para o QRCode abaixo e permite a instalação do app.